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REFLEXÕES Nº 20 — 15/05/2022

Grandes escritores, grandes reflexões.


Leia, reflita, comente!


Livro dos Mortos egípcio


VERGONHA ALHEIA

por Joana Pereira

Lareira apagada, um fogo que se extinguiu com a humilhação produzida pelas gargalhadas que lhe achincalhavam a imagem. A vergonha estava ali diante dos meus olhos, alheia às cinzas do que outrora foi consideração. Hoje, era vergonha alheia num ambiente gélido e penoso, assim que o fogo se dissipou.


A heterogeneidade dos comportamentos humanos provoca estas rasteiras nos demais, porém o que seria se fôssemos todos iguais?


A vergonha é tão antagónica como ver de olhos fechados. Tanto é o instante que apalpamos o julgamento pela exposição ao ridículo, como é o exercício empático pela vulnerabilidade do outro.


Se esquadrinharmos a vergonha alheia, descobrimos o quão terna é, este sentimento que se expressa pelo primeiro contacto com a desigualdade e imperfeição.


E é então que experimentamos a aceitação das diferentes percepções do “normal” espalhados pelo mundo, das adequações inadequadas sob a nossa perspectiva que nunca é a verdadeira.


Percebemos que o juízo de uns é a falta de tino de outros e que o equilíbrio faz-se desequilibrando.


O fogo volta a atear-se pelo meio das cinzas da vergonha, convicto de que a ponderação é uma travagem brusca para quem ostenta um espírito livre e temperamento ventoso.




PRA MIM ISSO


por Ipê (Odilon Azevedo Filho)


A vida pode te levar pra um lugar onde fica fácil se perder, mas o caminho pra vastidão do seu deserto não te ajuda a se encontrar. Esse caminho ficou no passado e o lugar onde você estava mudou. Existem lugares novos, mas você não é capaz de reconhecer. Só o que não existe está na sua memória. Você vive no vazio e não pode saber o que quer se ainda não sabe o que existe. Vai precisar, assim como um bebê, descobrir tudo de novo. Vai precisar crescer gradualmente e vai precisar de paciência pra isso. E, o mais difícil, vai precisar ignorar tudo o que você acha que sabe.




ESCREVENDO PORQUE ESCREVO


por Antônio Carlos Machado


É recorrente a pergunta sobre o processo de escrever, como você consegue? Donde vem sua inspiração? O que você escreve é sempre autobiográfico?


São muitas e diversas as perguntas e questionamentos sobre o tema, todos querem saber como e por que escrevemos, é uma curiosidade geral.


Já fiz um relato do começo, de como eu iniciei esse hábito e como isso entrou na minha vida há lá se vão quase cinquenta anos, na verdade, as motivações variam, eram umas hoje são outras, como a própria vida, no início escrevia aos borbotões, houve quem dissesse que as palavras eram uma cascata que desaguava em mim e de fato eu escrevia de maneira hemorrágica, insana e desordenada provavelmente.


De lá para cá muito aconteceu, inclusive um grande hiato de vinte anos sem escrever coisa alguma, as redes sociais, particularmente o Instagram, me fizeram tomar gosto pela coisa novamente e através das reações, felizmente positivas, das pessoas, eu me vi novamente produzindo textos e pondo, não mais em papel, mas nos posts aquilo que via como uma forma de externar muito do que se passava dentro de mim, minhas visões, meus sentimentos e sensações frente a tudo na vida.


Digo que tenho facilidade em falar sobre o nada, discursar de maneira fluente sobre minúcias do cotidiano, mergulhar no não sei quê das pessoas, (as minhas entrelinhas, nunca são só minhas, são de quem lê) quero fazê-las entrar nesse mundo do raciocínio-sentimental, do instante de agora eternizado em para sempre, no para sempre de cada um e antes e principalmente tento dar á todos, a noção de que estamos em construção, que o eu de hoje, não é o de amanhã e, na verdade, somos feitos de muitos "eus", muitos não sei e muitos gostaria de ser assim.


