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Foto do escritorLuiz Primati

CRIATURAS NOTÍVAGA(S) Nº 11 — 25/05/2022

Mais um conto de Carlos Palmito. Agora três amigos se metem numa aventura de drogas e música eletrônica. As feras noturnas são reais? Ou apenas efeito alucinógeno?


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https://www.facebook.com/jodi.childs.9/posts/10158855973562399

Lucy in the Sky with Diamonds


por Carlos Palmito


— Adesivo? — perguntou Ricardo incrédulo a examinar um pedacinho minúsculo de papel que tinha como único enfeite uma rosa, mais negra que as profundezas oceânicas.


— Sim, mano, adesivo, doce, papel, quadrado! — a excitação de Rui aumentava a cada palavra proferida. — Ácidos pá, ácidos, esta noite vamos ver até o gato de Cheshire!


— O gato de quem?


Passando a língua pela cola da mortalha, Rafael começou habilmente a enrolar um cigarro; levou-o à boca, deu um travo prolongado e desviou o olhar para Ricardo.


— Essa até eu sei — fez uma pausa para novo bafo. — É o gato da Alice.


— E vamos ver o gato da gaja da mercearia porquê? — voltou o rapaz dos olhos, avelã, confuso.


Rui e Rafael entreolharam-se coniventemente, rebentando numa estridente gargalhada que ressoou pelo pequeno cubículo a tresandar a tabaco em que se encontravam.


Ricardo encolheu os ombros, ainda baralhado, contudo, desatou também a rir, assim era a amizade deles, um coro expressado e bradado aos céus, gargalhadas infinitas, devaneios pessoais partilhados, alheios do resto da população, do mundo, da noite, para o loiro, o moreno e o ruivo, tudo residia no momento.


— Esquece o gato, vá — enunciou Rui, prendendo o cabelo com uma fita amarela. — Vamos embora senão chegamos tarde.


— Querem que leve vinho? — indagou o arruivado de olhos castanhos.


— Não, esquece isso Ricardo — proferiu o loiro, passando os dedos no cabelo, enquanto esborrachava os restos mortais da nicotina amortalhada num cinzeiro. — Com estes doces — apontou para os papelinhos — é melhor bebermos apenas aquela coisa estranha a que chamam água.


Minutos depois estavam a desligar a luz, trancar a porta, entregues a Nix, a deusa da noite, senhora dona da escuridão notívaga, amante dos poetas, dos românticos e dos suicidas, a Rainha sem coroa de todos estes seres que deambulam pela cidade do pecado.


Caminharam lado a lado, iluminados por Selena, a lua, filha de Hipérion e Teia, sem pressas nem correrias, sentindo o vento gelado arrepiar-lhes os poros, inalando a decadência da cidade que tanto lhes dava perfumes afrodisíacos como o nauseabundo bálsamo de vómito e excremento.


Demoraram vinte minutos a chegar à ponte. Encostaram-se nas grades de proteção, fascinados com a inexistência de trânsito, ninguém parecia querer vir para a cidade, e ninguém tinha interesse em partir, uma prisão perfeita para almas num purgatório burlesco, animais atirados para o lixo de uma deidade desprezada.


Nesse instante uma coruja suspendeu o silêncio do luar. Lá em baixo, junto ao rio, viam-se luzes, pescadores noturnos em busca da sua mais suculenta presa, os tabuleiros da ponte nova continuavam em solidão, o vento entrou em euforia, correndo como um louco, e as estrelas brilhavam gelidamente.


Rafael puxou o capuz da camisola branca para cima, escondendo a sua enorme guedelha loira, tirou uma mortalha para enrolar um novo cigarro, poderia estar no centro de um tornado, no núcleo absoluto da ira do deus ventoso, e mesmo assim conseguiria produzir um cigarro na perfeição.


Pequenos truques que aprendeu durante a sua vida na rua; foi obrigado a adaptar-se, sobreviver, nutrir-se no lixo, alimentar-se de desperdícios e acender cigarros no ponto zero de um holocausto nuclear.


