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REFLEXÕES Nº 174 — 24/08/2025

Máquina de escrever antiga
Imagem criada com a ferramenta de IA ChatGPT
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AUTOR LUIZ PRIMATI

IG: @luizprimati 

LUIZ PRIMATI é escritor de vários gêneros literários, no entanto, seu primeiro livro foi infantil: "REVOLUÇÃO NA MATA", publicado pela Amazon/2018. Depois escreveu romances, crônicas e contos. Hoje é editor na Valleti Books. Em março lançou seu livro de Prosas Poéticas, "Melancolias Outonais" e o romance de suspense "Peter manda lembranças do paraíso" estará disponível em julho de 2025.

A DIFÍCIL ARTE DE PERDOAR


Na minha caminhada pela vida, o perdão sempre se apresentou não como uma lição abstrata dos livros espíritas, mas como uma ferida aberta que precisei curar para seguir em frente. Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, nos fala que perdoar é um ato de caridade para com o próximo e para conosco mesmos, mas só entendi isso de verdade quando as dores do meu coração me forçaram a olhar para dentro. Hoje, reflito sobre como o perdão transformou minhas mágoas em degraus para a evolução da minha alma, inspirado pelos ensinamentos do Espiritismo que me guiaram nessa jornada.


Lembro-me vividamente da namorada que me deixou sem uma palavra de explicação. Foi como se o chão se abrisse sob meus pés. Passei anos remoendo o "por quê", questionando o que eu havia feito de errado, alimentando uma raiva misturada a uma tristeza profunda. Busquei respostas na bebida, amigos e até em relacionamentos vazios, mas nada preenchia o vazio. Foi só quando me aproximei da doutrina espírita que comecei a compreender a lei de causa e efeito: talvez aquela separação fosse uma oportunidade para eu aprender sobre o desapego e o amor-próprio. Perdoá-la não veio de uma hora para outra; foi um processo lento, de preces e meditações, onde visualizei que ela, assim como eu, era uma alma em aprendizado, carregando suas próprias bagagens de vidas passadas. Ao perdoá-la, libertei-me daquela prisão emocional. Hoje, vejo que aquela dor me tornou mais empático, capaz de amar de forma mais madura e livre.


Outra ferida profunda veio do meu pai, um homem ausente e preso ao vício do álcool, do jogo e fumo. Cresci sentindo sua falta não só física, mas emocional – as promessas não cumpridas, as noites de brigas, o silêncio que ecoava mais alto que qualquer palavra. Eu o julgava com severidade, carregando um ressentimento que envenenava minha própria vida. Só após seu desencarne, quando ele partiu para o plano espiritual, é que as peças começaram a se encaixar. Mediante estudos espíritas e palestras, entendi que ele também era um espírito em evolução, lutando contra "provas e expiações" que talvez viessem de encarnações anteriores. Emmanuel, nas psicografias de Chico Xavier, nos lembra que "perdoar é o remédio com que curamos as nossas próprias feridas". Foi isso que fiz: em uma prece sincera, conversei com seu espírito, expressando minha compreensão e liberando o perdão. Não foi fácil – chorei muito –, mas senti uma paz invadir meu ser, como se um peso fosse retirado dos meus ombros. Perdoá-lo me permitiu honrar sua memória não com raiva, mas com compaixão, e isso me ajudou a ser um pai melhor para meus próprios filhos, quebrando o ciclo de ausências.


Essas experiências me ensinaram que o perdão não é fraqueza, mas força espiritual. Ele exige humildade para reconhecer que todos estamos na grande escola da reencarnação, cometendo erros e buscando reparação. Perdoar a mim mesmo também foi crucial: por demorar tanto a entender, por nutrir mágoas que me atrasaram. Mas, como o Cristo nos ensinou, "perdoai para ser perdoado". Hoje, pratico o perdão diariamente, em pequenas atitudes, e sinto minha alma mais leve, mais alinhada com o amor universal.


Que essa reflexão sirva de lembrete para mim e para quem a lê: o perdão é a chave para a verdadeira liberdade espiritual. Ele nos eleva, nos renova e nos aproxima da luz divina.


E você, que mágoas ainda carrega que poderiam ser transformadas em aprendizado e libertação?