Escrever continua sendo uma válvula de escape, uma torneira aberta para o mundo, um relato do meu dia e do meu ano e da minha vida toda.


Faço sem cerimônia uma narrativa que tenta trazer o leitor para dentro do texto e convidar, às vezes clamar, para uma reflexão, uma desconstrução de dogmas.


Procurei e ainda procuro na filosofia a explicação para as coisas que me aparecem, alio conceitos e revisão de conceitos aos devaneios gratuitos e sem noção, como soe ser aos devaneios, e a partir dessa mistura oferecer as minhas dúvidas, posto que não há de fato convicções que valham a pena.


Escrevo enfim porque me apraz, porque me aumenta a autoestima, porque sobretudo gosto e tenho a presunção de crer que é o que faço melhor, escrevo algumas vezes porque sou vorazmente impelido a isso, por que é um ofício sem ser um trabalho, sim, é um grande prazer escrever sobre tudo, inclusive ou principalmente sobre o que não sei.


Suspeito que eu escrevo sendo o que já era desde sempre, o que experimento e por mais que pareça absurdo sendo o que nunca fui ou serei.


Escrevo porque é o que sei, assim sem saber.


CAINDO NO ESQUECIMENTO


por Luiz Primati IG: @luizprimati


Você tem uma mente aberta? Não, não! Estou falando sério! Você tem uma mente aberta, ou está se atrofiando?


Nossa mente é como um músculo: se não a exercitamos, ela se atrofia.


Somos seres-humanos que, diferente dos chimpanzés, utilizamos nossa mente para realizar muitos feitos. Isso é o que fez o homem ser o predador mais temido na face da terra.


Já parou para pensar que um grupo de homens poderia dominar um dinossauro 10 vezes maior que ele somente usando a inteligência? Infelizmente esse encontro não aconteceu, pois, os dinossauros foram instintos antes do homem pré-histórico surgir.


Então, por qual motivo os seres-humanos ainda se comportam como um animal irracional? Acordam e só pensam em sobreviver da melhor maneira possível. E o que fazemos de diferente dos outros animais? Usamos o nosso instinto para sobreviver e isso nos basta. Errado! Temos que mostrar ao criador que o cérebro que nos foi dado está sendo utilizado para um bem maior. A maioria de nós sub-utiliza a mente. Posso até dizer que somos animais irracionais com uma mente atrofiada.


Diariamente consumimos conteúdos de redes sociais, lendo dezenas de posts. E estamos reservando tempo para a leitura de um livro? Ou para adquirir conhecimentos úteis? Reservamos alguns minutos para pensar?


Pensar é cansativo, sabe? E talvez seja por isso que muitas pessoas sofram de "preguiça mental".


Eu passo muito do meu tempo pensando, e não me imagine sentado em uma pedra com a mão no queixo.


Leio muito, estudo tudo que posso, e quanto mais conhecimento tenho, mais confiante estou de quão pequenos somos dentro deste universo infinito. A frase de Sócrates "Só sei que nada sei" é exatamente o que eu sinto.


Pensar é necessário para alimentar a alma, para exercitar a mente. Refletir sobre questões da vida, “Por que estamos aqui?”, “Para onde estamos indo?” e “Qual a nossa missão neste planeta?”. Pensar em dívidas, amor perdido ou brigas com amigos e parentes não é essencial; não é disso que estou falando.


Que legado você vai deixar para a posteridade? O que as pessoas dirão de você após sua morte? Você já escreveu seu "Livro dos Mortos"?


Sei que estas são muitas perguntas e não estou aqui para respondê-las para você, mas para estimular sua mente. Eu me faço estas mesmas perguntas diariamente e, até agora, não encontrei as respostas.


Quando mencionei o "Livro dos Mortos", referi-me ao Antigo Egito. Os egípcios estavam preocupados com o que acontecia com o homem depois que ele morresse. Eles não se referiam ao fim da vida como MORTE. Um dos livros que falava sobre o assunto se chamava "O Livro da Saída da Alma para a Luz". E o maior medo que eles tinham, que para mim, parece bastante atual, é o medo do esquecimento.