Mal a nicotina foi incendiada, e o fumo penetrou impiedosamente nos pulmões do rapaz da camisola branca. Reiniciaram a caminhada ao longo do rio, que se mantinha na sua direita e corria em direção ao precipício no fim do mundo, para lá das muralhas da Babilónia.


Quase meia hora após, já ouviam o som da festa, as vibrações da música eletrónica a eclodir na noite, aceleraram a passada, o universo não aguarda pelos lentos e enfermos.


Finalmente pararam; na sua frente tinham o armazém da fábrica de papel, a última fronteira que os separava da ‘rave’, a sedução noturna, a pera tombada à espera de ser penetrada pelos vermes em busca dos fluidos imorais da sua existência.


Rui pegou nos três papelinhos. O ornamento negro no centro dos mesmos parecia querer sugá-los, pegá-los e aprisioná-los no vazio cósmico, a lua brilhava, o vento uivava entre as vedações e o lixo voluteava na terra de ninguém.


— Hora de irmos tomar chá com o chapeleiro louco — deu um papel a cada um dos amigos, o seu colocou debaixo da língua. — Vamos entrar no mundo da “persistência da memória”, visitar a mente de Dali. Brindemos, irmãos de armas, sem vinho nem amargura.


— Sem amargura, mas esta porra amarga! — reclamou Ricardo fazendo uma careta. — E ainda têm a coragem de chamar doce a isto? — desatou a rir.


Abriram a porta, sentindo de imediato o choque da vibração musical, dos milhares de decibéis que corriam livremente entre quatro paredes.


Ricardo olhou para cima antes de se permitir entrar. No alto a lua brilhava, redonda como sempre, uma divindade contemplativa, a eterna testemunha de juras de amor e infidelidades poéticas.


Uma vez nas entranhas da ruína, foram engolidos pelo espesso odor de suor e tabaco. Ao fundo, atrás da mesa do DJ, uma rosa negra brilhava na totalidade da parede, salientando toda a sua beleza sempre que a luz negra incidia sobre ela.


Misturaram-se com a multidão, com a juventude perdida da terra de “Peter Pan”, as fadas a lançar o seu pó estelar engolido pelas narinas glutonas dos meninos insaciáveis.


Camuflaram-se, começaram a mexer os corpos ao ritmo vertiginoso da melodia que irrompia das majestosas colunas, gritos na noite, distorções eletrónicas de utopias longínquas, corpos transpirados de desconhecidos a roçar intimamente uns nos outros.


Enquanto isso o líquido que impregnava o papel, o qual se encontrava debaixo das línguas, começava a percorrer os seus corpos em busca do cérebro, a criar mais e mais ligações elétricas entre os neurónios, a abrir-lhes as portas da perceção.


Subitamente Rui deu um toque suave no ombro de Ricardo, e apontou-lhe com os olhos verdes para uma rapariga que dançava a não mais que quinze passos deles, de rabo e seios firmes como rochas, cabelo entrançado, ruivo, cor de fogo.


— É tua irmã? — perguntou a rir, apontando para o cabelo. — Ou será a tua cara-metade? Como seriam os vossos filhos?


— Os nossos filhos, seriam prisioneiros de um preservativo interestelar — irrompeu Ricardo numa gargalhada abafada pela cadência musical elevada ao extremo da resistência auditiva.


Nesse exato momento, vindo do nada apareceu Rafael a correr, ainda com o capuz branco a esconder-lhe os cabelos loiros.


— Vamos montar os cavalos, pessoal.


— Quais cava… — Rui não conseguiu terminar a pergunta, pois nesse preciso instante, o loiro saltou no vazio, caindo em cima do acompanhante de bruxas ruivas.


Cravou-lhe os dedos da mão direita no cabelo, qual crina graciosa de um cavalo celestial, e com a esquerda deu-lhe uma palmada nas costelas, incitando dessa forma o corcel a uma galopada em direção a lugar nenhum.


