Leia, Reflita, Comente!
COMO NASCEMOS MÃE
por Miguela Rabelo
IG: @miguelarabelo
Nascemos nuas e cruas de entendimento acerca da vida e suas nuances que permeiam essa dádiva aclamada maternidade.
Com tantas honrarias que condecoram esse ofício e dia especial no calendário do comércio, abarrotando assim os centros comerciais em busca dos presentes perfeitos para esse dia tão festejado, sendo esta uma das datas comercias com um dos melhores retornos econômico do ano. E não há problemas nisso. Sendo esta forma que a economia aquece e se sustenta, principalmente neste pós-pandemia que estamos caminhando.
Porém, a questão é outra... Presentes caros, almoços badalados, fotos perfeitas em redes sociais estão longe de ser a representação de um amor genuíno que nasceu seja em um sonho da maternidade desde sempre ou ao primeiro choro... o primeiro olhar, quando está mãe não escolheu, mas sim foi escolhida... seja por Deus ou por uma criança que necessitava de aconchego em meio às mazelas que a vida que lhe colocou a prova, desde a mais tenra idade…
Como recompensar as noites em claro, os momentos de choro por se sentir insuficiência, as horas multiplicada por anos da dedicação nos cuidados, alimentação, educação, afeto, companhia, luta e às vezes enfrentamento de um luto em não saber lidar com o inesperado dentro de uma maternidade atípica?
Quantas batalhas estão emaranhadas neste processo... Quantas desilusões, preconceitos, ausências de suporte, reconhecimento... e, em muitos casos a impossibilidade de ouvir um simples "mamãe, eu te amo"... algo tão corriqueiro para uma mãe típica, que ouve isso na correria do dia, em meio às suas inúmeras funções, às vezes passa até despercebido… E que para uma mãe atípica, esse seria um dos presentes mais caros e especiais a receber neste dia…
Escrevo essa reflexão com lágrimas nos olhos, pois sei que "o impossível é apenas uma opinião"..., mas por hoje sei que este sonho aqui... e em outros lares ainda não existem..., mas a fé, o amor e a esperança nos mantêm nesta caminha de acreditar que esse dia chegará. Fazendo assim, todas nós, mães atípicas, a continuarem caminhando na confiança e crença de que esse sonho em forma se presente um dia... acontecerá.
Então, enquanto ele não vem... continuamos felizes de poder ser mães, donas de casa, cozinheiras, terapeutas, enfermeiras, professoras, profissionais, escritoras, militantes da causa em prol dos nossos filhos. E felizes da vida em cada sorriso, avanço mínimo que seja com abraços e beijos molhados.
Por isso, neste dia deixo essa mensagem: que as mães sejam valorizadas e amadas muito além do hoje, mas em cada dia, por cada segundo de amor, dedicação e abdicação de si mesma às vezes…
E para você mãe, independente da condição que esteja... ame e valorize seu filho também, independente das condições, escolhas e caminhos que ele decidiu seguir. Amar também é deixar ir... para assim ele crescer e amadurecer... para mais tarde reconhecer o amor depositado em seu coração ao longo da vida, germinando assim para o bem, se à terra em seu coração for fértil.
ESTRADA
por Ipê (Odilon Azevedo Filho)
Facebook: Odilon Azevedo Filho
Em estradas
viajamos
e em nós
vias caminham
em nossas veias
como as imagens
movimentadas são.
Um lugar
só não é estrada
quando parados
nos satisfaz
pra nos servir
e abrigar.
Na carência
só há caminho
e necessidade
de movimento
ou o fim da vida
ao desistir.
TODAS AS MÃES QUE TIVE
por Arléte Creazzo
IG: @arletecreazzo
Mãe é uma palavra tão pequena, mas com tantos significados que a transformam em imensa.
Ser mãe é ser professora, cozinheira, costureira, amiga, confidente, parceira, psicóloga, companheira, mecânica, eletricista... é tudo o que se precisa de uma pessoa.
Tenho a sorte de poder comemorar mais um dia das mães ao lado da minha, que sempre fez o possível do impossível.
