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Foto do escritorLuiz Primati

REFLEXÕES Nº 9 — 27/02/2022

Novo colunista na área: Antônio Carlos Machado e ele já entra com tudo, fazendo com que paremos de viver numa bolha e olhemos além. Os Donos do Mundo, você sabe quem são? Descubra! Estamos recheados de conteúdo com nossos colunistas: Arléte Creazzo, Odilon Filho, Rick Soares, Joana Pereira, Joana Rita, Alessandra Valle e Simone Gonçalves.

Leia, Reflita, Comente!


Imagem: https://www.scienceabc.com/



A SÍNDROME DA ÓRBITA UMBILICAL


por Antônio Carlos Machado

Não é de hoje, nem tão pouco é tardia a impressão que nós humanos, ditos seres civilizados e adestrados pela sociedade, temos tendência a imaginar que o mundo e tudo que existe dentro dele, gira em torno de nós.


O nome, Síndrome da Órbita Umbilical, é propositalmente espirituoso e traz em si um certo eufemismo, dirão no popular:


" Um peso e duas medidas"


"Puxar a sardinha para sua brasa"


Ego, sempre o nosso ego falando mais alto...


Muitos de nós adultos, experimentados e vividos, (eu por acaso já tenho sessenta e um invernos colecionados) imaginaram que com o advento da pandemia, aprenderíamos que o bem comum é muito, na verdade, muitissimamente mais importante do que o individual, infelizmente percebemos por demonstrações em todo o lugar, que, na verdade, quem é solidário já o era antes da pandemia e continuará sendo, venha o que vier.


Não é preciso ir longe em divagações é só passear pelo shopping center ou um supermercado que amiúde nos depararemos com a cena clássica da criança escandalosa que bate o pé, grita e estrebucha porque o pai, a mãe ou ambos lhe negaram seja um brinquedo ou um desejo qualquer, é comum, corriqueiro e quando não estamos diretamente envolvidos é até hilário assistir à cena infantil.


No entanto, é preciso confessar que os anos passam, deixamos de usar chupetas, fraldas... não mais nos arrastamos aos gritos, mas continuamos muitas vezes fazendo um “beicinho” para muitas coisas, veladamente ou não é difícil aprender a dividir a perceber que existe ao nosso redor, colegas, amigos, irmãos, pai, mãe, avó, enfim uma humanidade inteirinha cheia de gente mais íntima e mesmo estranha que tem o seu espaço, na verdade, precisa dele para viver!


Quando foi a última vez que você percebeu que o seu cansaço era menor que a do senhor que estava ao seu lado, visivelmente cambaleando num ônibus lotado?


Você sim também trabalhou duramente durante o dia e merece o seu quinhão de sossego é claro, e ele?


Sim, nesse mesmo inacreditável coletivo, que o popular chama sabiamente de “busão bombado” você também é por vezes obrigado a ouvir o ribombar de um funk ginecológico que pouco ou nada tem a ver com o seu (e o de outrem) gosto musical e seu bom senso já lhe disse que um belo silêncio respeitador seria muito mais bem recebido do que qualquer cantoria em qualquer tom...


O que deve passar na cabeça do motorista que estaciona o seu carro em cima da calçada, suponho que este presume que a calçada não se incomode e quem anda por ela provavelmente nem exista...


Aquele conjunto com três luzes coloridas suspenso sobre as esquinas, têm algum significado diverso do usual para certos motociclistas que naturalmente nós desconhecemos.


A vida é um jogo, você já ouviu essa frase algumas centenas de vezes, não entendi ainda que tipo de jogo é, mas admitindo que seja um eu pergunto:


Você já aprendeu a perder?


Claro que não! Dirão os “meritocracistas” de plantão, mas será que ainda não se deu conta de que nem todos vão ganhar, naquele dia, naquela hora e, porque não era a sua vez.


Grisalhos como eu, aprendem com o tempo, com os hematomas e com muita paciência que fazemos muito mais coisas que não queremos do que o contrário e isso não porque a vida é dura e nós somos moles é porque é assim...


Vivemos para muitas coisas, para sermos felizes de-vez-em-quando... e isso não é o fim do mundo da série na Netflix, não é a hecatombe da Vila dos Confins nem nada...