Rui e Ricardo explodiram numa gargalhada cósmica, a contemplarem o cavaleiro de Artur montado na garupa de um samurai irritado, pensando ser um equídeo alado, talvez até mesmo a personificação de Pégaso.


Ao lado do protetor de ruivas, cavalo de uma constelação celestial, samurai de tempos remotos, o cabelo da feiticeira incendiou em fogo-fátuo, os olhos faiscaram estalactites, os lábios grossos abriram-se num buraco negro capaz de engolir o próprio universo, numa implosão sem precedentes.


— Que pensam que estão a fazer? — berrou ela, com as labaredas no alto da nuca a ondularem, empurradas pelo som da orquestra sinfónica expelida dos diabólicos portais para as planícies de Hades.


Rafael desceu das costas do seu animal, agora quase domesticado, com o olhar fito na ira ocular da amante dele, senhora do fogo, soberana do multiverso, perversa maga disfarçada de realeza.


— Tenha calma minha senhora! — implorou, escondido atrás do equídeo que lhe tentava acertar um coice. — Por favor, não me transforme num sapo.


Aí, Ricardo colocou-se entre a feiticeira o samurai e o seu amigo, evitando os raios que caiam dos céus, vindos de uma colmeia invisível, local de parto de faíscas eletrizantes e doces em formato de rosas negras.


— Guarde a sua catana, samurai, imploro-lhe por misericórdia — os seus olhos, avelã fixavam-se alternadamente entre os buracos na máscara do guerreiro oriental e o gelo na face da ruiva incendiada. — Ali o meu amigo Lancelot confundiu-o com um corcel!


Ambos olharam para ele e para o rapaz de camisola branca que se tentava esconder, boquiabertos, a tentar perceber o que se passava.


Rafael levou os dedos da mão direita ao anelar da esquerda, e de lá removeu um objeto invisível.


— Aceitem este dedal de oiro para pagar qualquer inconveniente que ele tenha causado — ofereceu-lhes uma mão vazia, deu uma palmada nas costas de Rafael e fez sinal ao companheiro de fita amarela para os seguir.


Voltaram a mesclar-se na multidão de marionetas que se abanavam, como erva daninha num prado a ser agitada por uma brisa de verão, sempre seguidos pelo olhar atento, mas confuso, da bruxa e o seu guarda-costas.


Rui fixou-se na mesa do DJ, onde se maravilhava a contemplar o ser que lá se encontrava, a puxar cordelinhos que faziam a multidão mexer.


O levantar da mão direita daquela criatura levava os cordeiros a berrar e saltar, o erguer da esquerda fazia com que o próprio chão se abrisse, e todos ficassem a planar no vazio.


Ricardo, por sua vez, permanecia estático a contemplar os milhares de rosas que jorravam das colunas, notas harmoniosas que exalavam perfumes de jasmim e sabiam a algodão-doce, os monstros à sua volta bailavam como anciãs em volta de uma fogueira, em honra ao deus fecundador de sémen rosado.


As vigas no alto oscilavam ao sabor das notas escarlate, delas caia pó secular, cinzas dos trabalhadores de papel que brilhavam sob a luz negra, uma verdadeira chuva de pirilampos, que se incendiavam e esfumavam antes sequer de tocar na horda dançante.


— Rafael! — era a voz da sua avó que ele ouvia, sobreposta inclusive às rosas a saberem a algodão-doce. — Olha para cima, está na hora de se irem.


Ele obedeceu, sempre amou a velha, a única que se preocupou com a sua existência nesta anomalia universal. Ergueu a cabeça em direção ao infinito, o capuz branco caiu para trás, o cheiro a jasmim estagnou no ar; se ele erguesse a mão conseguiria tocar-lhe. Qual seria a textura?


No teto deste túmulo de onde choviam pirilampos flamejantes numa enxurrada digna de dilúvios e purificações, existia um espelho a refletir o outro lado da existência, esqueletos dançantes numa pista, zombies no supermercado em busca de tempero para os cérebros queimados.