Ensinou o que sabia, e muitas vezes aprendia para ensinar.
Fez-se presente em todos os meus momentos importantes, e os nem tão importantes assim.
Sou grata à tudo que fez e faz por mim.
Mas nestes anos todos, tive outras mulheres com funções de mães, que passaram e ainda passam por minha vida.
A avó que ensinou a bordar, ensinou a cozinhar, e ficava uma semana inteirinha só comigo nas férias de julho e dezembro.
Tem a avó que gostava de pintar desenhos junto, e em muitos momentos ficava comigo para que meus pais pudessem passear.
Tem a tia que ensinou as horas, pacientemente enquanto eu me enrolava com os números. E que em uma tarde, usando o que tinha lá, montou uma casinha linda de boneca no meu porão.
Tem a que explicou sobre religião, dizendo que Deus está no topo de uma montanha, e não importa qual lado da montanha você escolha (católico, espírita, candomblé) o importante é chegar a Ele.
Tem a tia que não ligava da casa ficar bagunçada para podermos brincar, enquanto a mãe não chegava. Que na frente de sua casa, que era um descampado, me levava para fazer um piquenique com direito a toalha no chão e cesto com quitutes.
A tia que não ligava de sujar a cozinha limpinha, porque adorava cozinhar e que sempre dava uma passadinha em casa, no mínimo uma vez por semana.
Tem a tia que amava fotografia e para conseguir uma boa foto, segurava a máquina com uma mão e um olho com a outra, para que o foco ficasse melhor. Tia esse que vinha ler livros quando operei as amídalas, e datilografava sempre meus trabalhos escolares.
Também tem a tia que sempre está ao meu lado, que dá conselhos, e me explicou que “quem não sabe fazer, não sabe mandar”, quando eu disse que iria ter empregada em casa, uma vez que me pediu para limpar o banheiro. Tia parceira para todas as horas, que te segura a mão e te guia.
Sou grata à todas as mulheres que dedicaram e dedicam seu tempo comigo. Me ensinando ou simplesmente conversando enquanto tomamos um café.
FELIZ DIA DAS MÃES À TODAS AS MÃES DA MINHA VIDA.
CAMINHADAS NA PRAIA
por Lina Veira
IG: @linaveira
Não quero dizer amém a tudo que encontrar e ouvir no meu caminho. Palavras sempre foram armas perigosas que ainda não aprendemos a usar, mas que precisam de treinos, de muitos treinos. Longe ou perto hoje eu sei que toda liberdade tem seu preço.
O que não é banal em nosso meio a gente nunca esquece, mas a indiferença é o pior tratamento que conheço. É preciso se acostumar com o pior do outro, tudo é imaginável demais, muito imaginável em qualquer um.
Eu já perdi às vezes que naufraguei na realidade concreta de muitas palavras e comportamentos de alguém, nas rasas e profundas teorias que procurei entender.
Hoje, eu cheguei em casa e como de costume fui deitar na rede pra relaxar um pouco. Depois fui ver o mar. Acho que o melhor da vida é isso: ver o mar.
O mar... Sem muros, sem paredes, sem represas.
SÓ MAIS DESABAFO ENQUANTO
O CAFÉ NÃO FICA PRONTO
por Antônio Carlos Machado
IG: @machadisses_ac
A graça se fez em nome deste deputado que não tem de fato a menor graça, aliás é mais uma cortina de fumaça, nessa rima de igual valor.
A crise institucional é uma realidade num país de semianalfabetos, que nem sequer sabem diferenciar um poder do outro, até porque só conhecem o poder que lhe impingem os que tem o poder econômico, o velho poder da posse, o poder que não se contesta porque este sim, se mede a qualquer momento, em qualquer moeda e qualquer língua, e destes malfadados nos diferimos apenas pela consciência de nossa imobilidade, igualmente malfadada.
