AUTOR LUIZ PRIMATI
LUIZ PRIMATI é escritor de vários gêneros literários, no entanto, seu primeiro livro foi infantil: "REVOLUÇÃO NA MATA", publicado pela Amazon/2018. Depois escreveu romances, crônicas e contos. Hoje é editor na Valleti Books. Em março lançou seu livro de Prosas Poéticas, "Melancolias Outonais" e o romance de suspense "Peter manda lembranças do paraíso" estará disponível em julho de 2024.
FRAGMENTOS DE TEMPO
O passado é um moinho eterno, girando ao sabor dos ventos implacáveis do tempo, sempre avançando, sem jamais conceder-nos o retorno. Para mim, o passado é um mosaico de memórias, fragmentos cintilantes que juntos formam o vitral da minha alma.
Foram momentos de riso cristalino, de lágrimas silenciosas, de sonhos que se desvaneceram. Mas também de esperanças que floresceram, de fé inabalável, de um amor que nos move como correnteza. Nunca fui derrotado, apenas me senti frágil em noites tempestuosas. E quem, em sua jornada, não se deparou com sombras pindéricas?
Virar as costas para o passado é como fechar os olhos para o presente e duvidar do amanhecer que se anuncia. O passado foi meu mestre, e seus ensinamentos ecoam em cada batida do meu coração. Enquanto abraço o agora, sei que amanhã ele será lembrança, e por isso celebro cada instante que me é dado.
Fragmentos de tempo, adormecidos nas profundezas da memória, emergem e inundam meus pensamentos. Lembranças dolorosas que ferem, mas é nas cicatrizes que encontro minha evolução. Assim como a ostra ferida que, em sua dor, cria a pérola mais bela.
Não renego nem amaldiçoo o que ficou para trás, mesmo os dias mais pindéricos de tristeza. Foram esses momentos que esculpiram meu ser, que me trouxeram até aqui e que continuarão a guiar meus passos rumo ao horizonte desconhecido.
AUTORA LUCÉLIA SANTOS
LUCÉLIA SANTOS, natural de Itabuna-Bahia, escritora, poetisa, cronista e contista e antologista. Escreve desde os 13 anos. É autora do livro "O Amor vai te abraçar" e coautora em diversas coletâneas poéticas. Seu ponto forte na escrita é falar de amor e escreve poemas e minicontos infantis.
EM SILÊNCIO
Nas estradas do meu coração ferido
Repousam silêncio e angústia
E percorro na incensante busca
Por um mar, para derramar as lágrimas que preciso
Ela está cheia de buraquinhos
E dói cada vez que é pisoteada
Cicatrizes que foram eternizadas
Pedras, fogo e espinhos...
Respiro lentamente enquanto aperta o peito
Em silêncio eu sigo com um nó na garganta
Prestes a chorar como uma criança
Para amenizar o intenso sofrimento...
AUTORA STELLA_GASPAR
Natural de João Pessoa - Paraíba. Pedagoga. Professora adjunta da Universidade Federal da Paraíba do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia. Mestre em Educação. Doutora em Educação. Pós-doutorado em Educação. Escritora e poetisa. Autora do livro “Um amor em poesias como uma Flor de Lótus”. Autora de livros Técnicos e Didáticos na área das Ciências Humanas. Coautora de várias Antologias. Colunista do Blog da Editora Valleti Books. Colunista da Revista Internacional The Bard. Apaixonada pelas letras e livros encontrou na poesia uma forma de expressar sentimentos. A força do amor e as flores são suas grandes inspirações.
A PAZ DO AMANHECER
Nossa vida necessita de satisfações, como sentir o amanhecer com a sua arte em nos revitalizar. É muito importante abraçar o bem-estar de mais um dia, mais uma oportunidade de nos sentirmos prontos para viver da melhor forma possível.
No amanhecer, precisamos perceber o valor do viver, com a paz e a alegria duradoura. Em outras palavras: sair de casa ou mesmo nela ficar, conviver com a sua realidade da melhor forma possível.
É importante não perdermos a arte de viver, da felicidade e também da amizade.
O amanhecer é tão lindo quanto a nossa autoestima, que tanto beneficia a saúde emocional. Todos os dias, novas situações surgem para testar a nossa determinação, nossas crenças. Mas, todos os dias, temos uma nova oportunidade em fazermos revisões de nossas ações e palavras, temores e perdão.
O amanhecer é o questionar-se:
Acertarei?
Conseguirei fazer o que preciso?
Como poderei ser melhor do que fui ontem?
Sentir a paz de espírito em harmonia com o social, emocional, cognitivo. Como é perfeita essa sensação, podemos dizer que a paz interior, logo ao amanhecer, é uma sublime perfeição.
