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REFLEXÕES Nº 38 — 18/09/2022

Foto do escritor: Luiz PrimatiLuiz Primati

Leia, reflita, comente!

Foto de Getty Images
 

AUTOR LUIZ PRIMATI


Luiz Primati é escritor de vários gêneros literários, entre eles, romance, ficção, contos, infantil. É autor de mais de 10 livros, disponíveis atualmente na Amazon. A descoberta da escrita foi logo que aprendeu a escrever, mas, a chama foi definitivamente acesa em 1981, quando participou do grupo teatral TER (Teatro Estudantil Rosa). O próximo projeto que lançará é o livro de terror: "A MALDIÇÃO DO HOTEL PARADISIUM", em parceria com Vivian Duarte. Hoje é editor da Valleti Books, onde ajuda escritores amadores a realizar o sonho de publicar seus livros.
 

MALANDRO OU PERFECCIONISTA?


Quando se fala de Steve Jobs todos se lembram imediatamente do iPhone, da Apple. Que era um gênio, ninguém pode contestar. Cheio de manias sempre pensava num mundo minimalista. Sempre prezou pela beleza dos equipamentos que a Apple fabricava.


Ele fazia questão de dar palpite em cada detalhe e o resultado sempre foram designs à frente do seu tempo. Olhando para o primeiro iPhone e comparando com o de hoje, o acharemos horrível. Se voltarmos no tempo e lembrarmos que na época o aparelho veio para substituir o Star Tac da Motorola, era muito inovador para a época. Você se lembra desse aparelho? Se não conhece faça uma busca na internet.


Infelizmente o câncer no pâncreas levou nosso gênio em 2011. Mas voltando ao assunto principal de hoje, Steve Jobs trocava de carro a cada 6 meses. Não era por um modelo novo e nem de outra cor. Sempre trocava por uma Mercedes SL55 AMG, prata. A cada 6 meses abandonava a sua e pegava uma zero. E por que isso? Pelas leis da Califórnia, qualquer pessoa que possua um veículo zero quilometro, tem o prazo de 6 meses para emplacar o seu veículo. Então ele se aproveitava dessa brecha na lei para trocar de carro e nesses 6 meses não emplacava o veículo.


E por que motivo? Não queria levar multa? Não queria ser identificado? Malandragem? Nada disso! Acontece que Jobs achava que uma placa cheia de números e letras interferia na estética do carro que ele considerava perfeito. Dessa forma ele mantinha sempre o visual original de sua Mercedes.


Não é à toa que seu lema sempre foi “Pense Diferente”.


 

AUTORA BETÂNIA PEREIRA


Maranhense. Historiadora/Enfermeira. Colunista da revista The Bard. Participou de várias antologias poéticas e de contos. Escreve de forma artística desde que foi alfabetizada. Escreve poesias, prosas, textos de autoajuda, reflexões. Busca descrever todas as pessoas que rondam as vidas já vividas e as que ainda iremos viver. A história do cotidiano de todos nós.

 

QUAL A DISTÂNCIA ENTRE LIBERDADE E LIMITES?


Fiquei ali me perguntando como tenho usado minha liberdade e como entendo o que são limites dentro e fora dessa liberdade.


Poderia falar aqui das várias “nuances” que me vieram a mente… mas daí eu te pergunto: você é livre para superar seus limites?


O que mais te prende? Você mesma ou a pressão social vinda da família, e outros?


Você pensa muitas vezes que é livre, em tudo que a palavra te oferece: conquistas, superações e se considera capaz disso, daquilo… Quando se depara com aquilo que se apresenta como limite, você recua. Recua por falta de coragem interna, por ser dependente de aprovação, incentivo, do "empurrãozinho" para se jogar no abismo na certeza de que a rede vai estar lá para te aparar.


Daí você se reconhece, se enxerga, você chegou no limite e ficou preso… O ideal de liberdade ensinado a você foi utopia. A liberdade dada, ensinada, era com peias grudadas na mesa. Que para você servira como segurança e para o que fez isso era um motivo de te ter por perto! Por mais livre que te pareça, não existe quem não tenha limites a superar e liberdade a conquistar.