É vida!


Precisamos alegrar-nos com a vitória alheia, sim! Com a felicidade alheia, sim! Porque não há felicidade disponível o tempo todo para todo o mundo na mesma intensidade, ao mesmo tempo!


Nos falta, na verdade, uma exposição de umbigos, talvez um artista renomado pudesse brindar-nos com umbigos estilizados de cores e apresentações metafísicas variadas para que nos convençamos da existência da pluralidade umbilical...


A órbita é para os satélites, os planetas, nós estamos dentro deles.




NOSSO PASSADO É SÓ NOSSO


por Arléte Creazzo


Uns dias atrás, estava lendo um texto, sobre a matriarca de uma família que havia falecido, e os filhos teriam que desocupar o apartamento onde ela morava. O pai já era falecido há mais tempo.


Passaram a olhar os móveis, os objetos de decoração, as fotografias. Perceberam, que apesar de a senhora ter muita coisa acumulada, pouca coisa lhes interessava.


Passei então a pensar nas coisas que costumamos guardar.


Pequenos (e muitos) objetos que pertenceram aos nossos filhos, roupinhas que usaram quando nasceram e eram bebês.


O primeiro brinquedo, o primeiro sapatinho de balé, o primeiro enfeite da árvore-de-natal que compramos após o nascimento de um filho, e percebi que isto tudo tem muito mais importância a nós do que a eles.


Uma vez comentei com minha filha que havia me arrependido de ter dado embora seu vestido de batizado, e sua resposta foi muito simples:


— Mas EU estou aqui mãe, não precisa do vestido.


Então passei a perceber, que as lembranças (em objetos) que eu guardava do passado com meus filhos, eram lembranças minhas, e assim que eu partir, a maior parte partirá.

Então o que fica? As lembranças dos momentos.


Não preciso guardar a poltrona favorita de minha mãe, para me lembrar das conversas que temos enquanto ela se senta nela. Posso guardar uma fotografia.


As fotos são ótimas recordações e não precisamos guardar dúzias delas. Uma única foto pode me fazer lembrar um passado inteiro.


Perguntei aos meus filhos, se lembravam do boné que lhes comprei em uma viagem para Barra Bonita, e a resposta foi não.


No mesmo instante, começaram a lembrar sobre o passeio de barco que fizemos, e que dançamos músicas de carnaval dentro dele.


E mais uma vez constatei que o que realmente fica, são os momentos.


Os objetos que guardo, para que se lembrem de mim quando eu me for, não têm utilidades.


Percebi que o meu passado é meu, e meus filhos não precisam viver o que eu vivi. Não será necessário guardar objetos para que se lembrem de mim.


É preciso simplesmente vivermos o momento. Este é que fica.



OS DONOS DO MUNDO


por Luiz Primati


A guerra entre a Rússia e a Ucrânia irrompeu e todos os países se meteram. Podemos chamar de guerra mundial? Os países podem não estar com seus exércitos em solo russo ou ucraniano, mas todos estão envolvidos.


É a guerra da informação, da desinformação, provocações, sanções! Até onde isso vai?


Sou contra qualquer guerra. Toda vida ceifada sem razão, repudio sem pestanejar. E a soberania das nações? Onde ela está? Ainda existe?


A União Europeia, Reino Unido e os Estados Unidos são os Donos do Mundo? Pelo que tudo indica, sim, pois, ditam regras de como os países devem tratar seus conflitos internos e os que ocorrem em suas fronteiras.


Assistindo pela tela da minha TV fica fácil concordar com as sanções e embargos. É divertido ver os líderes mundiais puxarem a orelha de Putin: "Menino malvado, não faça isso". E se isso ocorresse aqui no Brasil no caso de entrarmos em guerra com um país vizinho? Seria divertido os "Donos do Mundo" interferindo em nossas decisões?