O caos, a desordem, nunca vão deixar de existir, mas compartilhar o nosso melhor é estar de bem conosco e com o mundo.
Paz e bem, como uma bela e iluminada, amorosa e saudável manhã de outono com brilhos de primavera!
AUTOR ANDRÉ FERREIRA
ANDRÉ FERREIRA, 46 anos, solteiro, é natural de São Paulo, cidade onde vive até hoje. De religião cristã, André valoriza profundamente os ensinamentos de sua fé. Filho de Elza, uma paulistana determinada, e de Luís, um bon-vivant, André foi criado com amor e sabedoria por sua avó Maria, a melhor das avós. Apaixonado por atividades físicas, André também aprecia uma boa conversa, a leitura de livros enriquecedores, além de se encantar com a arte e a poesia.
SALVEM AS NOSSAS MULHERES
O Brasil vive o caos
diante dessa insegurança
e com essas leis retrogradas
que revelam uma
gama de foras da lei,
que se aproveitam
da impunidade,
para cometer atos
de pura maldade
que ferem a mulher
e sua dignidade.
Há anos a polícia prende,
e na audiência de custódia
a justiça solta,
e novamente nas ruas
com sede de vingança,
mulheres são perseguidas,
mulheres são vilipendiadas,
Mulheres são assassinadas,
na beira das calçadas.
Muitas dessas mulheres morrem,
com sua medida
protetiva na mão,
só pelo de dizer
ao seu ex-cônjuge não
e não é tomada nenhum
tipo de medida,
e segue o rito de
uma violência desmedida,
que vem deixando
aberta uma ferida,
que com o tempo só ameniza
mas nunca cicatriza.
Enquanto o congresso
nacional se cala,
protegendo essa
corja de canalhas,
a cada oito minutos,
uma mulher é estrupada,
a cada quatro horas,
uma mulher é vítima
de feminicídio,
e o nosso congresso
nacional insiste em
seguir com essa lei
imoral que está
transformando a morte
de mulheres em algo banal.
Vale a pena
a sociedade fazer
uma reflexão diante
do crescimento da violência contra a mulher
que é refém
da violência psicológica,
do machismo
e do ciúme possessivo,
e tudo isso vem acontecendo por conta dessas leis retrogradas
que não são devidamente alteradas para proteger
definitivamente a mulher.
AUTOR WAGNER PLANAS
Wagner Planas é nascido em 28 de maio de 1972, na Capital Paulista, estado de São Paulo, Membro da A.I.S.L.A — Academia Internacional Sênior de Letras e Artes entre outras academias brasileiras. Membro imortal da ALALS – Academia Letras Arttes Luso-Suiça com sede em Genebra. Eleito Membro Polimata 2023 da Editora Filos; Moção de Aplausos da Câmara Municipal de Mairinque pelo vereador Edicarlos da Padaria. Certificado do presidente da Câmara Municipal do Oliveira de Azemeis de Portugal. Autor de mais de 120 livros entre diversos temas literários, além de ser participante de 165 Antologias através de seu nome ou de seus heterônimos.
CANÇÃO DO SILÊNCIO
Autor: Benedicctus Konstantinos
Quando me vi, diante do espelho;
Eu tinha uma partitura escrita a mão;
Coloquei-a junto ao meu coração;
Fechei meus olhos, para ouvir a canção.
Sem instrumentos sem nada,
Me senti uma pessoa amada,
Com lágrimas descendo pelo meu rosto;
Posteriormente escorrendo até o pescoço.
Esta minha canção,
Tocava apenas em minha mente,
Conectando-me a Deus,
Eu me senti presente,
Fiquei em oração,
Pedi a Deus que abençoe os filhos seus.
AUTORA ZÉLIA OLIVEIRA
Natural de Fortuna/MA, reside em Caxias-MA, desde os 6 anos. É escritora, poetisa, antologista. Pós-graduada em Língua Portuguesa, pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Professora da rede pública municipal e estadual. Membro Imortal da Academia Interamericana de Escritores (cadeira 12, patronesse Jane Austen). No coração de Zélia, a poesia ocupa um lugar especial, gosta de escrever, afinal, a poesia traz leveza à vida. Publica no Recanto das Letras, participa com frequência de antologias poéticas, coletâneas, feiras e eventos literários. É organizadora e coautora do livro inspirador "Poetizando na Escola Raimunda Barbosa". Coautora do livro “Versificando a Vida”.
A VIDA É UMA VIAGEM
A vida é uma viagem
Percorremos vários caminhos,
Alguns tranquilos, outros tumultuados,
Mas em todos há um aprendizado.
Nesse percurso
É necessário ter bastante atenção,
Agir de modo responsável
E evitar qualquer “distração”.