Escancarou os olhos, sentiu o coração disparar mais rápido que o alazão que anteriormente montou, sentiu a derme a queimar ao toque da chuva, e o pânico apoderou-se de todo o seu espírito.


— Rui, Ricardo, bora — a voz estava irreconhecível, medo não era regra geral uma caraterística dele, mas a avó… o espelho.


O moreno e o ruivo olharam para ele, a sua expressão de pânico a contemplar o teto, a premência na voz, nada disseram, pegaram nas mochilas e obedeceram.


Correram pela pista, desviando os obstáculos humanos da sua frente, colidindo com centauros e quimeras, empurrando vampiros e lobisomens, se para Rafael algo estava errado, então algo estava realmente errado.


Já na porta de saída, o cara-de-acne de fita amarela mirou de relance o local da origem do pavor do seu amigo, lá conseguiu ver o universo a pairar, uma flor de sal a amamentar rinocerontes divinos, saiu para o luar, permitindo o fecho da fronteira do mal.


Demoraram apenas cinco minutos a chegar à ponte da solidão, pararam para recuperar fôlego da sua fuga desenfreada.


Lá bem em baixo, o rio continuava a correr, nos céus uma estrela morreu, deixando atrás de si um rasto de lágrimas celestes, o vento desenhava fantasmas, e os corações pareciam uma manada de búfalos em debandada.


— O que foi, Rafael? — perguntou Ricardo; sentia a veia na têmpora a latejar.


— A minha avó, pá! — acendeu um cigarro. — Ela mostrou-me um portal direto para o inferno, ali, onde estávamos — deu um bafo e atirou o cigarro para a escarpa, em direção ao rio que tudo leva. — Estou farto de tabaco, vamos embora.


Caminharam em silêncio, passo apressado, numa fuga mais contida, o tártaro estava aprisionado num armazém, as vigas oscilavam e rachavam na berraria da ‘rave’, despejando sobre os seus monstros uma enxurrada de pirilampos, cada vez mais premente.


A cidade cintilava em silêncio, a lua prateava o planeta e uma nova estrela faleceu, o divino estava ausente da cidade pecaminosa.


Cortaram o percurso pela estação rodoviária, o vento era agora o quarto membro deste trio, concedendo-lhes visões de espíritos por nascer, Rafael voltou a puxar o capuz branco para cima, de forma a proteger-se do gelado deus dos ventos; notou um dragão azul pintado numa parede descascada.


— Olhem — direcionou a atenção dos amigos para o desenho. — Um dos meus primeiros!

Rui arregalou os olhos esmeralda, na sua frente o dragão começou a cintilar, a separar-se da parede, qual tatuagem viva num circo de aberrações, ouviu-lhe o bramido enfurecido, e o rasgo da realidade. Separou-se e encetou um ataque aos seus criadores.


— Porra, fujam, fujam! — o rapaz de fita amarela começou a correr de imediato, os seus amigos não esperaram por nova ordem, correram com ele, a seu lado.


Entraram na primeira viela, perseguidos por um dragão azul trovão. Introduziram-se na terceira interseção, para se esconderem bem no final atrás de um contentor do lixo, dali conseguiam ver a avenida, e todo o trânsito que a percorria.


Aguardaram vinte minutos, sempre na expetativa de serem encontrados e fulminados pela criatura mitológica, contudo, tal não sucedeu.


Preparavam-se para sair do seu porto seguro, quando captaram uma voz trazida pelo vento.

— Mosquinha, não queres vir até aqui ter com o papá aranhiço?


Moveram a atenção na direção do dono desta frase, que se encontrava perto da entrada da avenida, junto ao outro contentor do lixo, dali de onde estavam, conseguiam ver-lhe os oito olhos a brilhar na penumbra, as suas também oito patas e uma teia de intrujices, estancaram.

Ouviram então uma loba rosnar, não lhe perceberam a fala, apenas a viram de vestido vermelho, a salivar, enquanto se movia na direção da gigantesca aranha.


No astro, a nebulosa de roseta emitia um brilho pulsante, incandescente, testemunha cósmica da chacina prestes a acontecer.