Essa questão é delicada e deveria ser resolvida na diplomacia. O que acabei lendo nesses dias, é que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, faz piadas constantemente com a Rússia. Ele é uma espécie de "Tiririca" na política ucraniana, pois, de comediante, passou a ser presidente do país, muito rapidamente. Tudo sem preparo. Não dá para brincar de ser líder de um país, é preciso ter vocação, capacidade, diplomacia. Para inflar os ânimos de Putin, uma charge de Hitler acariciando o rosto do líder russo foi publicada pelo Twitter do governo ucraniano (vide imagem no final desse blog). Quando a fogueira está com as chamas altas, Volodymyr joga mais gasolina.


Volto a frisar: isso não habilita Putin a tomar o território ucraniano.


Junto a tudo isso temos os canais de notícias explorando seus telespectadores, noite e dia, mostrando imagens de explosões, tanques passando por cima de veículos de civis; tudo pela audiência. Um canal chegou a mostrar ao-vivo, um casal fugindo da Ucrânia; o pai no volante, a mãe no banco de trás filmava tudo, enquanto um bebê chorava copiosamente. A mãe nem tentava conter as lágrimas dele. E a TV colocou um repórter narrando a cena, dizendo palavras emocionantes para comover os telespectadores, mantendo-os ligados no canal.


Lembrando que os Estados Unidos estiveram presentes, ou ainda estão, nas seguintes guerras: Guerra do Vietnã, Guerra do Golfo, Guerra do Afeganistão, Guerra do Iraque, Guerra do Paquistão, Intervenção Militar na Líbia, Guerra contra o Estado Islâmico e ninguém se opôs de forma enérgica contra eles. Para os "Donos do Mundo" tudo é permitido.


E ainda usam a máxima: "Fazendo a guerra para manter a paz". Isso nunca entrará na minha cabeça.


Com dias tão confusos e conturbados, é necessário ter a cabeça centrada. Filtrar o que realmente interessa. Saber diferenciar a realidade da fantasia. Discernir entre o sensacionalismo e os fatos. Não sigamos a manada. Vamos pensar por si e ter nossas próprias opiniões, evitando repetir o que os noticiários recomendam.


A Rússia deve sim, ter a sua soberania respeitada, como qualquer outro país. Se devemos nos meter nas guerras alheias, ah, isso eu não sei. O que sei é que Vladimir Putin não tem o sangue-frio dos russos e sim o quente, dos latinos.



DÁ-ME LUZ


por Joana Pereira IG: @temjuizo_joana


Guia-me por entre o emaranhado confuso das linhas sobrepostas e entrepostas da vida. Indica-me o caminho, o mais certo. Se não o mais certo, o mais adequado à minha essência. Diz-me o propósito. Só um, basta-me um! E, prometo tentar-me alinhar com ele. Prometo, seja o que me propuseres, o meu empenho e dedicação. Mas, dá-me um sinal! Preciso de um salva-vidas, para me manter à tona. Preciso de voltar a respirar oxigénio, daquele puro, capaz de intoxicar os pulmões mais sujos, por partículas cristalinas da dignidade. Sê a minha lufada de ar, resgata-me para a clarividência. Dá-me luz, quente o suficiente para a alma. Desobstrui-me a mente e faz, das minhas sinapses, um bonito fogo de artifício. Faz-me dessa arte e asseguro que serei portadora de luz para o mundo. Com a honra ao peito, propagarei esse lampejo pelas várias multidões, como um clarão fugaz.




ESFORÇO-ME PARA TE SEGUIR, MESTRE


por Alessandra Valle


Passados exatos 10 dias em que trabalhamos arduamente para organizar e identificar as pessoas desaparecidas em decorrência dos desastres que vitimou centenas de pessoas, após a chuva que atingiu o Município de Petrópolis, no último dia 15 de fevereiro, sinto-me exausta física e emocionalmente.


Entretanto, penso que existem profissionais do Estado do Rio de Janeiro que estão ainda mais na linha de frente, como os bombeiros, por exemplo, escavando e mergulhando em rios, procurando por corpos.


Imediatamente, deixo de sentir-me cansada.


Quando volto à casa, já noite e o meu filho cobra-me atenção volto à exaustão.


Entretanto, quando penso nas pessoas abrigadas com as quais estive e delas escutei todo o tipo de angústia e sofrimento pelos quais estão passando por não saberem onde estão os seus entes queridos.


