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BECO DOS POETAS Nº 130 — 11/12/2025

Grandes textos, grandes poesias! Leiam, comentem, compartilhem!


Imagem criado com IA Midjourney
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AUTOR LUIZ PRIMATI


LUIZ PRIMATI é escritor de vários gêneros literários, no entanto, seu primeiro livro foi infantil: "REVOLUÇÃO NA MATA", publicado pela Amazon/2018. Depois escreveu romances, crônicas e contos. Hoje é editor na Valleti Books. Em março de 2023 lançou seu livro de Prosas Poéticas, "Melancolias Outonais" e o romance de suspense "Peter manda lembranças do paraíso" estará disponível em agosto de 2025.

ANJOS E DEMÔNIOS DENTRO DE MIM


Santo? Essa etiqueta nunca se colou em mim como uma segunda pele, e talvez nunca se cole – só o que nos observa de cima tem o mapa completo para isso. A vida nos remexe como folhas em um vento caprichoso, alterando-nos por pura urgência ou por um impulso quieto de nos tornarmos algo mais amplo, mais vivo.


Eu sei o estrago que causei com o que saiu da minha boca: palavras que se infiltram como umidade em rachaduras antigas, erodindo confiança e deixando cicatrizes que demoram a secar. Elas superam qualquer golpe físico porque se instalam no âmago, ecoando em loops solitários. Mas também liberei delas sementes de afeto – murmúrios de encorajamento que florescem em laços inesperados, onde a amizade se revela como o alicerce macio que sustenta o amor, transformando estranhos em confidentes que compartilham silêncios carregados de promessas.


A lição veio devagar, como um rio que contorna pedras: ferir alguém é convidar o reflexo dessa dor de volta, inevitável como o ciclo das marés. Aquela velha verdade paira – o agressor esquece o gesto, mas o ferido carrega o peso como uma sombra fiel. Por que insistir nessa troca, se o universo nos devolve tudo em dobro, tecendo causa em consequência? Por décadas, eu vivi nesse ritmo imposto pelo mundo, colecionando farpas que se acumulavam como poeira em cantos esquecidos. Mas o desconforto de magoar, me corroía por dentro, e desculpas sussurradas para mim mesmo soavam vazias, como sons em um quarto vazio.


Então, optei por um caminho diferente: em vez de arrepender-me após o fato, escolho o cuidado antes do ato. Não é infalível – o lado sombrio ainda me cutuca em dias ruins –, mas na maior parte do tempo, engulo as ofensas alheias como um gole de água turva, filtrando-as em lições que me fortalecem sem envenenar o ar ao redor. E essa escolha? Ela me inunda de uma serenidade que se alastra devagar, como raízes que se entrelaçam sob a terra, unindo corações em uma rede invisível de compreensão.


Aos amores que arranhei com descuidos verbais, sem um pedido formal de desculpas, na hora, eu digo agora com o peito aberto: me permita reparar isso, deixando que nossa conexão se refaça como um caminho de cascalho que se assenta após a chuva, mais firme e convidativo. Aos amigos, esses pilares quietos que ansiavam por uma palavra de apoio em meio ao caos, escutem isso: o que posso oferecer? Um ouvido atento, uma presença que transforma o peso em leveza compartilhada, florescendo o amor que nasce da amizade verdadeira. E à família, esse núcleo de raízes entrelaçadas, por cada momento que roubei com distrações, devolvo agora com olhares demorados e gestos que preenchem os vazios, cultivando o que nos torna um só.


A perfeição continua sendo um desejo distante, um horizonte que nos puxa adiante sem nos alcançar. Mas eu avanço nesse trajeto, tropeçando e ajustando o passo, sempre grato pela chance de habitar esse corpo, essa existência pulsante. Obrigado, Criador, por esse palco de contrastes, onde anjos e demônios se equilibram no pulso do que nos humaniza – um amor que se constrói devagar, amigo a amigo, ferida a ferida curada.


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AUTORA STELLA GASPAR


STELLA GASPAR é natural de João Pessoa - Paraíba. Pedagoga. Professora adjunta da Universidade Federal da Paraíba do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia. Mestre em Educação. Doutora em Educação. Pós-doutorado em Educação. Escritora e poetisa. Autora do livro “Um amor em poesias como uma Flor de Lótus”. Autora de livros técnicos e didáticos na área das Ciências Humanas. Coautora de várias antologias. Colunista do Blog da Editora Valleti Books. Colunista da Revista Internacional The Bard. Apaixonada pelas letras e livros, encontrou na poesia uma forma de expressar sentimentos. A força do amor e as flores são suas grandes inspirações.