Por isso, perguntei no início do texto: O que você vai deixar para a posteridade? Ou você será rapidamente esquecido após o desencarne?


Quando a morte se aproximava, os egípcios temiam esquecerem tudo o que haviam feito durante sua vida. Acreditando que esta informação fosse necessária para completar a desencarnação, eles mandavam os escribas elaborarem seu "Livro dos Mortos" ou "Livro da Saída da Alma para a Luz". Este livro, escrito em papiro, continha tudo o que cada pessoa precisaria lembrar. Assim, no peito de cada múmia egípcia estava um livro dos mortos.


Portanto, é bom ir reservando um tempo para o momento de reflexão.


Passar por essa vida sem ao menos olhar à sua volta não valerá a pena ter vivido.


Você está preparado para exercitar sua mente e fazer a diferença ou prefere cair em rápido esquecimento?




BOM ÂNIMO


por Alessandra Valle


Durante uma caminhada pela área comum do condomínio onde moro me deparei com várias cenas que chamaram atenção.


Vi muitas folhas caídas ao solo marcando o outono das árvores que morrem para se renovar.

Um pássaro tentava tomar seu banho em pequena poça de água no meio da rua, mas frustrou-se e precisou lutar por sua sobrevivência voando para longe, visto que um condômino trafegava com sua motocicleta aceleradamente.


O gato que dormia aconchegado na parte interna da roda de um carro assustou-se com a buzina acionada pelo condutor do veículo que estava atrasado para sair.


Um funcionário do condomínio aparentava estar aflito, pois acabara de ter sido assaltado na rua que dá acesso ao prédio.


Como minha busca por aprendizado é ampla, avancei na caminhada e extramuros, outros acontecimentos notaram-me.


Na avenida, um transporte coletivo estava em chamas, o acidente teria ocorrido devido à falta de manutenção no veículo. Por sorte, ninguém ficou ferido.


Pelos acessos, tantas pessoas em situação de rua que não pude mensurar, perdidos sem sentido na vida. Jovens, abandonando a si mesmos, entregues à drogadição.


Na função de agente da lei, presenciei perdas e danos de todo tipo, a crueldade no crime, o desequilíbrio psíquico, a dor provocada pela ausência do ente querido.


No plano interior, todo o campo de experiência diária transformou-se em farto material de reflexão acolhido na consciência.


Ainda bem que antes de sair de casa, durante a leitura e prece matinal, Jesus me ensinou: “Neste mundo vocês terão aflições, mas tenham bom ânimo, pois eu venci o mundo”.


Temos de compreender que a soma de aflições que presenciamos e experimentamos são necessárias neste processo educativo do qual a Terra se encontra.


Todos os seres da criação são parte integrante nesse processo evolutivo e recebemos a oportunidade bendita da vida para trabalhar, servir, amar, aprender e nos melhorar.


O bom ânimo ensinado pelo Mestre advém da compreensão deste processo evolutivo e sobre como podemos seguir adiante vencendo cada prova que a vida nos apresenta, com coragem e fé.

Fontes de consulta:

Evangelho de João, 16:33.

O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. V – Bem -aventurados os aflitos.



NA CASA DO PAI


por Simone Gonçalves


Hoje estou aqui

diante de Deus

não... não é apenas

um momento como

outro qualquer

não peço algo para mim

hoje estou na casa do Pai

para pedir pelos meus irmãos

e como serva a te ouvir

diante do silêncio da tua casa

peço... estejas comigo

como intercessor

quero partilhar amor

aos meus irmãos

e na essência que emana da tua paz

vou por caminhos de pedra ser luz

à quem vier me encontrar




HIPÓCRITAS ANÁRQUICAS


por José Juca


“fé”... Pregação pseudo…

Ignora a humanidade…

Compre o meu…

Terá o seu…

Caráter condição de coparticipação!