Deixo de sentir-me exausta e uno-me ainda mais ao filho amado, pegando-o no colo.


Ao deitar-me no final do intenso dia o corpo está fatigado e mal consigo iniciar a prece.


Entretanto, a voz do Mestre Jesus vem falar à consciência:


— Se quiser me acompanhar, negue a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me.


Então, esforço-me para elevar os pensamentos a Deus e agradecer pelas bênçãos de mais um dia de trabalho, pelas pessoas encontradas com vida, por aquelas famílias que poderão sepultar e se despedirem dos amores que partiram, pelos abrigos que acolhem pessoas e recebem doações para aqueles que tudo de material perderam.


E sem esquecer de nenhum dos trabalhadores ou voluntários que estão diretamente ou indiretamente atuando para minimizar o sofrimento dos moradores da região, peço a Jesus que, através dos Seus falangeiros do bem, potencialize a nossa força de vontade e nos dê forças físicas, mentais e espirituais para carregar a nossa cruz a cada dia.


E você, amigo leitor, como se sente? Não há necessidade de responder, mas sim refletir, pois, estamos na jornada do autoconhecimento à luz dos ensinamentos do Mestre Jesus, pautados na Doutrina dos Espíritos, organizada por Allan Kardec.

Fontes de consulta:

Evangelho de Lucas 9:23

Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXIII, 7



HISTÓRIAS DE RUA


por Odilon Azevedo Filho


Eu queria contar alguma história de rua

mas não existem histórias nas ruas

todos estão entre paredes

se protegendo do que esqueceram que existe

e a vida continua correndo

agonizando sem as suas cores

em matemática morta invisível

através de corpos intocáveis

tudo acabou...


SE TIVÉSSEMOS A CERTEZA DE QUE NINGUÉM NOS JULGARIA, FARÍAMOS MAIS AQUILO QUE AMAMOS?


por Rick Soares


Exigem de você, cobram por sua presença, questionam sua ausência. E enquanto você dá mais importância em preencher essas lacunas, você sucumbe, não cresce, se desconhece, se torna ausente em si…


Por que é tão difícil lidar com isso? Quanto mais nos doamos aos que nos cobram, mais nos deixamos para trás. Deixamos mais de fazer por amor, perdemos a vontade de fazer.


Passamos a fazer pelos outros, mas de uma forma que não agrega nobreza, apenas presteza, senão irão nos culpar. Enquanto houver julgamento do outro lado da balança, nunca haverá equilíbrio. Vivemos em um mundo onde desconfiam dos que fazem por amor, dos que amam, dos que tentam se sobrepor aos julgamentos.


Se colocarmos mais amor na balança, colocarão, além do julgamento, desconfiança, desrespeito, e qualquer outra coisa que possa diminuir o amor em nós ou a vontade de amar. Exigiram de mim, me doei. Cobraram minha presença, me apresentei. Questionaram minha ausência, presente me fiz e enquanto me importei em preencher essas lacunas, sucumbi, não cresci, me desconheci…


Tornei-me ausente em mim e deixei o amor adormecido, sobretudo o que sentia por mim.




REZO POR LISBOA CULTURA


por Joana Rita Cruz


Gosto das ruas pombalinas

Da calçada fria e portuguesa

Mas detesto o cheiro do tabaco

À porta das drogarias.


Sou apaixonada pela rua Augusta

Habitat natural de artistas

Mas entristece-me a ganância

Nem um tostão dão ao guitarrista.


Adoro a cidade lusa

Pelo Tejo já em Camões abençoada

Mas deixa-me tão confusa

A falta de apoio desta sociedade amestrada.


“Respeito a obediência cega”

É como aclamar a ditadura

Dá-me nojo a decadência

Desta sociedade outrora pura.


Causa um sorriso tímido em mim

A arte

Uma revolta e fúria quando cobrem

Os prédios antes grafitados e pródigos.


Amo e odeio Lisboa

Odeio e tolero a falta de arte

Amo e odeio o país

Rezo pela solução da falta de nacionalidade.


Rezo por uma Lisboa cultura.




RECOMEÇO


por Simone Gonçalves


A verdade é que o recomeço é possível.

Nada impede realizar os desejos.