A VIDA É TUDO E TANTO...


Vida, tudo que sentimos.

Vida, vivências e oportunidades.

Vida, perfume raro.

Vida, sol e calor.

Vida, abraços de chegadas e idas.

Vida, aprendendo a dançar entre flores e espinhos.

Vida, voos e pousos.

Vida, felicidade e luar.

Vida, dormindo e sonhando.

Vida, paz de dentro, paz e bem.

Vida, voz do coração.

Vida, a grande obra de arte.

Vida, é você...

Que faz a vida do meu viver!

 

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AUTOR ANDRÉ FERREIRA


ANDRÉ FERREIRA, 46 anos, solteiro, é natural de São Paulo, cidade onde vive até hoje. De religião cristã, André valoriza profundamente os ensinamentos de sua fé. Filho de Elza, uma paulistana determinada, e de Luís, um bon-vivant, André foi criado com amor e sabedoria por sua avó Maria, a melhor das avós. Apaixonado por atividades físicas, André também aprecia uma boa conversa, a leitura de livros enriquecedores, além de se encantar com a arte e a poesia.

MENINA MULHER


Ela vem em passos largos com

fragrância de uma flor, linda flor,

flor do campo cabelos longos e

negros como a noite ela vem

radiante, é uma mulher

deslumbrante e com toda sua

jovialidade ela chega sempre com

dúvidas, sempre com perguntas,

sempre com algo a dizer,

sempre com sede,

sempre com fome,

sempre com pressa,

pressa de viver a vida

e de viver as responsabilidades,

pois é menina nas brincadeiras

e mulher nas responsabilidades.


Mulher de compromisso,

mulher para casar de anel no dedo

e tudo, ah, se não fosse a minha

vontade é de tirar a máscara de

seus olhos e olhar bem no seu

íntimo e declarar o quanto a sua

beleza aguça o meu desejo, e o

quanto te quero mulher, porque

você arrebatou o meu coração

e despertou nele os desejos mais

impuros que vem dilacerando

minha alma e invadindo a

minha mente com essa nuvem de

quimera que me traz pensamentos

libidinosos, onde tenho a certeza

de que eu quero essa mulher de

corpinho lindo esculpido pelo

demônio e talhado para o amor.


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AUTORA ILZE MATOS


Ilze Maria de Almeida Matos nasceu em Caxias, Maranhão, terra de Gonçalves Dias, e é engenheira agrônoma, ex-bancária e poeta. Atualmente, mora em São Luís do Maranhão. Sempre teve na alma e no coração poesia, música e muitos sonhos. Acredita no amor e nas pessoas, convicta de que tudo pode mudar e de que o amor de Deus transforma vidas. É casada e mãe de três filhos. Sua trajetória começou no Rio de Janeiro, no Parque Guinle, onde, refletindo sobre a vida e observando as pessoas ao seu redor, começou a rabiscar no caderno tudo o que via. Ela é apaixonada pelo mar, pela lua, pelas estrelas, pelas montanhas, pela música e pela dança. Esses elementos são fontes de inspiração constante para sua poesia, e a cada um deles dedica uma admiração profunda. A poesia surge para ela de diversas formas: em conversas, risos e nos momentos do convívio diário, transformando o simples cotidiano em poesia. Gosta de escutar as pessoas e está sempre pronta para oferecer um conselho ou um aconchego a quem se aproxima dela. A escrita é uma forma de expressar os sentimentos guardados em seu coração, e ela vibra quando suas palavras tocam o coração de alguém. Escreve simplesmente para tocar corações. Sempre procurou algo a mais, algo que a tocasse profundamente, e a poesia é o que faz seu coração transbordar de lindos sentimentos, de maneira que todos possam compreender.

TERNURA EM CORES E PERFUMES


A alma que colore

tem um perfume

que alegra,

espalha encanto

e cores

com ternura.


No escuro da noite,

desenho estrelas coloridas

e perfumo com o doce de

pêssego;

a noite fica iluminada,

amavelmente adoçada.


E assim...

a noite termina,

com alma colorida,

doce,

repleta de encantos

das estrelas pintadas

de amarelo.

