BECO DOS POETAS Nº 109 — 17/07/2025
- Luiz Primati
- 16 de jul
- 11 min de leitura
Grandes textos, grandes poesias! Leiam, comentem, compartilhem!


AUTOR LUIZ PRIMATI
LUIZ PRIMATI é escritor de vários gêneros literários, no entanto, seu primeiro livro foi infantil: "REVOLUÇÃO NA MATA", publicado pela Amazon/2018. Depois escreveu romances, crônicas e contos. Hoje é editor na Valleti Books. Em março lançou seu livro de Prosas Poéticas, "Melancolias Outonais" e o romance de suspense "Peter manda lembranças do paraíso" estará disponível em julho de 2024.
O QUE AMO EM TI?
Oh, amor, a lista é um rio que corre, vasto mas contido, transborda em mim, mas nunca se esgota. Quando te vi pela primeira vez, fui capturado pelo oceano dos teus olhos azuis — um mar profundo, onde estrelas dançam em segredo, puxando-me para um naufrágio doce, inevitável. Teu olhar, farol e tormenta, guiava-me e me perdia na mesma medida.
Depois, veio tua mente — um vendaval de ideias, um céu em chamas, onde cada palavra tua era um relâmpago, prometendo tempestades que eu queria enfrentar. Teus lábios, frenéticos, cuspiam juras impossíveis, e eu, tolo e rendido, acreditava em cada uma, como quem crê no canto das sereias. E então, teu beijo — néctar fugaz, um instante de eternidade, molhado de promessas que se dissolviam como orvalho ao amanhecer.
Quando o destino nos entrelaçou no laço do matrimônio, apaixonei-me novamente. Não pelo que eras, mas pelo que ousavas ser: uma alma incendiada, determinada a conquistar o mundo, estendendo-me a mão para que, juntos, desbravássemos o impossível. Teu ventre, sagrado, trouxe ao mundo o milagre da vida — nossos filhos, sementes de um amor que não planejamos, mas que floresceu como um jardim selvagem, cheio de cores que eu não sabia nomear.
O casamento foi um quebra-cabeças onde nossas almas se encaixaram, peça a peça, mesmo quando a dor de te compartilhar com o mundo cortava como lâmina. Aprendi a esperar, paciente como a maré, pelo momento em que teus olhos voltariam a buscar os meus, famintos de nós.
Agora, somos só nós dois, desafiando o tempo, esse velho ladrão que tenta roubar o brilho dos teus olhos azuis. Ainda os amo, mesmo quando nublados pela tristeza, esperando que eu sopre as cinzas dos dias opacos e revele, mais uma vez, o sol que habita em ti. Saiba, amor, que minha mão estará sempre na tua, firme como a raiz que abraça a terra, caminhando contigo até que o horizonte nos engula.
Para sempre, meu coração é teu — uma chama que não se apaga, um verso que não termina. Te amo.

AUTORA STELLA GASPAR
STELLA GASPAR é natural de João Pessoa - Paraíba. Pedagoga. Professora adjunta da Universidade Federal da Paraíba do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia. Mestre em Educação. Doutora em Educação. Pós-doutorado em Educação. Escritora e poetisa. Autora do livro “Um amor em poesias como uma Flor de Lótus”. Autora de livros Técnicos e Didáticos na área das Ciências Humanas. Coautora de várias Antologias. Colunista do Blog da Editora Valleti Books. Colunista da Revista Internacional The Bard. Apaixonada pelas letras e livros encontrou na poesia uma forma de expressar sentimentos. A força do amor e as flores são suas grandes inspirações.
VIDA E AMOR. VIVER E AMAR.
Encontros perfeitos.
Vida e amor.
Viver e amar.
Plenitude de vidas.
Em mundos de brisas.
Soprando teu belo sorriso.
Uma centelha de luz.
Na busca de atender,
a necessidade do outro.
Poetas e poemas.
Alcançando corações.
Na arte de sentir.
Escrevendo com amor.
Um amor formoso e amado.
Ah, meus delírios na noite e no dia.
Fecundando nossas misturas.
Em desejos profundos.
Te amando,
vejo as rosas das manhãs.
Misturadas à minha imagem.
No espelho, o indizível.
Amor e vida.
Oh! Viver te amando.
É uma volúpia doce.
Com meus lábios vermelhos.
Sonhando com teus beijos.