 

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AUTORA STELLA_GASPAR

IG: @stella_maria_gaspar 

STELLA GASPAR é natural de João Pessoa - Paraíba. Pedagoga. Professora adjunta da Universidade Federal da Paraíba do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia. Mestre em Educação. Doutora em Educação. Pós-doutorado em Educação. Escritora e poetisa. Autora do livro “Um amor em poesias como uma Flor de Lótus”. Autora de livros Técnicos e Didáticos na área das Ciências Humanas. Coautora de várias Antologias. Colunista do Blog da Editora Valleti Books. Colunista da Revista Internacional The Bard. Apaixonada pelas letras e livros, encontrou na poesia uma forma de expressar sentimentos. A força do amor e as flores são suas grandes inspirações.

SIMPLESMENTE GRANDES ALEGRIAS


Aproveitar a vida vale a pena. Perceba e aproveite as coisas simples que podem trazer alegrias. Apesar das contradições e negatividades, frustrações são aspectos inevitáveis.


A paixão se tornando em amor torna a vida mais atraente, pois os problemas passam, acabam de alguma maneira solucionados, tudo é uma questão de tempo.


Um bom dia, uma palavra quentinha são tão simples quanto o efeito de um chá de camomila. Não espere grandes gestos para se sentir bem ou alegre, tem situações e comportamentos que são contagiantes, espalhando alegrias ao nosso redor.


As simplicidades diárias, como passear cedinho com o nosso pet, molhar as plantas na varanda ou jardim, olhar para o céu e agradecer, imaginar que a cada minuto uma criança sorria e um abraço amigo pode estar sendo dado.

Aproveitar a simplicidade da vida, do nosso viver, oportuniza a conexão com a nossa essência, atraindo a companhia da felicidade, das alegrias.


Vamos dizer: “espera aí”! Não vou me estressar, vai embora o mau-humor. — Eu tenho energias para tornar o simples em algo bonito e superior.


As inspirações sempre estão por perto; a luz do sol entrando em nossa sala, um arco-íris de beleza mil, um cheiro de manjericão plantado por você, há muitas formas de sentir alegrias, advindas da simplicidade.


A simplicidade tem humildade e sensibilidade. Escolha qualidade em vez de quantidade, dê importância ao que realmente importa.


Viver é uma arte. Viver na simplicidade é uma arte de perceber, sentir com profundidade e agradecer às coisas que dão sentido à nossa vida, aquecendo nossos dias e acariciando nossos corações!


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AUTOR ANDRÉ FERREIRA

IG: @andréluis253

ANDRÉ FERREIRA, 46 anos, solteiro, é natural de São Paulo, cidade onde vive até hoje. De religião cristã, André valoriza profundamente os ensinamentos de sua fé. Filho de Elza, uma paulistana determinada, e de Luís, um bon-vivant, André foi criado com amor e sabedoria por sua avó Maria, a melhor das avós. Apaixonado por atividades físicas, André também aprecia uma boa conversa, a leitura de livros enriquecedores, além de se encantar com a arte e a poesia.

DE OLHOS VENDADOS


Enquanto eles desviam

bilhões a saúde pública

está vivendo um caos

com a falta de estrutura

para os profissionais

e com a demora na

realização de exames

de alta complexidade

e com péssimo atendimento

oferecido a população.


Enquanto eles desviam

bilhões, falta um

investimento significativo

na educação que nas

últimas décadas retrocedeu,

além da violência gratuita

praticada pelos próprios

alunos dentro e fora das

escolas, com isso,

os professores se

transformaram em

reféns do medo.


Enquanto eles desviam

bilhões a violência avança

nos faróis, nas calçadas

e até em casa, tem a

gangue da pedrada,

o assalto a mão

armada e o feminicídio

praticado pelas mãos inescrupulosas de homens

que se sentem dono

das mulheres e não

entendem que não é não.


Enquanto os corruptos

e os corruptores desviam

bilhões, o povo brasileiro

sofre com a alta dos preços

nas prateleiras dos

supermercados

e com isso o cidadão

sobrevive sem comida

no prato e os aposentados

continuam contando

centavo por centavo

para comprar os

nossos remédios.