Ao errar,
Deve-se refletir e aprender,
Evitar incorrer no mesmo proceder
Para novamente não sofrer.
Nunca deve-se esquecer
Se a viagem será agradável ou enfadonha,
Em grande parte depende de você,
Pois é você quem escolhe a rota,
Faz o percurso
E decide como quer viver.
AUTORA SIMONE GONÇALVES
Simone Gonçalves, poetisa/escritora. Colaboradora no Blog da @valletibooks e presidente da Revista Cronópolis, sendo uma das organizadoras da Copa de Poesias. Lançou seu primeiro livro nesse ano de 2022: POESIAS AO LUAR - Confissões para a lua.
ONDA DE LUZ
Sob tua graça, Senhor
Me entrego na tua proteção.
Vou por caminhos floridos
Ao encontro da tua luz
Que me ilumina e me conduz
Na força que me sustenta
E na fé que me rege
Nos dias em que me encontro só
Perdida no vale da desesperança.
E sob uma onda de luz
Sinto todo o amor do Criador
Que emana do céu
Como um arco-íris me direcionando
E que faz minh'alma se alegrar
No momento em que em oração
Me elevo na paz que me invade
Ao permitir que o Senhor cuide de mim
Como um pai ao pegar sua filha no colo
A coloca para adormecer e no beijo de boa noite
Faz com que o repouso seja o momento
De descansar o corpo e a alma
Para o recomeço da vida... amanhã.
AUTORA ARLÉTE CREAZZO
ARLÉTE CREAZZO (1965), nasceu e cresceu em Jundiaí, interior de São Paulo, onde reside até hoje. Formou-se no antigo Magistério, tornando-se professora primária. Sempre participou de eventos ligados à arte. Na década de 80 fez parte do grupo TER – Teatro Estudantil Rosa, por 5 anos. Também na década de 80, participou do coral Som e Arte por 4 anos. Sempre gostou de escrever, limitando-se às redações escolares na época estudantil. No professorado, costumava escrever os textos de quase todos, para o jornal da escola. Divide seu tempo entre ser mãe, esposa, avó, a empresa de móveis onde trabalha com o marido, o curso de teatro da Práxis - Religarte, e a paixão pela escrita. Gosta de escrever poemas também, mas crônicas têm sido sua atividade principal, onde são publicadas todo domingo, no grupo “Você é o que Escreve”. Escrever sempre foi um hobby, mas tem o sonho de publicar um livro, adulto ou infantil.
VIVEMOS DE SAUDADE
Temos saudades do tempo da infância e da juventude.
Temos saudades do tempo de escola, do primeiro emprego e dos amigos que fizemos ao longo dos anos.
Saudades de viagens inesquecíveis, de festas de família e passeios com amigos.
Saudades de tudo o que passou e do que ainda está presente.
Com o passar do tempo a saudade se torna companheira constante.
Vivemos de saudade.
Nos casamos e ao sairmos de casa temos saudades de nossos pais.
Se nos mudamos de cidade, passamos a ter saudades do lugar de onde viemos.
Ao visitarmos nossos pais, sentimos saudades de nosso novo lar e se nosso parceiro não nos acompanha, ele será o motivo da saudade.
Tudo o que é bom vira saudade.
Dizem que saudade é um sentimento melancólico, mas se analisarmos a vida, saudade é o que nos indica que a vida valeu a pena.
AUTORA MARINALVA ALMADA
Marinalva Almada é diplomada em Letras Português/Literatura e com uma pós-graduação em Alfabetização e Letramento pelo CESC/UEMA, encontrei no ensino a oportunidade de semear conhecimento e despertar amor pelas palavras. Sou professora nas redes públicas municipal e estadual. Tenho como missão transformar vidas através da educação e da leitura literária. Deleito-me com a boa música, a poesia, a natureza, os livros e as flores, elementos que refletem em mim uma personalidade multifacetada. Escrevo regularmente no Recanto das Letras, participo com frequência de concursos literários, antologias e feiras literárias. Em 2023 realizei o sonho de publicar pela Valleti Books, o livro Versificando a vida, juntamente com as amigas Cláudia Lima e Zélia Oliveira.
O POETA E A INSPIRAÇÃO
Numa cidade quente,
sala forrada,
uma janela,
uma mesa,
um ventilador, uma cadeira,
um computador.
O poeta busca inspiração mesmo com
Calor
Vapor
Vento quente que sai do ventilador.
O poeta vai para a janela em busca de refrigério.
O poeta fitou o cenário
buscando recarregar o imaginário.
A euforia passou,
O poeta se fechou.
A inspiração não veio.
A poesia sumiu
E tudo mudou.
O que aconteceu com o poeta?
Belos textos, com motivos para refletirmos! 😊