AUTOR ANDRÉ FERREIRA
ANDRÉ FERREIRA, 46 anos, solteiro, é natural de São Paulo, cidade onde vive até hoje. De religião cristã, André valoriza profundamente os ensinamentos de sua fé. Filho de Elza, uma paulistana determinada, e de Luís, um bon-vivant, André foi criado com amor e sabedoria por sua avó Maria, a melhor das avós. Apaixonado por atividades físicas, André também aprecia uma boa conversa, a leitura de livros enriquecedores, além de se encantar com a arte e a poesia.
ESPELHO DA VERDADE
De frente ao espelho
eu reluto em enxergar
na verdade, eu não quero
aceitar, por isso, vivo
tentando me enganar
e não posso negar,
o fato é que preciso
acordar para a vida
e entender que ela
já não me quer mais,
vejo que eu me afoguei
nas minhas falhas,
nas minhas fraquezas
e nas minhas mentiras.
E diante do espelho
da verdade, eu revisito
a minha consciência e me
deparo com as suas feridas,
com as dores que causei
e as cicatrizes que deixei em tu’alma, contudo, meu amor não se acaba, a esperança não morre,
e eu não vejo a luz, e agora sem máscaras, sem disfarces, eu assumo todas as minhas mentiras, e por isso tenho
medo de nunca mais
ter você em meus braços.
Enfim, por mais que eu queira
esconder, inevitavelmente,
o espelho revela a verdade,
e claramente, eu vejo o
quanto fui um canalha,
e agora estou pagando
um preço muito alto
por não ter te valorizado,
e por maior que seja
o sofrimento tenho
que aceitar as minhas
falhas e aprender com elas.

AUTOR WAGNER PLANAS
Wagner Planas é nascido em 28 de maio de 1972, na Capital Paulista, estado de São Paulo, Membro da A.I.S.L.A — Academia Internacional Sênior de Letras e Artes entre outras academias brasileiras. Membro imortal da ALALS – Academia Letras Arttes Luso-Suiça com sede em Genebra. Eleito Membro Polimata 2023 da Editora Filos; Moção de Aplausos da Câmara Municipal de Mairinque pelo vereador Edicarlos da Padaria. Certificado do presidente da Câmara Municipal do Oliveira de Azemeis de Portugal. Autor de mais de 120 livros entre diversos temas literários, além de ser participante de 165 Antologias através de seu nome ou de seus heterônimos.
MEDO EM CINZA
Todos nós sentimos medo, isso é inevitável, às vezes podem ser fobias, outras tantas, resgates da eternidade.
Quem de nós, nunca olhou para o céu, em busca de respostas?
Pedidos, aflições, inquietações que nos tiram a calma?
As vezes de forma introspectiva, quem nunca orou, rezou, no silêncio de seu quarto?
Ah! Este medo…
Que nos deixa ansioso pensando:
“Como será o meu amanhã”.
E na calada da noite, repousamos, ao som do tic, tac da vida.
E o amanhã chega na alvorada festiva.
Eu acredito que não devemos ter medo, mas tenha respeito.
E faça da caridade, o seu advogado da vida, para hoje e toda eternidade.