 

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AUTORA KENIA PAULI

IG: @keniamariapaulimachado

Olá, eu sou a KENIA MARIA PAULI. Nasci em Colatina ES, mas já venho desbravando o mundo por duas décadas. Hoje, nesse atual momento moro na Inglaterra. E trabalho de forma que facilito e auxilio a conscientização nos sistemas. Sistemas esses, em que nós, de alguma forma nos relacionamos, quer seja de forma ativa ou passiva. Sou Conscientizadora Sistêmica. Escritora há dois anos com três co-autorias: "LEGADO - O VALOR DE UMA VIDA vol 3", "SEMENTES DE PAZ", "O PODER DA VOZ FEMININA NA LITERATURA". No final de 2024 lancei meu primeiro livro "INESQUECÍVEIS SÃO AS MARCAS QUE CARREGO EM MIM", pela editora Valleti Books; em março de 2025, mais dois lançamentos: "CRÔNICAS PARA MELHOR VIVER" e "CUIDANDO DE SI PARA CUIDAR DOS OUTROS", ambos pela editora Valleti Books. Também atuo como Consteladora Familiar, Palestrante Internacional, Hipnoterapeuta clinica, Coach sistêmica, Título renomado como terapeuta internacional pela ABRATH (Associação Brasileira de Terapeutas). Sou graduada em Gestão Comercial e efetuei várias mentorias e cursos que me ajudaram nessa linda jornada.

O PESO DAS PEQUENAS COISAS


Às vezes, não é o grande acontecimento que transforma a vida, mas o modo como olhamos para as pequenas coisas.


A xícara de café esquecida sobre a mesa, a mensagem que nunca foi respondida, o abraço que não demos quando havia tempo. São fragmentos do cotidiano, quase invisíveis, mas que insistem em voltar quando a noite se alonga e o silêncio nos cerca.


Vivemos correndo, como se a vida estivesse sempre dois passos à frente de nós. E, na pressa, deixamos escapar a beleza de um instante simples: o riso de alguém que amamos, o pôr do sol que se apaga sem pedir licença, a brisa leve que atravessa a janela.


Talvez equilíbrio e amor não sejam feitos de grandes declarações, mas da coragem de estar inteiro em cada momento. Amar, afinal, é oferecer presença, e equilíbrio é aceitar que não temos controle sobre tudo, apenas a possibilidade de escolher como caminhar.


No fim, a vida não nos cobra perfeição. Ela nos pede presença.


E a presença é o que transforma o agora em eternidade.


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AUTORA ILZE MATOS

IG: @ilzepoesias

ILZE MARIA DE ALMEIDA MATOS nasceu em Caxias, Maranhão, terra de Gonçalves Dias, e é engenheira agrônoma, ex-bancária e poeta. Atualmente, mora em São Luís do Maranhão. Sempre teve na alma e no coração poesia, música e muitos sonhos. Acredita no amor e nas pessoas, convicta de que tudo pode mudar e de que o amor de Deus transforma vidas. É casada e mãe de três filhos. Sua trajetória começou no Rio de Janeiro, no Parque Guinle, onde, refletindo sobre a vida e observando as pessoas ao seu redor, começou a rabiscar no caderno tudo o que via. Ela é apaixonada pelo mar, pela lua, pelas estrelas, pelas montanhas, pela música e pela dança. Esses elementos são fontes de inspiração constante para sua poesia, e a cada um deles dedica uma admiração profunda. A poesia surge para ela de diversas formas: em conversas, risos e nos momentos do convívio diário, transformando o simples cotidiano em poesia. Gosta de escutar as pessoas e está sempre pronta para oferecer um conselho ou um aconchego a quem se aproxima dela. A escrita é uma forma de expressar os sentimentos guardados em seu coração, e ela vibra quando suas palavras tocam o coração de alguém. Escreve simplesmente para tocar corações. Sempre procurou algo a mais, algo que a tocasse profundamente, e a poesia é o que faz seu coração transbordar de lindos sentimentos, de maneira que todos possam compreender.


NOITE DE ESTRELINHAS


Essa noite,

sem lua cheia,

tá sem brilho.


Só vejo as estrelinhas,

entre linhas que brilham no céu,

para iluminar

a lua escondida.


O coração da gente

às vezes fica assim,

escondido

e sem brilho,

até aparecer

borboletas coloridas

que alegram

seu dia

com luz

e sabedoria,

fazendo a caixinha de sonhos

voltar a brilhar

de esperança

e amor.


Então, a alegria chega,

e a saudade voa

para longe,

deixando o coração leve, livre,

cheio de sorrisos e afetos.