A reflexão de hoje é uma sacudida nos seus neurônios, no comodismo. Um chamado a assumir sua posição na batalha. Pensa no que hoje te impede de superar teus limites no trabalho, no amor, no dia a dia, como você quer viver daqui para frente, como você vai escrever tua história pós-pandemia, o quanto tens que ser feliz e viver a tua vida, as tuas certezas, as tuas loucuras.


Pensa… E depois me conta!


 

AUTORA JOANA PEREIRA


O meu nome é Joana Pereira e sou autora no blog "Tem juízo, Joana!". Nasci em Lisboa e segundo as estrelas, sou Leão - ascendente Touro. A minha identidade atravessa cores, ritmos, dança, música e palavras. Gosto de ler e de escrever, acreditando ser na escrita que me torno mais consciente. Numa voz firme e rebelde escrevo entre o certo e o errado, da pequenez à plenitude, entre a moralidade e a indecência. Se tenho juízo? Prefiro perdê-lo…

 

QUANDO A LUA DANÇA


Noite que se pôs cedo, sob uma lua amarelada e cheia. Como ela odeia o horário de inverno, estes dias curtos e escuros, que a deixam mal-humorada. Segue pelas ruas de auscultadores postos a ouvir as músicas que fazem sentir-lhe as raízes. Por ali, a inveterar pelos ouvidos tudo o que ela é, vai andando ao passo que dança. O corpo contrai-se involuntariamente, está-lhe no sangue, não há como contrariar.


Estas cantigas recordam-lhe a infância, as festas de família, amigos e espectáculos de dança com variados grupos de que fazia parte, julga terem sido o cenário de semeadura daqueles ritmos na sua anatomia, entranhados por todos os orifícios.


Naquele passo díspar, num compasso dissonante dos demais que por ela passam, o olhar vai-lhe vazio, porque se olha a dentro e… Sorri, sorri de prazer com o que a faz sentir.


Nunca ouve uma música do início ao fim, quase como superstição, pois do trabalho até casa, ela tem de conseguir ouvir as melodias que lhe fazem vibrar o corpo.


Lá em cima a lua assiste, grande e magistral, a esta manifestação eloquente do que a junção de tambores lhe impõe à sua espécie, numa cadência e vigor como se não houvesse outro dia.


 

AUTORA MIGUELA RABELO


Miguela Rabelo escritora de crônicas, contos e poemas, com seu primeiro livro solo de poemas: "Estações". Também é mãe atípica e professora da Educação Especial no município de Uberlândia-mg.

 

BRINDES COTIDIANOS


Lembro na infância de meu pai chegar mais tarde em casa um ou dois dias durante a semana por passar no bar após o trabalho... chegando geralmente depois que já estávamos dormindo.


Hoje vejo os bares cheios de segunda a segunda com os happy hous usuais mais movimentados, principalmente após a pandemia... E quando não são os bares lotados, são as latas que ouço serem abertas na penumbra das esquadrias.


Isso me faz pensar o quanto as pessoas se acostumaram a se anestesiar cotidianamente, não se lamentado em transformar o álcool no "arroz e feijão" de cada dia. Porém, não percebendo ali o perigo daquela fuga.


Claro que situação horizontal de nosso país diz muito sobre todas agruras que cada um tem passado na pele de seus dramas pessoais, deixando claro que por ser emancipado, sabem bem o que fazem..., entretanto, como se diz um ditado, o que transforma o remédio em veneno é justamente a sua dosagem.


E viver a base deste subterfúgio traz não só problemas orgânicos de dependência, mas emocionais também. Fora situações que revelam comportamentos animalescos de quem oprime quando estão em abstinência. No entanto, e felizmente não são todos tomados por eles, e me questiono assim, o porquê outros o são?


Em um destes dias encaro uma garrafa aberta de cooler na geladeira, com uns dois dedos, já no fim. Evito seca-lá, preferindo comer o pavê de nata que estava para vencer. Porém, em um destes dias seguintes a angústia assaltou meu peito, inundando meus olhos e assim resolvo tomar os dois dedos de cooler apenas para tentar molhar a boca da sede que a alma clamava. No entanto, era tão irrisório o volume, que apenas deixou um sabor... aquele sabor que entendi que as pessoas buscam em anestesiar suas dores. Isso nunca funcionou para mim, pois sempre passava rápido a sensação e vinha uma ressaca terrível... Infelizmente essa busca de satisfação no refúgio das dores se tornou uma constância, mostrando que as pessoas estão cada dia menos suscetíveis a lidar com frustrações.