AUTORA ILZE MATOS
Ilze Maria de Almeida Matos nasceu em Caxias, Maranhão, terra de Gonçalves Dias, e é engenheira agrônoma, ex-bancária e poeta. Atualmente, mora em São Luís do Maranhão. Sempre teve na alma e no coração poesia, música e muitos sonhos. Acredita no amor e nas pessoas, convicta de que tudo pode mudar e de que o amor de Deus transforma vidas. É casada e mãe de três filhos. Sua trajetória começou no Rio de Janeiro, no Parque Guinle, onde, refletindo sobre a vida e observando as pessoas ao seu redor, começou a rabiscar no caderno tudo o que via. Ela é apaixonada pelo mar, pela lua, pelas estrelas, pelas montanhas, pela música e pela dança. Esses elementos são fontes de inspiração constante para sua poesia, e a cada um deles dedica uma admiração profunda. A poesia surge para ela de diversas formas: em conversas, risos e nos momentos do convívio diário, transformando o simples cotidiano em poesia. Gosta de escutar as pessoas e está sempre pronta para oferecer um conselho ou um aconchego a quem se aproxima dela. A escrita é uma forma de expressar os sentimentos guardados em seu coração, e ela vibra quando suas palavras tocam o coração de alguém. Escreve simplesmente para tocar corações. Sempre procurou algo a mais, algo que a tocasse profundamente, e a poesia é o que faz seu coração transbordar de lindos sentimentos, de maneira que todos possam compreender.
POESIA DOCE
Sentimentos, amores sem dores,
amores com doce de avelã,
bolo de ameixa com coco queimado,
beijo no queixo com quebra-nozes.
A poesia doce é outra coisa:
o doce da vida
em versos de doce de leite,
e o leite quentinho
que aquece o corpo
e acalma o coração,
com afeto nas mãos
e ternura no olhar.

AUTORA CÉLIA NUNES
Meu nome é CÉLIA, nasci em 8 de julho de 1961, em Sepetiba, Rio de Janeiro. Sou casada, tenho quatro filhos e oito netos. Sou aposentada como professora do Município de Itaguaí, formada em Letras (Português/Literatura) e pós-graduada em Educação de Jovens e Adultos. Trabalhei por muitos anos com projetos voltados para adultos no período noturno, em escolas infantis e bibliotecas. Foram anos que passaram como um sopro, pois fazia o que me trazia felicidade. Sou membro da Academia Itaguaiense de Letras, ocupando a cadeira número 2, cujo patrono é Machado de Assis. Publiquei os livros Retrato Poético, com poemas para adultos e crianças; Reflexões: 150 dias para mudar a sua vida, inspirado nos 150 salmos da Bíblia; e Quintal da Alma, uma coletânea de poemas e reflexões. Também participei de diversas antologias, coletâneas literárias, feiras literárias, festivais e concursos literários. Minha meta é disseminar a literatura, formar leitores e perpetuar minha escrita.
O PODER DA PALAVRA
Palavras não são apenas palavras.
Elas deixam marcas
Mudam o mundo
Mudam as pessoas.
Por isso, escrevo!
Escrevo o que penso
O que dói
Tudo vira poesia
Mudando o que corrói.
Ponho as palavras no papel
Como um espírito que grita em silêncio
É a minha forma de escrever.
Todo dia aprendo a expressar
O que a minha alma pensa em calar
Daí vem a minha cura
Ver que a minha escrita
Não são meras palavras
Não são palavras que o vento leva
É a minha história em forma de poema
É o meu eu emergindo
Alcançando pessoas
Que choram e entendem
O poder da palavra.
As palavras dançam e vibram
Significam e despertam
Cativam e florescem.
São pedaços de tudo
Que compõe a vida
São raios de sol
Que se espalham pelo mundo.
As palavras incendeiam
Transformam e informam
Ressoam e ferem
Brilham como farol.
Cuidado com as palavras
É preciso ter
Sejam faladas ou escritas
Na vida ou na morte
Elas têm poder!