Ignora a fala…

Proclama Mateus… Lucas… João…

Coríntios pseudo-amor…

Profanador de palavras vazias,

Atitudes hipócritas insanas,

Abjurador da fé,

A humanidade, ralé…

Mais valia…

Hipocrisia…

Anarquia…

Anagrama…

Anti…

Apóstata…

Arquiduque…

Dispneia…

Livro sagrado sequestrado para hipocrisia

O lugar de fala…

Não tenho…

O hipócrita dono da verdade…

Atitude pseudo-coesa, pseudo-positiva…

Estamos no vazio…

Berço da hipocrisia,

Fala e não faz, critica e não contribui…

Dono da verdade…

Passo longe…

Penso, reflito, atitude…

Meu ídolo é a ignorância.

Sou ignorância.




QUANDO EU MORRER


por Arléte Creazzo


Engraçado como as pessoas se preocupam com o que acontecerá depois que morrerem.

Como serão enterradas, com quem ficará seus pertences, qual a última roupa que vestirão.


Quero que me tratem bem agora. Que conversem comigo, que me liguem, que sorriam, me elogiem, tudo agora. Não quero nada para depois.


O que acontecer depois de minha morte, não será mais problema meu.


A minha melhor roupa, que fique para quem fizer bom proveito dela, não precisarei de roupas para onde estiver indo.


Meu caixão, que seja o mais barato, já que será desintegrado pelo tempo.

Meus bens, que sejam divididos por aqueles que estiverem mais próximos (e chegarem primeiro, é claro).


Flores não serão necessárias, podem gastar esta parte em pizza, que será melhor aproveitado.


Riam bem alto sobre meu túmulo, pois o riso alegre é melhor que o choro triste.


Pode ser que deixe algumas contas para serem pagas, e daí? Não estarei mais aqui para quitá-las, então tiro esta obrigação aos que ficarem.


Ao partir, estarei saindo de cena da grande história de minha vida, e agradecerei de onde estiver, a todos os coadjuvantes que me ajudaram a escrevê-la.


Não pedirei a ninguém que faça algo por mim após minha morte. Se eu tiver alguma promessa, a cumprirei antes de partir, se tiver tempo. Não jogarei meus sonhos em cima de quem quer que seja, afinal meus sonhos pertencem a mim e a mais ninguém.


Meu único pedido, é que não anulem tudo o que fiz de bom, por alguma pequena bobagem que tenha feito.



EQUÍVOCOS


por Miguela Rabelo


Infelizmente se decepcionar com o ser humano é uma constância. E cada um com suas razões que muitas das vezes são pautadas nas normativas que cada um, carrega dentro de si.


Estou me desapegando disso e cada um que pense o que quiser... Pois, todos temos liberdade de ideologia e de ações. No entanto, algo que me decepciona são julgamentos, condenações e cancelamentos equivocados.


Alguém pode dizer que verdadeiramente te conhece é quem vive e convive com você. Seus vizinhos não podem te julgar, colegas, conhecidos ou pessoas que te encontraram em momentos específicos. Eles não te viram chorar... não sabem os percalços, ladeiras e tropeços pelos quais passou...


Não sabem que se você hoje se sente liberta de amarras, dança, escreve de maneira curativa é porque passou anos da sua vida prisioneira de ideologias e filosofias alheias, na qual foi confinada...


Minha dança é uma forma de dizer a mim mesma que hoje me sinto livre e dona do meu nariz. Minha escrita vem para tratar minhas feridas mais latentes e profundas que a pouco ainda minava sangue...


Se não estava ao meu lado nas madrugadas, acordada diante o medo e a incompreensão do transtorno do meu filho... se não estava ao meu lado quando resolvi raspar no zero meu cabelo longo... se não estava ao meu lado, diante as frustrações da vida enquanto duvidava de mim mesma... se não estava comigo quando vi meu sonho naufragar juntamente com todo investimento de tempo e financeiro... ou das vezes que foi humilhada seja em um relacionamento ou por estranhos... Lamento te informar… mas você não me conhece. Para estes que julgam me conhecer e me cancelar, sou uma projeção do que eles abominam no mundo..., ou seja, isso não me pertence... pertence a quem não me conhece.