Basta crer, ter fé e, claro... correr atrás.

Sonhar todos temos direito.

E manter o foco na direção é imprescindível.

Obstáculos existem, mas para dar mais sabor na conquista.

Conselho de amigo, pode sim, ajudar.

Agora, se tem uma coisa que não podemos abrir mão, em todas as situações da vida, é manter acesa a chama da fé e de que temos uma força grandiosa a nos guiar: Deus!

Vamos em frente com essa energia positiva, na certeza da vitória e que é possível recomeçar sempre. Deixa seus sonhos fluir e mergulhe nas conquistas, na alegria de realizar o que seu coração deseja.





CHARGE

Charge publicada pelo governo ucraniano no Twitter



NOSSOS COLUNISTAS


Da esquerda para a direita: Arléte Creazzo, Alessandra Valle e Luiz Primati. Depois Rick Soares, Joana Pereira e Odilon Filho. Por último Simone Gonçalves, Antônio Carlos Machado e Joana Rita.

139 visualizações13 comentários

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13 Comments


sidneicapella
sidneicapella
Feb 28, 2022

Parabéns a todos colunistas, muito bom.

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jusejuca.ps1502
jusejuca.ps1502
Feb 27, 2022

Em princípio, já me desculpo por ser tão prolixo.


Antonio Carlos!


Tirando uma conclusão acerca do texto do Antonio, só posso pensar, não generalizando, que no mundo falta caráter (sinceridade, respeito, responsabilidade, zelo (cuidar do outro), justiça, cidadania)... Enfim! Doe muito! Mas, há muita gente boa e correta nesse nosso mundo. Parabéns Antonio! Seja bem-vindo.


Arléte Creazzo!


Como foi bom ler seu texto! Sabe Arléte, respeito sua opinião. Porém, às vezes, penso que nem seja uma questão de guardarmos ou não coisas que nos importam, que nos faz bem… Mas, quem somos em nossa individualidade, particularidade. Tenho uma experiência oposta à sua. Gosto muito de vinil, cd, dvd, livros… E costumo guardar e ter aquilo que gosto. Revejo, releio etc.…


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Joana Cruz
Joana Cruz
Mar 01, 2022
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Obrigada pela apreciação completa José, sempre me dá uma alegria enorme de ler😊

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Carlos Palmito
Carlos Palmito
Feb 27, 2022

Que poderei eu dizer li e adorei cada uma das reflexões, desde a órbitra umbilical até ao recomeço, e sem esquecer a sobriedade das palavras do Luiz.

Existe aqui muito para pensar, para refletir. Mas na globalidade, cada qual com a sua mensagem, foi um post muito bem concebido. Um abraço a todos os meus irmãos de

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Luiz Primati
Luiz Primati
Feb 27, 2022

Depois de tantas reflexões, Simone fecha o caderno com RECOMEÇO. É importante ouvir o que a Simone diz: nunca perder a fé. DEUS! É isso que me faz levantar diariamente, mesmo com muito trabalho pela frente: saber que não estou só. 😊

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Luiz Primati
Luiz Primati
Feb 27, 2022

Joana Rita, em seu dia de fúria, fica entre o amor à arte e o ódio pela falta que ela traz. Joana, estive em Lisboa apenas 2 vezes e conto nos dedos das duas mãos os dias que por aí estive. O que posso dizer é que esse fenômeno é mundial, não se restringe a Lisboa. Você tem um espírito antigo, que preza pela cultura. A cultura ainda existe, só não é da forma que a conhecemos. Eu repudio a mudança que está acontecendo silenciosamente no mundo, transformando a arte em lixo, ruídos em música, texto cheio de palavrões em cultura. A transformação é lenta e a sinto há muito tempo. Você, por ser tão jovem e já reivindicar a…

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Joana Cruz
Joana Cruz
Mar 01, 2022
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Lutemos sempre pela cultura! Uso muito Lisboa como exemplo por a conhecer e pisar sua calçada algumas vezes mas de facto é um fenómeno mundial, o novo não deve apagar a sabedoria nem a beleza do passado. Lutemos sempre juntos por preservar aquilo que nos faz humanos e nos da identidade.

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