 

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AUTORA CÉLIA NUNES


Meu nome é CÉLIA, nasci em 8 de julho de 1961, em Sepetiba, Rio de Janeiro. Sou casada, tenho quatro filhos e oito netos. Sou aposentada como professora do Município de Itaguaí, formada em Letras (Português/Literatura) e pós-graduada em Educação de Jovens e Adultos. Trabalhei por muitos anos com projetos voltados para adultos no período noturno, em escolas infantis e bibliotecas. Foram anos que passaram como um sopro, pois fazia o que me trazia felicidade. Sou membro da Academia Itaguaiense de Letras, ocupando a cadeira número 2, cujo patrono é Machado de Assis. Publiquei os livros Retrato Poético, com poemas para adultos e crianças; Reflexões: 150 dias para mudar a sua vida, inspirado nos 150 salmos da Bíblia; e Quintal da Alma, uma coletânea de poemas e reflexões. Também participei de diversas antologias, coletâneas literárias, feiras literárias, festivais e concursos literários. Minha meta é disseminar a literatura, formar leitores e perpetuar minha escrita.

QUEM É CÉLIA?


Célia é uma pessoa simples

que sopra leve no vento,

bordando o dia de calma,

acalentando cada sentimento.


Traz nos olhos um jardim

onde a fé floresce inteira;

e na alma, um brilho doce

que transforma qualquer canseira.


Célia caminha serena,

mesmo quando a vida pesa;

tem nas mãos a poesia

e no coração, delicadeza.


É mulher que costura sonhos

com linha firme de esperança,

e que, mesmo em dias difíceis,

não perde sua confiança.


Seu nome é quase um canto,

é força, é flor, é luz que invade;

Célia é um encanto

é um poema em liberdade.

 

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AUTORA ZÉLIA OLIVEIRA


Natural de Fortuna/MA, reside em Caxias-MA, desde os 6 anos. É escritora, poetisa, antologista. Pós-graduada em Língua Portuguesa, pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Professora da rede pública municipal e estadual. Membro Imortal da Academia Interamericana de Escritores (cadeira 12, patronesse Jane Austen). No coração de Zélia, a poesia ocupa um lugar especial, gosta de escrever, afinal, a poesia traz leveza à vida. Publica no Recanto das Letras, participa com frequência de antologias poéticas, coletâneas, feiras e eventos literários. É organizadora e coautora do livro inspirador "Poetizando na Escola Raimunda Barbosa". Coautora do livro “Versificando a Vida”.

O PODER DO SORRISO


O sorriso disfarça a tristeza,

Camufla a dor,

Dribla o mau humor.

Nem sempre revela o estado interior.

Às vezes, a vida está um caos,

Mas você coloca um sorriso

E melhora o seu astral.


O sorriso tem um valor incalculável,

Tem o poder de encantar, animar;

Produz uma sensação de bem-estar

Na pessoa que o dá,

E no outro, pode encorajar.


Ah, o sorriso expressa nossos sentimentos

Sem nenhuma palavra proferir,

Ajuda a lidar com desapontamentos.

O sorriso é benéfico para nós e para os outros.

Vamos sorrir?


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AUTOR WAGNER PLANAS


Wagner Planas nasceu em 28 de maio de 1972, na capital paulista, estado de São Paulo. Membro da A.I.S.L.A — Academia Internacional Sênior de Letras e Artes entre outras academias brasileiras. Membro imortal da ALALS – Academia Letras Arttes Luso-Suíça com sede em Genebra. Eleito Membro Polimata 2023 da Editora Filos; Moção de Aplausos da Câmara Municipal de Mairinque pelo vereador Edicarlos da Padaria. Certificado do presidente da Câmara Municipal do Oliveira de Azemeis de Portugal. Autor de mais de 120 livros entre diversos temas literários, além de ser participante de 165 antologias através de seu nome ou de seus heterônimos.

O POETA E A VITÓRIA-RÉGIA


Era uma noite enluarada,

Quando o poeta foi ao rio,

E toda beleza descobriu,

Quando a vitória-régia se abriu.

 

Foi muita emoção,

Ele passou a sorrir,

Com o espelho da água a se formar,

A vitória-régia passou a amar.

 

Era linda e delicada,

Feita para ser amada,

E o poeta,

Tão cheio de emoção,

Entregou a alma à bela flor,

Junto com seu amor


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AUTORA LUCÉLIA SANTOS


LUCÉLIA SANTOS, natural de Itabuna-Bahia, escritora, poetisa, cronista, contista e antologista. Escreve desde os 13 anos. É autora do livro "O Amor vai te abraçar" e coautora em diversas coletâneas poéticas. Seu ponto forte na escrita é falar de amor e escrever poemas e minicontos infantis.

NOSSO AMOR NASCEU


Ah, meu amor! Esse olhar teu...

Meu rosto foi docemente beijado por ti

Versos nossos eu escrevi

No instante em que nosso amor nasceu.


Em teu abraço encontrei um alento

Tuas mãos segurando as minhas

Que antes viviam tão sozinhas

De vagar já não tinham mais tempo.