Então, continuo caminhando com quem gosta, admira, soma e me ama... ajudando de maneira amiga a todos aqueles que sabem que podem sempre contar comigo, seja com um ombro, escuta, palavras de afeto, ou ações. Pois, quem me conhece, sabe da existência deste meu lado. Meu perfil leonino se faz forte cada dia em mim, e talvez isso incomode algumas pessoas..., mas existem aspectos que estou buscando melhorar... Enfim, sou claramente imperfeita, e não existe defeito nisso, pois todos somos..., porém, tenho essa consciência e estou trabalhando nisso... Mas do resto, me desapego, pois, a natureza humana se mostra e se prova infinitamente complexa... teimar em compreendê-la é perecer na dor.



COISAS DA VIDA


por Stella Gaspar


Se o acaso for permitido por nós, muita coisa pode-se descobrir.


Por exemplo: enquanto tomamos um café ou um chá, nossos olhos podem descobrir que as cores de algumas flores mudam com a luz do sol, que o vento faz ondas em nossos cabelos e que o céu é tão profundo quanto a sua cor azul.


A vida é repleta de cenários que encantam.


As poeiras do mundo podem chegar e nos vestir de insatisfações, mas não nos afetam. Porque, podemos mergulhar em nossas histórias e nos defender de tais invasões ou imprevistos. Nossas histórias sempre têm uma palavra para aquecer nossos corações, nos estimulando para algo extraordinário.


Coisas da vida real, às vezes doem como uma forte dor de cabeça e não são nada românticas, mas no intervalo entre uma dor ou um desgosto podemos aproveitar para sonhar, deixando em nós ecos de esperanças.


É maravilhoso quando descobrimos espíritos bons, pessoas originais e verdadeiras.


Penso que não somos perfeitos, mas levar erros para o futuro é sepultar realizações.


Vale a pena viver as coisas da vida, contando milhares de sorrisos e os misturando em serenas calmarias. De repente as coisas mudam de lugar, uma taça de vinho aparece, e um botão de rosa desabrocha.


Não é necessário falar com palavras grandes.


Ah! É deslumbrante sentir que um dia amargo, pode ter cheiros de paraísos e que o mundo tem a chama das poesias, dos contos e de tantas belas-artes.


Com as coisas da vida

Vou olhar para o mar

Vou descobrir um mundo mais interessante

Deixando dores e dissabores de lado

E bordar a minha vida, com amor.




AS VOZES DAS HISTÓRIAS


por Joana Rita Cruz


Por vezes surgem personagens

Olhares intensos

cheiros de shampoo

vozes e sorrisos densos.


Criam-se existências inteiras

no cérebro criativo dos artistas,

amigos imaginários de crescidos,

vidas nunca em páginas vistas.


Há enredos inteiros

que se formam num pensamento

é um processo estranho

mágico, num único momento.


São corações abstratos

que batem fortes nas sinapses

e mundos belíssimos

que tornam chatas as realidades.


Por vezes nas entrelinhas,

nas moléculas da tinta preta,

surge ciência e euforia

e formulasse uma história concreta.


Vêm em ínfimos de emoção

e desaparecem num instante

por vezes ficam no sonho

e causam uma frustração incessante.


São os protagonistas dos livros

que contam a nossa alma e ideologia

são as fantasias de meninos

que fazem da escrita uma magia.


As vozes ecoam nos corações

dos leitores abençoados

e tantos outros mundos

se juntam nos capítulos amados.


O processo criativo de um livro

é em si uma história,

tem sentimentos,

tem memória.


E é um segredo que só

o coração sabe.



NOSSOS COLUNISTAS


Da esquerda para a direita: Alessandra Valle, Luiz Primati e Antônio Carlos Machado. Depois Joana Pereira, José Juca e Ipê. Depois Joana Rita Cruz, Simone Gonçalves e Miguela Rabelo. Por último: Arléte Creazzo e Stella Gaspar.

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