No dia seguinte no trabalho, meio com o coração em frangalhos, tento organizar as coisas, quando me deparo com uma história que foi como uma adega inteira despejada-me goela abaixo... uma mulher forte, que quase morreu com um vírus raro, vivendo a base de medicação conseguida via justiça, que cuida de um filho dependente químico e esquizofrênico..., mas que sorri e celebra a vida todos os dias com seu sorriso de girassol, sendo luz para os outros e grata pela vida e por todas tempestades já vividas.


Ela me ensinou naquele breve dedo de prosa que a melhor bebida a ser consumida é a alegria e gratidão por mais um dia de vida. Isso me fez repensar em tantas coisas... E o quanto a história dessa guerreira talvez poderia tocar a alma que quem vive embriagado todos os dias.


 

AUTOR GESCÉLIO COUTINHO


Nascido em Quixeramobim no Ceará, Professor especialista em História e Geografia, toca violão e canta, serviu por muitos anos na igreja, no momento se encaixa como Poeta: Escreve poesias, poemas e cordéis. Tem poemas publicados em Antologias como: Poesia Brasileira de 2021, Antologia Poética Toma Aí Um Poema, Cordéis lançados pela editora Aluá Cordéis, atualmente está com o poema "A Resiliência no Sertão" na Antologia Poética "1001 Poetas" e concorre a diversos concursos no ano de 2022. Atualmente produz poemas com temas diversos. Pseudônimo: "O Poeta do Sertão".

 

VIDAS DESIGUAIS


Hoje acordam mais pessoas sedentas…

Sedentas pelo pão para seu sustento

Necessitadas de um abraço e de um alento

Precisando mais de uma moradia que do relento.


Hoje acordam mais pessoas insaciadas…

Insaciadas pelas vontades nunca alcançadas

Precisando se sentir feliz e dar gargalhadas

Obrigados a ver mais um dia, e não ter nada.


Hoje acordam mais pessoas impacientes…

Impacientes por não ter tido oportunidade

Indignados por nunca ter visto a tal igualdade

Inconformados em perceber tanta vaidade.


Hoje acordam mais pessoas determinadas...

Determinadas a enfrentar uma nova jornada

Confiantes que encontrarão a vida desejada

Perseverantes na busca pela paz tão sonhada.


Lutemos por Igualdade!


 

AUTORA ARLÉTE CREZZO


ARLÉTE CREAZZO (1965), nasceu e cresceu em Jundiaí, interior de São Paulo, onde reside até hoje. Formou-se no antigo Magistério, tornando-se professora primária. Sempre participou de eventos ligados à arte. Na década de 80 fez parte do grupo TER – Teatro Estudantil Rosa, por 5 anos. Também na década de 80, participou do coral Som e Arte por 4 anos. Sempre gostou de escrever, limitando-se às redações escolares na época estudantil. No professorado, costumava escrever os textos de quase todos, para o jornal da escola. Divide seu tempo entre ser mãe, esposa, avó, a empresa de móveis onde trabalha com o marido, o curso de teatro da Práxis - Religarte, e a paixão pela escrita. Gosta de escrever poemas também, mas crônicas têm sido sua atividade principal, onde são publicadas, todo domingo, no grupo “Você é o que Escreve”. Escrever sempre foi um hobby, mas tem o sonho de publicar um livro, adulto ou infantil.

 

QUER INCOMODAR? SEJA FELIZ!


Um elefante incomoda muita gente, mas gente chata incomoda muito mais, e para cada pessoa, existe o chato correspondente.


As pessoas muito pilhadas, em constante movimentação se incomodam com pessoas que pensam mil vezes antes de agir. O lento incomoda o extremamente ativo.


Por outro lado, a pessoa pilhada incomoda a pessoa que é mais meticulosa, aquela que analisa todas as situações e possibilidades, já que não gosta de fazer nada duas vezes.


O que nunca foi e agora passou a ser se torna um chato. Por exemplo: o carnívoro que resolveu se tornar vegetariano resolve que o mundo todo precisa parar de comer carne.


Por sua vez o carnívoro acha que todo vegetariano - ou vegano, ou qualquer outro ano que exista – pode ser isso sem incomodar aqueles que ainda “comem defunto” como eles dizem.