Ah, esse sorriso, como o sol radiante

Que de longe deslumbrava

Teus lábios de tanto amor queimava

Meu coração ardia naquele instante.


Em teu amor passei a morar

Juntou-se ao meu, uma só carne

Dispostos a sobreviver às tempestades

E somente a morte iria nos separar...


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AUTORA MARINALVA ALMADA


Marinalva Almada é diplomada em Letras Português / Literatura e com uma pós-graduação em Alfabetização e Letramento pelo CESC/UEMA. Encontrei no ensino a oportunidade de semear conhecimento e despertar amor pelas palavras. Sou professora nas redes públicas municipal e estadual. Tenho como missão transformar vidas por meio da educação e da leitura literária. Deleito-me com a boa música, a poesia, a natureza, os livros e as flores, elementos que refletem em mim uma personalidade multifacetada. Escrevo regularmente no Recanto das Letras, participo com frequência de concursos literários, antologias e feiras literárias. Em 2023, realizei o sonho de publicar pela Valleti Books o livro "Versificando a vida", juntamente com as amigas Cláudia Lima e Zélia Oliveira.


TRÂNSITO


Que bom seria se todos se comportassem com respeito e calma.

Que bom seria se a educação reinasse, imponente, sem pressa e sem estresse.

Que bom seria se todos respeitassem a sinalização, as regras e os pedestres e, principalmente, a vida.

Por isso, sugerimos algumas ações para um trânsito mais legal:

  • Respeite os limites de velocidade e use o cinto de segurança sempre.

  • Dê prioridade aos pedestres nas faixas.

  • Evite buzinar à toa; use o sinal de luz para comunicar.

  • Mantenha a calma, respire e seja educado com todos.

  • Fique atento aos ciclistas e compartilhe o espaço com respeito.

  • Use o transporte público ou alternativo, reduza o congestionamento.


Sem dúvida, essas pequenas mudanças fazem uma grande diferença, e se cada um fizer a sua parte, o trânsito pode se tornar bem mais agradável para todos.


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AUTOR RICK SOARES


Rick Soares, natural e residente em Recife/PE, tem 37 anos e descobriu sua paixão pela arte ainda na juventude, ao participar de peças teatrais amadoras em igrejas e escolas locais. Sua jornada no mundo literário ganhou destaque ao atuar como gerente técnico do quadro "RECITA-ME" na revista internacional The Bard, além de ter sido vice-presidente da revista digital Cronópolis Brasil e um dos organizadores da Copa Brasil de Poesia, promovida pela mesma publicação. Autodenominado aspirante a poeta, Rick começou a publicar seus poemas em 2014 no site Recanto das Letras, plataforma que o ajudou a descobrir e aprofundar seu apreço pela escrita. Atualmente, ele trabalha como assistente administrativo em um escritório de advocacia, equilibrando sua carreira profissional com a dedicação à literatura.

Entre suas participações em antologias, destacam-se:

  • "Quando a voz cala, a poesia fala", organizada por Fernando Raine;

  • "Taverna Poética - Entre o vinho Byroniano e o Ultrarromantismo Moderno", em homenagem ao poeta Álvares de Azevedo, pela Editora Versejar;

  • "Deixe-me Transbordar", pela Editora Valetti Books;

  • "1ª Edição da antologia Conto por Conto - Além do Túmulo", pela Valetti Books;

  • "Conto por Conto - Sentimento Maternal", pela Valetti Books.

Em janeiro de 2022, Rick lançou seu primeiro livro solo, "Só Ares Poéticos — ao vento", publicado pela Editora Valetti Books, marcando um marco significativo em sua trajetória criativa.


CINZA


Quando eu morrer, não minta por mim.

Não vista minha memória de branco,

se em vida usei tanto o cinza.

Não me faça santo em pedra,

se fui, muitas vezes, tempestade.


Se fui grosso, diga.

Se fui egoísta, fale.

Se falhei contigo, não esconda.

Não tape minhas feridas com flores

nem pinte de ouro meu silêncio.


Fui humano. E ser humano é ser falho.

Se fui bom, que se diga com justiça.

Mas se fui ausente, omisso, ingrato,

não me canonize no caixão.


Quero ser lembrado como fui:

imperfeito, confuso, real.

Com erros que doem e acertos que curam.

Com gestos que marcaram e outros que faltaram.

Com verdades que calei e mentiras que contei.


Porque só assim saberão

que fui alguém de carne e osso,

não um mito criado pela saudade,

uma lembrança inteira,

com tudo que fui

e tudo que falhei em ser.