Os três companheiros permaneciam estáticos, sem coragem sequer para respirar, fascinados pela loucura que as ligações elétricas dos seus neurónios lhes concebia.


A loba baixou-se, rosnou de novo e pulou sobre a sua presa, que tinha devaneios de ser predador, foi rápido, foi brutal, sanguinário, as garras da loba despedaçaram, estraçalharam a aranha, esta tombou na sua própria fraude, em segundos era uma carcaça vazia.


Contemplaram ainda a loba retirar algo de entre as suas pernas, quiçá um filhote, e enfiá-lo entre as mandíbulas do cadáver aracnídeo.


— Vocês também viram aquilo? — conseguiu finalmente Rui perguntar, quando a loba de vermelho já partira.


Os amigos nada responderam, estavam incrédulos a observar a cena, escondidos no fundo do beco.


— Sério pá, não posso ter sido só eu! A loba…


— A loba atacou a aranha, desfez ela em pedacinhos — balbuciou Rafael.


— Pobre aranha, que pensava ser um predador nesta selva de betão.


Permaneceram ali vinte minutos, o receio do regresso da loba era muito, perto dela, o dragão azul era um simples aprendiz de cozinheiro.


— Acho que já não volta — sussurrou o rapaz de cabelos negros.


Contudo, um novo ruído irrompeu no beco, captando uma vez mais a atenção e o receio dos cavaleiros sem távola redonda, fugitivos de dragões e planícies infernais.


Ao fundo, viram um duende a empurrar uma carroça que gemia a cada girar das suas rodas empenadas, o mesmo duende pegou na aranha, jogando-a direta na imundice do contentor verde que ali se encontrava.


Viram-no retirar a cria das queixadas da mesma e partir em direção a lugar nenhum, dissipando-se na noite. Seria apenas uma aparição?


Nesse mesmo instante, num armazém escondido no meio de uma fábrica de papel, a chuva de pirilampos intensificava-se, a primeira viga colapsou, libertando uma enxurrada de insetos em fúria sobre a fauna mitológica que o habitava.


Do outro lado do espelho, ouviu-se um trovão, sentiu-se o aroma de enxofre e medo, urina e fezes.


— Quando chovem vaga-lumes, Rafael — a avó outra vez — sabes que o mundo está enfiado numa alucinação deifica.


Um relâmpago despontou do céu noturno desprovido de nuvens, o flash de uma máquina, serva dos deuses das marionetas, a capturar para a eternidade este momento numa fotografia.




AUTOR

Carlos Palmito

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7 Comments


Luiz Primati
Luiz Primati
May 26, 2022

Carlos, seu talento é inegável, mas eu repito tanto essa frase que já nem lhe causa mais efeito. rsss.


Deixando as brincadeiras de lado, um livro está se desenhando e nele, os contos se interligando, irão soar como um delicioso romance de mistério, terror, paixões e assassinatos.

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dittrich.eclair
dittrich.eclair
May 25, 2022

Aaaaiiii a vezes sinto-me como uma pequenina abelha na teia da grande aranha, quando penso estar compreendendo o enredo, me vejo a despencar lá do alto 🤭🤭 parabéns pela cativante construção da estória Carlos😍

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Carlos Palmito
Carlos Palmito
May 25, 2022
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Até eu me perco... nem imaginas o quanto. Obrigado Aya, é importante para mim ter feedback dos leitores

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sidneicapella
sidneicapella
May 25, 2022

Show!

Parabéns, amigo Carlos!

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Carlos Palmito
Carlos Palmito
May 25, 2022
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Obrigado Sidnei :) Já estou a construir o próximo... Ou pelo menos a decidir o caminho dele

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Stella Gaspar
Stella Gaspar
May 25, 2022

Parabéns Carlos , por essa tua habilidade em escrever Contos, tão profundos e atraentes. O pouco que pude ler , me agradou!!! 😍

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Carlos Palmito
Carlos Palmito
May 25, 2022
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Obrigado, Stella Maris, sempre carinhosa nas palavras beijinho

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