Os religiosos se incomodam com aqueles que não acreditam em Deus, Buda ou Maomé, enquanto os ateus, agnósticos, ateístas, se aborrecem com o fanatismo dos religiosos (mesmo que os crentes não sejam tão fanáticos assim).


Os realistas se incomodam com os que sonham demais e os sonhadores são incomodados pelos realistas, já que sonhar é desnecessário.


Otimistas incomodam os pessimistas, que ficam cada vez mais incomodados com o fato de alguém ver sempre luz no final do túnel. Por sua vez os otimistas não entendem como alguém só pode ver “o lado negro da força”.


Pessoas falantes demais fazem com que os ouvidos dos que falam menos doam, e os que falam menos por sua vez deveriam falar um pouco mais para incomodar um pouco menos aos falantes, algo do tipo: conte até cem, mas fale.


Mas mesmo dentro do grupo dos falantes há os falantes que incomodam mais, pois quem gosta de falar dificilmente aceita concorrência.


O tímido se incomoda com a presença de pessoas que os coloquem em situação de vergonha alheia, enquanto os “não tímidos” ficam incomodados por serem geralmente criticados pelos tímidos por não terem atitude.


Se continuarmos analisando cada pessoa e cada chato respectivo, encontraremos inúmeros chatos e pessoas chatas que se incomodam com o chato.


Mas o campeão dos chatos, a pessoa que mais incomoda todas as outras, é a pessoa feliz. Aquela pessoa que está sempre sorrindo, conversa com todos, vê sempre algo de bom na vida mesmo que tudo esteja desabando, esta, sim, é chata. Afinal a felicidade alheia incomoda.


Portanto, se você quiser ser o chato dos chatos, quiser realmente incomodar, é muito simples: SEJA FELIZ.


 

AUTORA JOANA RITA CRUZ


Joana Rita Cruz nascida a 11 de março de 2002, é portuguesa e estudante de Engenharia Informática. Começou a escrever inicialmente no género de ficção com especial interesse em literatura fantástica, mas em 2015, escrever poesia tornou-se uma parte integrante da sua vida.
 

ASSINANDO MEU NOME EM TI


Tenho uma necessidade intensa

De identificar tudo o que foi meu

De encher de essência

Um caderno, uma folha, um papel

Até um beijo teu.


Escrevo de forma única

É como sussurrar latim ao grego

Belo

Mas só parcialmente percetível

Lindo e em parte inacessível.


Assino o meu nome

No fim de umas linhas

Desenho do “J” ao “Z”

No fim de outras

Em que rima nem se vê.


Há tantas obras desprovidas de ti

E tantas outras em que te menciono

Partilhei minha essência contigo

Mas minha poesia

Essa não tem dono.


Quer rime, quer não

Seja no caderno

Ou no coração

Preencho teu lugar

Com arte.


Espero que estejas feliz

Onde o planeta parece pequeno

Onde não sou o(a) autor(a)

De nossa história de amor

Destroçada pelo tempo.


E neste poema

Por necessidade

Tomo essa história

Essa tão intensa história

Para mim e a conserto.


 

AUTORA SIMONE GONÇALVES


Simone Gonçalves, poetisa/escritora. Colaboradora no Blog da @valletibooks e presidente da Revista Cronópolis, sendo uma das organizadoras da Copa de Poesias. Lançou seu primeiro livro nesse ano de 2022: POESIAS AO LUAR - Confissões para a lua.

 

UM DIA ESPECIAL


Posso sentir alegria e paz só de respirar… sim eu posso e isso me dá a força necessária que preciso a cada amanhecer.


Me renova as esperanças a cada cantarolar de um pássaro, o casulo se abrindo e a borboleta a sair bailando levemente pelo ar e só de apreciar um bem-te-vi tão próximo da minha janela já me pego a sair dançando e rindo à toa.


Gosto de cumprimentar quem vem ao meu encontro com o mais sublime "bom dia" para só sentir o quanto esse simples ato pode fazer tanta diferença. Porque desejar o que é bom volta até mim da maneira mais natural.


No sorriso de uma criança, naquela conversa gostosa com aquela pessoa que tanto tem para te contar da vida... só me faz bem e principalmente me passa amor e alegria.