Assistimos bovinamente, tanto aos desmandos de um presidente motociclista que ignora os clamores do seu povo, quanto ao cantor que nos brada que vai jogar seu celular na parede e mais não joga por que a imaginação dos compositores é restrita ao dispositivo de comunicação móvel, que parece que nos torna ainda mais imóveis e alienados...
E eu aqui tão imóvel quanto e mais longevo sinto saudade do tempo que as canções falavam subliminarmente das nossas mazelas, saudade dos versos precisos do Chico na ditadura indecente e que foi longeva demais para um país refém e ainda nascente.
Esse país continental nas dimensões territoriais, de tantas diversidades é culpado por ser tão grande e tão misturado, muito embora sejamos muito mais pretos que outra coisa e isso por conta da impagável dívida histórica com os pretos subjugados.
Digo sempre que São Paulo está longe de ser o Brasil, aqui parece que as coisas apenas ficam monstruosamente evidentes, mas estou cansado e triste de tropeçar em gente esquecida na Praça da Sé, marco zero da cidade que anda tirando zero no acolhimento dos seus cidadãos, claro que se louva e muito a iniciativa de alguns poucos abnegados.
Procura-se uma terceira via, talvez seja aquela alternativa procurada, mas me pergunto que via há de nos levar ridiculamente a nossa verdade, tão necessária.
A terceira via não é o caminho do meio budista ou coisa oriental que o valha é só mais uma fuga, como se o mundo se dividisse entre Palmeirenses e Corintianos, triste a nossa opção sem opção melhor.
Queria não morar no país dos feminicídios, produto sim! Da nossa falta de educação, de nossa concepção neandertal de sociedade onde só há dois gêneros e um deles procria e nada mais, cansado de ter que me valer dos versos para explicar o que nem sequer precisa de explicação, mas é assim, estava escrito que este é o país do futuro, futuro que não enxergo para as próximas gerações, enquanto aceitarmos tudo isso, impassíveis em nossa procrastinação.
CALADO SEMPRE QUE POSSÍVEL,
FALANDO QUANDO NECESSÁRIO
por Luiz Primati IG: @luizprimati
Você já se sente emocionalmente maduro?
Da mesma forma que educamos nossas mentes para sermos racionais, devemos nos educar para a maturidade emocional.
O ser humano é composto de sentimentos complexos, e ninguém nos ensina a amadurecer.
Talvez esta lacuna possa ser resolvida por um psicanalista e eu conheço muitas pessoas que se deitam em um divã e falam sobre tudo o que sentem. Mas, infelizmente, as mulheres se sentem mais confortáveis mostrando seus sentimentos para estranhos e homens, devido à maneira como foram criados, nunca expondo seus sentimentos.
É menos másculo chorar? Mostrar sentimentos é mostrar fraqueza? Para alguns, sim!
A diversidade das emoções humanas nos confunde, e muitas vezes não sabemos como agir.
Ser emocionalmente maduro não significa que tenhamos que manter a postura da rocha e ser impassível diante do dragão. Ao invés disso, temos que aprender a experimentar a dor e chegar ao fundo dela para podermos renascer, como uma fênix, de nossas cinzas.
Foi horrível perder minha mãe. Levei muitos anos para assimilar sua súbita partida. No entanto, hoje tenho certeza de que a encontrarei no futuro. E nessa data especial, Dia das Mães, consigo lembrar dos momentos felizes sem me desesperar.
Com meu pai, eu tive tempo para me preparar. Vivi o luto lentamente, vendo sua saúde degenerar pouco a pouco, enquanto minha irmã, uma guerreira, forte e corajosa, tentava fazer com que ele experimentasse um final de vida mais justo. Sua morte era prevista, o momento exato, não. Finalmente, no início de uma semana, recebi a notícia de sua morte, e suspirei com alívio que não deixara nada por resolver entre nós.
Meu amadurecimento emocional é contínuo. Ainda não peguei meu diploma e posso não o receber nesta encarnação. Luto para que este amadurecimento aconteça naturalmente, pouco a pouco, sem pressão.
Para ter sucesso nesta maturação, temos que ter nosso momento de solidão, onde refletimos sobre feridas não cicatrizadas, atitudes que nos perturbam, palavras que dizemos que ferem outras pessoas.