AUTORA LUCÉLIA SANTOS
Lucélia Santos, natural de Itabuna-Bahia, escritora, poetisa, cronista e contista e antologista. Escreve desde os 13 anos. É autora do livro "O Amor vai te abraçar" e coautora em diversas coletâneas poéticas. Seu ponto forte na escrita é falar de amor e escreve poemas e minicontos infantis.
NOSSA COLCHA DE RETALHOS
Tanto te amei, tão fortemente,
Costuramos retalhos de vida.
Sempre mirando para a frente,
Histórias exultantes e sofridas.
Sem nos rendermos ao abandono,
Nossas mãos se enlaçaram.
Aliança, família, eterno sonho,
Cada pedacinho se juntou.
Meu olhar perdido sempre a te lembrar,
Tantos bons momentos, eu te vejo.
A saudade dói, sempre a torturar,
Ter-te em casa era meu desejo.
Guardei nossa colcha de retalhos,
Ela aquece, dia e noite, meu sofrido coração.
Pelejando, juntarei os cacos,
E lágrimas derramarei na imensidão.

AUTORA MIGUELA RABELO
Miguela Rabelo escritora de crônicas, contos e poemas, com seu primeiro livro solo de poemas: "Estações". Também é mãe atípica e professora da Educação Especial no município de Uberlândia-mg.
À ESPREITA ELA ESPERA
Como aquela aspirante a bailarina
Observa na janela
A banda passar...
Com seus instrumentos e músicos
A seduzir aquela que um dia apenas
Sonhou em dançar e rasgar o palco
A voar, rodopiando sua saia de anis...
Encantando um par quem sabe a sorrir...
Porém, a banda vai
E com ela também se esvai
Aquele puído sonho de menina
De poder dançar a rodopiar
Sem medo das sapatilhas esquecer
No tilintar das horas a escorrer
E no desassossego não mais
Reconhecida ser...
Para além das sapatilhas perecer
Ao relento ou por algum desavisado
A espreita de um colo,
Mesmo que furtado...
Aquele assento já tem bilhete marcado
Um moço jovem ou velho
Com alma sensível como de menino,
Sorriso ingênuo e genuíno
E de coração imenso como de um felino...
Mas não se engane menina,
A banda passa, leva e lava
Tantas ilusões que somente arte
Tem o dom de nos encantar e seduzir
Com a inutilidade da beleza da poesia
Que soa injustificada pela sintonia
Dos olhos ressaquiados da boêmia.

AUTORA SIMONE GONÇALVES
Simone Gonçalves, poetisa/escritora. Colaboradora no Blog da @valletibooks e presidente da Revista Cronópolis, sendo uma das organizadoras da Copa de Poesias. Lançou seu primeiro livro nesse ano de 2022: POESIAS AO LUAR - Confissões para a lua.
EU NÃO TE ESQUECI
Eu não te esqueci…
Somente deixei adormecer o amor
Para que um dia eu volte a te encontrar
E te prenda em meus braços eternamente.
Eu não te esqueci…
Esse amor só pediu uma trégua.
Para que o coração se refaça das dores
E angústias vividas pelo caminho da vida.
Eu não te esqueci…
Jamais te esquecerei
Apenas guardei no baú das minhas lembranças
Toda a magia do nosso amor
Que um dia nos uniu
Mas que nos desencontros dos nossos olhares
Se desfez o laço da paixão.
Sei que nunca te esquecerei
Jamais sairá dos meus pensamentos
E do meu coração
Na minha alma já fez morada eterna
Para que, em algum momento da nossa existência
Ou num próximo encontro do destino
Possamos viver nossa história de amor.