 

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AUTOR WAGNER PLANAS

IG: @sitedasletras

WAGNER PLANAS é nascido em 28 de maio de 1972, na Capital Paulista, estado de São Paulo, Membro da A.I.S.L.A — Academia Internacional Sênior de Letras e Artes entre outras academias brasileiras. Membro imortal da ALALS – Academia Letras Arttes Luso-Suiça com sede em Genebra. Eleito Membro Polimata 2023 da Editora Filos; Moção de Aplausos da Câmara Municipal de Mairinque pelo vereador Edicarlos da Padaria. Certificado do presidente da Câmara Municipal do Oliveira de Azemeis de Portugal. Autor de mais de 120 livros entre diversos temas literários, além de ser participante de 165 Antologias através de seu nome ou de seus heterônimos.

SIMBIOSE


Eu não sou o homem aranha,

Para carregar a simbiose,

Sou uma simples pessoa,

Carregando a minha artrose,

Joelhos muito ruins,

Que parecem que têm cirrose,

A base de remédios,

A mente com esclerose,

A base de remédios,

Vivendo de dose em dose.


A vida não tem perfeições,

Carregamos no peito as marcas,

As rejeições,

Momentos de dores,

Almas de solidões,

Sentimentos vagam sozinhos pelas noites,

Amargando as desilusões,

Sim, esse sou eu.


Mas desistir nunca foi uma opção,

Ainda carrego a paz,

Diante de tanta solidão,

A fé no sagrado me deixa em pé,

Mesmo machucando o coração,

Pois na fé inabalável,

Eu vivo com compaixão,

E quando tudo isso não for mais eu,

Então, não existe uma única razão,

Para poder escrever... Eu vivi para amar.


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AUTORA MARINALVA ALMADA

IG: @marinalva.almada

Marinalva Almada é diplomada em Letras Português / Literatura e com uma pós-graduação em Alfabetização e Letramento pelo CESC/UEMA, encontrei no ensino a oportunidade de semear conhecimento e despertar amor pelas palavras. Sou professora nas redes públicas municipal e estadual. Tenho como missão transformar vidas através da educação e da leitura literária. Deleito-me com a boa música, a poesia, a natureza, os livros e as flores, elementos que refletem em mim uma personalidade multifacetada. Escrevo regularmente no Recanto das Letras, participo com frequência de concursos literários, antologias e feiras literárias. Em 2023, realizei o sonho de publicar pela Valleti Books o livro Versificando a vida, juntamente com as amigas Cláudia Lima e Zélia Oliveira.

AGOSTO


Haja calor!

Água, por favor!

Minha cidade está um forno. O sol a pino, a poeira dançando no ar, o vento quente soprando sem parar, a fumaça sem cessar. Só Deus pode ter piedade da gente.

Quem tem ar condicionado é um felizardo, não é?

Se puder, leve seu ventilador para onde for.

É incrível como a cada ano aumenta o calor. E, por favor, minha gente, pare de fazer queimadas! Precisamos de um pouco de alívio nesse calor insuportável.

Água de coco, por favor!

Um suco, por favor!

Um pouco de sombra, um pouco de brisa, um banho no riacho, um banho no chuveiro para podermos sobreviver a esse agosto abrasador.


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AUTORA ARLÉTE CREAZZO

IG: @arletecreazzo 

ARLÉTE CREAZZO (1965), nasceu e cresceu em Jundiaí, interior de São Paulo, onde reside até hoje. Formou-se no antigo Magistério, tornando-se professora primária. Sempre participou de eventos ligados à arte. Na década de 80 fez parte do grupo TER – Teatro Estudantil Rosa, por 5 anos. Também na década de 80, participou do coral Som e Arte por 4 anos. Sempre gostou de escrever, limitando-se às redações escolares na época estudantil. No professorado, costumava escrever os textos de quase todos, para o jornal da escola. Divide seu tempo entre ser mãe, esposa, avó, a empresa de móveis onde trabalha com o marido, o curso de teatro da Práxis - Religarte, e a paixão pela escrita. Gosta de escrever poemas também, mas crônicas têm sido sua atividade principal, onde são publicadas todo domingo, no grupo “Você é o que Escreve”. Escrever sempre foi um hobby, mas tem o sonho de publicar um livro, adulto ou infantil.

SONHAR, REALIZAR E AGRADECER


Desde cedo passamos a ter nossos sonhos. Sonhamos com a festa de aniversário, uma viagem em família, a chegada da professora nova, os presentes de Natal.


Esses pequenos sonhos dão cor à nossa vida e nos mostram que temos a capacidade de imaginar além do presente.


Cada pequeno sonho realizado transforma-se em uma grande conquista.


Com o passar do tempo, nossos sonhos vão se transformando. Passamos a desejar a conclusão do ensino superior, uma profissão, o casamento, a casa própria, os filhos.