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AUTORA SIMONE GONÇALVES


Simone Gonçalves, poetisa/escritora. Colaboradora no Blog da @valletibooks e presidente da Revista Cronópolis, sendo uma das organizadoras da Copa de Poesias. Lançou seu primeiro livro nesse ano de 2022: POESIAS AO LUAR - Confissões para a lua.

A DOR DA SAUDADE


Estou em conflito com meus pensamentos

Neste emaranhado de emoções

Onde perco-me

Em nossos instantes, dentro dos nossos momentos

Vivenciados numa época doce

Naquele tempo em que ainda nos amávamos...


Vejo-me em pedaços

Espalhados por todo canto

Onde acabo me perdendo

Por não ter mais o teu olhar

Dirigindo-me por estradas afora.


Já não tenho mais ideia de como prosseguir

Seguindo em frente... sorrindo

Não é possível viver sem sentir

Teu calor em minha pele

Tua companhia junto a mim

Como sobreviver sem ti...


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AUTORA ELOISE JANSEN


Sou ELOISE JANSEN, tenho 10 anos, gosto de dançar balé, estudar, brincar, fazer cálculos e escrever poesias. Tenho uma família linda, pais amorosos e dedicados e um irmãozinho maravilhoso, que é cavalheiro e me faz rir muito. Escrever poesias é uma terapia! Me faz sentir feliz e inspirada. Tenho o sonho de publicar meu livro de poesias.

A ÁRVORE DO MEU JARDIM 🌳

 

Como ela é gigante!

Muitas folhas têm

É bonita e bem cuidada

E frutos dá também.

 

Nela tem um balanço

Para eu me divertir

Tem espaço para tudo

Até para sorrir.

 

A árvore brotou flores

Todas de uma cor

Azul da cor do céu

E vermelho igual ao meu amor.

 

Um piquenique com minhas bonecas

Embaixo da árvore, posso fazer

Brincar com imaginação

E o resto é o lazer!


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AUTOR SIDNEI CAPELLA


Sidnei Capella, natural e residente em São Caetano do Sul — São Paulo, Graduado em Administração. Escrevendo e publicando poesias e contos nos cadernos semanais da Editora Valleti Books. Participou da II Copa de Poesias da revista Cronópolis, em janeiro de 2022. Escreve textos poéticos, contos e mensagens, grande parte dos seus textos é publicada na página do Instagram que administra. Utiliza a frase criada por ele: “Inspiração me leva a escrever sobre tudo, a inspiração vem de Deus, escrevo para o meu próximo, de modo a despertar sentimentos e mexer com suas emoções.”

CARIDADE


Sol que brilha a cada manhã,

Tristezas que se esvaem

Na bondade que nos traz.

A Santa Paz.


No olhar sereno e benevolente,

A caridade sempre presente.

Ampara as causas difíceis,

É força do coração valente.


Tem laços com a bondade,

Abriga o amor ao irmão.

Carrega a fraternidade,

Sempre pronta a estender a mão.


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AUTORA ROBERTA PEREIRA


Roberta M. F. Pereira nasceu em 1986 e cresceu na cidade de Brumado, interior da Bahia. É historiadora, tradutora, intérprete de Libras, professora e poetisa. Desde bem jovem, já demonstrava seu amor e dedicação à escrita, especialmente poesias. Tem suas poesias publicadas em diversas coletâneas e no site Recanto das Letras com o pseudônimo Betina. É autora do livro “Verdades de um Coração Ferido”.

QUEM SOU EU?


Não me vejo mais…

Não enxergo mais as flores, as cores, o brilho e o tempo

Me excluo, fujo das multidões e do ruído de tudo que existe além de mim e dos ecos do passado

 

Não me reconheço mais

Tudo parece diferente, divergente, incongruente, assim como as linhas que se emaranharam no passado distante

As marcas do choro, do desespero e da luta, tudo sendo registrado no meu corpo, mudaram a cada machucado que existiu em mim

 

Não sorriu mais

O riso se transformou em lágrimas, que encheram o Largo e me afogou

Os machucados foram profundos e se tornaram feridas que não se fecham mais, no entanto, ainda sangram…

 

Não me levanto mais

As minhas asas foram cortadas e costuradas para que eu não alçasse mais voo.

Mas o estranho em tudo isso é que vejo infinitos reflexos e imagens sobre mim, mas nenhum deles é o modelo ideal

 

Todos são espectros de alguma coisa, como um quebra-cabeça que se encaixa e faz meu verdadeiro eu aparecer…

 

Eu não existo mais

Só as peças desencaixadas, intrincadas e que não se cabem mais…



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