AUTOR SIDNEI CAPELLA
Sidnei Capella, natural e residente em São Caetano do Sul — São Paulo, Graduado em Administração. Escrevendo e publicando poesias e contos nos cadernos semanais da Editora Valleti Books. Participou da II copa de poesias da revista Cronópolis, em janeiro de 2022. Escreve textos poéticos, contos e mensagens, grande parte dos seus textos são publicados na página do Instagram que administra. Utiliza a frase criada por ele: “Inspiração me leva a escrever sobre tudo, a inspiração vem de Deus, escrevo para o meu próximo, de modo a despertar sentimentos e mexer com suas emoções.”
AMAR!
Amor que abranda.
Amor que cura.
Dor que se vai…
Sorriso que vem.
Amor que bate no peito.
Amor que reflete luz.
Dor que se vai…
Paz que vem.
Ah, amar, abraçar.
Que bem que faz.
Para mim e para ti.
Somente amar…
Amar, só amar.
Na poesia, o amor.
E a alma, leve…
Como o voo do beija-flor.

AUTORA ZÉLIA OLIVEIRA
Natural de Fortuna/MA, reside em Caxias-MA, desde os 6 anos. É escritora, poetisa, antologista. Pós-graduada em Língua Portuguesa, pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Professora da rede pública municipal e estadual. Membro Imortal da Academia Interamericana de Escritores (cadeira 12, patronesse Jane Austen). No coração de Zélia, a poesia ocupa um lugar especial, gosta de escrever, afinal, a poesia traz leveza à vida. Publica no Recanto das Letras, participa com frequência de antologias poéticas, coletâneas, feiras e eventos literários. É organizadora e coautora do livro inspirador "Poetizando na Escola Raimunda Barbosa". Coautora do livro “Versificando a Vida”.
REFLEXO DA ALMA
A alma reflete a nossa trajetória
Perdas e ganhos,
Alegrias, tristezas.
O que imprimimos na memória.
A alma reflete o que há no coração,
Cada um oferece o que há dentro de si...
Somos um misto de emoção.
A alma reflete
Carinho, meiguice, amor.
Insegurança, medo, dor.
Determinação, foco, persistência.
Empatia, coragem e resiliência.
A alma esconde cicatrizes
Não se prende ao que passou,
Amadureceu com os pesadelos
E a vida ressignificou.

AUTORA REGINA ESTEVES
Meu nome é REGINA ESTEVES, nasci no dia 18 de fevereiro de 1988, em Itaguaí – RJ. Sou professora de anos iniciais no município de Itaguaí, leciono desde os 18 anos. Meu primeiro trabalho como professora foi na sala de leitura, lugar mágico, de verdadeiro incentivo à leitura. Lá pude amadurecer emocional e profissionalmente. Sou autora do projeto “Itaguaí, um pedacinho de você”, projeto que proporciona um contato com a história da cidade de forma lúdica e prazerosa. Na sala de leitura ministrei oficinas de produções textuais, ampliação de desenhos, exerci o verdadeiro SER PROFESSOR (aquele que se reinventa todos os dias). Também sou contadora de histórias e como me denominam, sou “Cantriz”, participei de várias antologias e criei diversos e-books infantis, o meu mais novo trabalho é “Querido diário poético”, lançado em 2023 pela Valleti Books.
SILÊNCIO
O silêncio ensurdece,
Faz a razão perder o eixo,
Incita julgamentos que ações que sequer existem,
Neutralizam sentimentos que tornam pessoas felizes.
Silêncio, ausência de respostas,
Do coração fecham janelas e portas,
Alojando a incerteza,
De que o outro não se respeita.
Cobrar do outro o que é básico,
Não é exercitar o auto-amor e perdão,
É jogar todo castelo de princípios ao chão,
Carinho e respeito não se retribui com silêncio,
Se retribui com resposta, mesmo que curta,
Para não endossar sentimentos antes adormecidos,
Pois assim nunca se chega a verdadeira cura.
Mesmo sabendo não ha imunidade para as feridas que não se veem,
É preciso continuar lutando e construindo um novo castelo,
Porque no final só se tem a si lutando por si,
Até o dia que chegue de fato o silêncio que não se pode quebrar,
De todas as coisas O FIM.




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