Com a maturidade, percebemos que a realização de um sonho não depende apenas da sorte, mas também do esforço e da dedicação.


Não basta ter um objetivo: é preciso batalhar para conquistá-lo.


E cada sonho realizado traz a certeza de que o empenho valeu a pena.


Mas há também conquistas que nem sequer sonhamos.


Conhecer um grande amigo, viajar para um lugar que nunca pensamos visitar, descobrir uma nova profissão… São sonhos que se realizam mesmo sem terem sido sonhados.


Sonhar é preciso; batalhar para transformar o sonho em realidade é necessário; agradecer pelas conquistas é essencial.


A gratidão nos lembra do caminho percorrido para alcançar os grandes sonhos e das alegrias contidas nas pequenas vitórias.


Na vida, é fundamental sonhar para dar sentido e esperança, realizar para experimentar a alegria da conquista e agradecer para nos mantermos conectados à vida e compreendermos que ela sempre vai além dos nossos sonhos.


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AUTORA ZÉLIA OLIVEIRA

IG: @zeliamel25

ZÉLIA OLIVEIRA é natural de Fortuna/MA, reside em Caxias-MA, desde os 6 anos. É escritora, poetisa, antologista. Pós-graduada em Língua Portuguesa, pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Professora da rede pública municipal e estadual. Membro Imortal da Academia Interamericana de Escritores (cadeira 12, patronesse Jane Austen). No coração de Zélia, a poesia ocupa um lugar especial, gosta de escrever, afinal, a poesia traz leveza à vida. Publica no Recanto das Letras, participa com frequência de antologias poéticas, coletâneas, feiras e eventos literários. É organizadora e coautora do livro inspirador "Poetizando na Escola Raimunda Barbosa". Coautora do livro “Versificando a Vida”.

O VOO DA VIDA


Chegada

Alegrias

Felicidades


Partida

Dor

Saudades


A vida é breve,

Como a brisa que passa

E logo parte.


Passa rapidamente,

Como o voo de um pássaro

Que bate as asas

E some na imensidão do espaço.


Ame a vida,

Valorize essa dádiva,

Vivendo cada instante

Com doçura e amor

Porque a vida é um sopro

E a partida,

Um oceano de dor.


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AUTOR LUIZ FELIPE AMIL

IG: @luizz_felipe_escritor

Luiz Felipe de Lima mais conhecido por Luiz Felipe Amil nasceu no dia 22 de abril de 2005, é um escritor natural da cidade de Santarém no estado do Pará. No ano de 2022, Luiz Felipe participou de uma Antologia Poética de sua cidade chamada TERCEIRO ENCONTRO, daí Luiz passou a escrever seus próprios livros e à colocá-los pra fora da gaveta. Ele é o autor dos livros ÉBRIO DE TANTA POESIA (Kindle, 2023) e CHUVAS DE INSPIRAÇÃO (Kindle, 2023). Conhecido por escrever sonetos clássicos, contos, crônicas, seu estilo contemporâneo varia entre o clássico e o verso livre. É membro de duas academias literárias: Academia de Letras, Ciências e Artes da Amazônia Brasileira (ALCAAB) cadeira número 37 do patrono Olavo Bilac, e da Academia Internacional de Literatura Brasileira.

PARA ONDE VÃO OS CORAÇÕES PARTIDOS?


Quando uma relação da água para o vinho muda, pode doer muito, mas vai doer mais se a pessoa que tem amor pela outra pessoa que não sente o mesmo por ela continuar insistindo em algo que não se pode ser consumido. Dói ser trocado e não ser valorizado pela pessoa que amamos, mas existe uma forma de como usarmos uma verdadeira arma de guerra contra todo esse furacão. Como podemos solucionar isso? A forma de reagir a tudo isso é um meio de como você vai lidar no decorrer da situação muito delicada. As feridas só são cicatrizadas se deixarmos o tempo passar sobre o arranhão, se continuarmos passando a mão na mesma ferida, essa ferida continuará sangrando.


Se você é daqueles que escreve cartas ou manda mensagens, rasgue, apague tudo. Quanto menos ter a lembrança da desejada pessoa em sua memória, melhor. Para onde vão os corações partidos? Disso eu não tenho certeza, mas sei dizer que um novo destino, esse coração quando cicatrizado, pode outras linhas, escrever. Quando um coração está cansado de sofrer, ele tenta quebrantar-se. No início, um coração triturado vive procurando soluções em um labirinto chamado Expectativas Frustradas e Saudade Inconformada. O verdadeiro destino dos corações partidos talvez seja encontrar um novo sentido nas ruínas do passado, emergindo, assim, não apenas como lembranças, mas como testemunhas de um amor que, mesmo quebrado, ainda pulsa como o fogo do amor verdadeiro que arde.