Este momento de solidão é um momento diário que levo para minha evolução, e eu gosto de minha companhia. No entanto, isto não significa que eu possa viver isolado sem outras pessoas ao meu redor. Não é isso. Eu preciso de momentos comigo mesmo para crescer emocionalmente.
O autoconhecimento só nos faz crescer, e fugir das discussões, concordar com os outros não nos mostra maturidade. Quando algo nos incomoda emocionalmente, devemos encontrar o momento certo e expor o que desencadeou nossa raiva. Se a outra pessoa se recusa a discutir o assunto, dizendo que tudo está bem e esquece, ela se sente emocionalmente imatura e insegura. Neste caso, não devemos nos culpar.
Reconhecer o erro é importante! Corrigi-lo é primordial.
O GRANDE MÉDICO DAS ALMAS
por Alessandra Valle
Então ELE veio e disse que era hora de segui-Lo.
Encontrou pela jornada missionária muitos doentes do corpo físico e os curou, porém, os ensinou como cuidar da alma.
Seus ensinamentos baseados no amor, na caridade e no perdão das ofensas foram pouco assimilados e até os dias atuais nos demoramos na sua compreensão.
A evolução intelectual no decorrer dos milênios nos alavancou e distribui o conhecimento, inegavelmente, entretanto, quantos estão dispostos a se autoconhecerem, identificarem vícios, más tendências e más inclinações? Quantos estão dispostos a buscarem a reforma íntima e a cura das moléstias da alma, como propôs o Mestre Jesus?
Em verdade, ELE não veio para os sãos, mas sim para os doentes da alma. Curou muitos enfermos e não se esqueceu de requisitar o Reino Divino aos que se restauraram nas deficiências humanas.
“E CURAI OS ENFERMOS QUE NELA HOUVER E DIZEI-LHES: É CHEGADO A VÓS O REINO DE DEUS” - disse o Médico Celestial aos poucos discípulos, na época.
A Jesus não interessava apenas a regeneração do veículo físico, mas acima de tudo, o corretivo espiritual.
Muitas são as moléstias que atacam nosso corpo físico, mas quantas são ainda mais dolorosas, silenciosas e que se enraízam na alma? Essas chagas encontram fundamento no orgulho e no egoísmo, contra as quais ainda precisamos lutar.
O enfermo do corpo pretende o reajustamento das energias vitais; entretanto, cabe-lhe conhecer o valor dos elementos colocados à sua disposição na experiência edificante da Terra.
Através de seus exemplos, o Divino Amigo, nos mostra a oportunidade bendita da encarnação para experimentarmos as vivências necessárias ao adiantamento moral, alertando-nos e nos preparando para a eternidade, como espíritos imortais que somos.
Quando há cura, há sempre uma permissão de ordem superior para isso, verdadeira concessão do Altíssimo, porém, é razoável que o curado reconsidere as questões íntimas de valor moral que lhe dizem respeito, buscando compreender que raiou para seu espírito um novo dia no caminho redentor.
Em verdade, há muito trabalho a ser feito por nós mesmos em prol da nossa evolução, a fim de nos tornarmos perfectíveis, para que no futuro, humildes e unidos ao Criador, pratiquemos a Sua Lei Divina na maior amplitude e estejamos, enfim, plenamente curados.
“SOU O GRANDE MÉDICO DAS ALMAS E VENHO TRAZER-VOS O REMÉDIO QUE VOS HÁ DE CURAR” – O Espírito de Verdade. (Bordeaux, 1861).
Fontes de consulta:
Evangelho de Lucas 10:9
Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. VI, 7 – O Cristo Consolador
EMOÇÕES
por Joana Rita Cruz
IG: @joanarc_poetisa
Quando criaram a alegria pensaram num sorriso quase rasgado e quando a tristeza surgiu como ideia materializaram-se as lágrimas.
Mas quem pensou na solidão? Que une as duas expressões e cria uma dor sorridente e que esconde as lágrimas até que corrompam o seu coração.