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AUTORA LILA LEITE

IG: @leite_lila

ELIANA ROCHA, da cidade de Brumado, interior da Bahia. Licenciada em Letras Vernáculas pela UNEB - Universidade do Estado da Bahia; Pós-graduada em Psicopedagogia, pela FACINTER - Faculdade Internacional de Curitiba. Professora aposentada, atualmente Coordenadora da Escola Particular "O Pequeno Príncipe" - Brumado.

A DOCE INFÂNCIA


Tempos bons, madrugadas de aventuras. Saíamos antes que o Sol se despertasse, quando as gotas de orvalho ainda beijavam nossa pele. A felicidade era tudo o que buscávamos.


Subíamos serras, atravessávamos riachos, parando às vezes nas águas cristalinas. Onde nossa liberdade dançava com o vento e nosso riso se espalhava pelo ar, até escutarmos nosso eco.


Nas mochilas, aroma de café e farofa se misturavam e a melhor hora era a do lanche compartilhado.


Sonhos pequenos, porém, grandes para nós. Sonhávamos andar de avião, só para ter a sensação de estarmos voando, como as aves que se escondiam nas nuvens.

Trilhávamos quilômetros até chegar ao nosso destino: Riachão. Não. Não era um riacho grande. Mas, o lugar onde nasceram nossos avós. Lá, podíamos sonhar acordados. Acampados entre cantos e risos.


Subíamos nas árvores para colher frutas fresquinhas. Cantávamos cantigas de roda, jogando versos para nós mesmos.


No piquenique, dividíamos os lanches, os sonhos e nossas vontades. Deitados nas gramas molhadas, dormíamos leves. E, já na volta, planejávamos novas aventuras. Pois viver era isso: simples, inocente e moldado pela natureza.


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AUTORA CÉLIA NUNES

IG: @escritora_celianunes

Meu nome é CÉLIA, nasci em 8 de julho de 1961, em Sepetiba, Rio de Janeiro. Sou casada, tenho quatro filhos e oito netos. Sou aposentada como professora do Município de Itaguaí, formada em Letras (Português/Literatura) e pós-graduada em Educação de Jovens e Adultos. Trabalhei por muitos anos com projetos voltados para adultos no período noturno, em escolas infantis e bibliotecas. Foram anos que passaram como um sopro, pois fazia o que me trazia felicidade. Sou membro da Academia Itaguaiense de Letras, ocupando a cadeira número 2, cujo patrono é Machado de Assis. Publiquei os livros Retrato Poético, com poemas para adultos e crianças; Reflexões: 150 dias para mudar a sua vida, inspirado nos 150 salmos da Bíblia; e Quintal da Alma, uma coletânea de poemas e reflexões. Também participei de diversas antologias, coletâneas literárias, feiras literárias, festivais e concursos literários. Minha meta é disseminar a literatura, formar leitores e perpetuar minha escrita.

NA ESTAÇÃO DO TREM


A estação do trem

Parece tão grande e espaçosa

Te procuro com olhos compridos

Cadê você?

Pergunto com a mente esperançosa

Será que ainda está dentro do trem?

Lá vem o trem sacolejando

Fazendo barulho e apitando

Ando para lá e para cá

O trem para

Corro a te procurar entre a multidão

Haja coração!

Procuro daqui e dali

Cadê você?

Após procurar entre as pessoas

Constato que você ainda não chegou

Deve vir em outro trem, penso

Olho o relógio

Estou adiantada

Ainda falta muito para a hora marcada

Continuo andando para lá e para cá

Após um tempo

Apita um novo trem

Dessa vez você vem

Corro para frente da porta

O trem para

O coração dispara

Você desce com um salto

Abro os braços e te abraço

Meu coração fica em sobressalto! A alegria é plena

Te esperar valeu a pena!



1 comentário


Kenia Pauli
Kenia Pauli
24 de ago.

Parabéns a todos pelas reflexões!

Que cada pensamento compartilhado seja uma semente de aprendizado, crescimento e inspiração.

Que possamos seguir juntos, aprendendo uns com os outros e fortalecendo nossos caminhos com sabedoria e união. 🌿💡

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