E quem pensou sequer na dor, que pode destruir um ser humano?
Tantas emoções e tantos sentimentos ressaltam no nosso coração até nem sabermos o que sentir...e que tristeza tão grande é não sentir nada.
Leitor, já te sentiste tão feliz que nem sabias expressar ou tão triste que te acabaram as lágrimas?
Que coisa rara, que momento único na vida... pergunto-me se lhe puseram um limite, quando criaram a alegria.
POR QUE ESCREVO?
por José Juca
Escrevo porque preciso comunicar assuntos necessários. Objeto a ser impresso, pensado e comunicado acerca de temas universais ou mesmo cotidianos. Se poesia, crônica ou mesmo o sonho de expressar-me por contos e romances, ainda assim, simplesmente falar ou escrever e buscar um recomeço sem fim. É lindo estar a falar de coisas belas, de amor, felicidade, alegrias… Embora estamos a viver inflação, guerras, fome, miséria, epidemia, pessoas queridas morrendo, por ignorância de pseudo-líderes, a bombardear civis inocentes, a roubar cofres da nação com discursos enganosos e falaciosos, a vivermos narrativas em busca de ludibriar analfabetos digitais, políticos e funcionais. Ou mesmo aqueles a ignorar a situação por suas condições privilegiadas… Enfim! São infinitas as razões a deitar-me ao papel.
Portanto, escrevo na busca da palavra a ser dita, na forma crítico-social, bem como, porque não, belas palavras a alegrar corações em busca de alento. Creio ser o equilíbrio a palavra-chave. Nenhuma coisa, nem outra, um pouquinho de uma peça, um instrumento, um elemento, um acessório que imbuídos aqui de temas universais, mais sérios ou menos, por vezes alegres, tristes… Escrevo, simplesmente, com intuito de dizer o necessário, a mim. Sem pretensão de convencimento… Opinião! Pessoal! É isso!
O IMPOSSÍVEL QUESTÃO DE OPINIÃO
por Lucélia Santos
Quando o outono derruba uma flor, a primavera coloca outra linda flor no lugar.
Nada é impossível. Jamais devemos desistir de lutar todos os dias pelos nossos objetivos.
Se lá fora a chuva cai, se os dias estão nublados, logo o sol voltará a brilhar. Às vezes o medo nos trava e a insegurança nos consome. Mas, somos merecedores de viver intensamente e explorar novos horizontes, se não fizermos por nós, quem fará? Para estarmos prontos para ajudar o outro, precisamos estar bem primeiro.
Precisamos deixar brotar novas flores no nosso jardim emocional e juntar forças para seguir em frente com coragem. Amar a vida é essencial. Desistir não é uma opção, nunca será.
Quando o sol brilhar na nossa face, e avistarmos um jardim, uma imensidão, entenderemos o quão é importante perseverar e acreditar. Respirar, poder caminhar, enxergar, falar, enfim… viver é um milagre, vamos valorizar a chance que temos de viver.
NOSSOS COLUNISTAS
Da esquerda para a direita: Arléte Creazzo, Alessandra Valle e Luiz Primati. Depois Antônio Carlos Machado, José Juca e Joana Rita. Depois Lucélia Santos, Miguela Rabelo e Ipê.
Parabéns a todos Colunistas!
Mãe é mãe sempre, pobres, ricas, cultas ou em formação acadêmica. Mãe é mãe e cada uma é o que pode ser. Senti a tua chamada em teu texto Miguela Rabelo e aqui escrevo o que de melhor entendi. Lina, que grande poetisa... vou a qualquer momento aproveitar a tua frase: o mar sem muros, sem paredes, sem represas. Sim minha amiga, o mar é imenso em profundidades e liberdades , tem o dom de absorver nossas histórias silenciosas. Machado, eu também queria estar em outro Brasil, mas a esperança me mantém aqui. Luiz, que belo texto, um texto digno de ser trabalhado em uma sala de aula. Sim, a nossa companhia é tão fiel, seria tão bom se déssemos…