E se tem aquele dia que não estou legal, que já despertei meio para baixo, lembro que lá fora tem algo de novo, do bem sendo preparado para mim e que devo manter o foco, a fé e a força de vontade para seguir.


Vou me deixar ser guiada pela minha esperança e por esse coração que bate no compasso da alegria que devo deixar sempre fluir pelo meu caminho.


 

AUTORA STELLA_GASPAR


Natural de João Pessoa - Paraíba. Pedagoga. Professora adjunta da Universidade Federal da Paraíba do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia. Mestre em Educação. Doutora em Educação. Pós-doutorado em Educação. Escritora e poetisa. Autora do livro “Um amor em poesias como uma Flor de Lótus”. Autora de livros Técnicos e Didáticos na área das Ciências Humanas. Coautora de várias Antologias. Colunista do Blog da Editora Valleti Books. Colunista da Revista Internacional The Bard. Apaixonada pelas letras e livros encontrou na poesia uma forma de expressar sentimentos. A força do amor e as flores são suas grandes inspirações.
 

RECUSO-ME


Recuso-me

A chorar pela tristeza da ingratidão

Quero ter lágrimas perfumadas de doces alegrias

Recuso-me

Às angústias que desnudam o meu coração

Recuso-me a me abandonar nos abismos

Do que eu não escolhi para mim

Sim, aceito as positividades.

Que refrigeram a minha alma

Recuso-me a possessividade

Que até a minha flor da pele, quer me roubar

Detesto as bobas vaidades

Às soberbas

Sim, eu amo abrir os meus braços

Abraçando-me, me mostrando mundos.

Medos?

Não os tenho

A adrenalina que sinto

Tem sensações de festas

Eu aceito beijos quentes

Amo ser amor demais

Disso eu não abro mão

O sabor da vida está em não recusar

O maior de todos os sentimentos

O sentimento do amor

Eu não quero seguir por caminhos inescrupulosos

São tantos lugares

E sentimentos que correm nas nossas veias

Eu recuso-me a não sentir isso tudo

Quero renovações de estrelas

Essa luz é pura energia

Quero ser pássaro com destinos e sem destino

Eu não me recuso

A deslizar pelo universo do acolhimento.


 

AUTOR JOSÉ JUCA P SOUZA


José Juca P Souza, professor, ator, psicopedagogo, analista de sistema, ambos por formação acadêmica… Desde pequeno imbuído nas artes, com o desenho. Como profissional, agente administrativo no Ministério da Agricultura, técnico em edificações na Companhia Energética de Brasília. Assim segue, vendedor de tudo na infância (“triste realidade”), almoxarife, gerente lojista… Em seguida, veio o teatro, com poucas temporadas, lecionou artes na escola pública do DF, estando até hoje, trabalhando com informática, afastado de sala de aula… Embora escreva desde criança, com textos engavetados… Se reconhece poeta em um concurso para novos poetas, em 2019, classificado e publicado em uma determinada editora. Hoje providencia seu primeiro livro.

 

OBSERVAÇÃO


A coisa da observação sempre está comigo. Mas, hoje de forma mais intensa. São momentos corriqueiros. Uma reflexão sobre objetivos e processos da observação. A questão científica, benefícios e malefícios. Observação, democracia, ética, moral…


No dia a dia estamos a observar, e se atento estamos ou somos, muitos problemas podemos evitar. Quando coloco uma panela de pressão no fogão, desligo-a pelo som, esse muda quando a água seca. Na rua, ando a ouvir, pelo som identifico pessoas a aproximar-se. Ao acordar, a luz, o som das ruas, ambos me dizendo se estou atrasado ou não. São muitas situações do cotidiano, ao observar, contribuindo na minha qualidade de vida.


E qual o objetivo da observação? Seria o de levantar informação, por exemplo. Analisar, enxergar, pesquisar, ser mais criterioso, cauteloso, para uma posterior avaliação. E quais tipos de observações poderíamos citar? No sentido científico, sistemática, participante, não participante, em laboratório, e como se faz isso. O objetivo não é aprofundar, mas observar o quão profunda, ou não tão simplista, pode ser uma situação em discussão. Como podemos, através da observação, iniciar o método científico e chegar a comprovações e práticas duradouras, benéficas à sociedade como um todo.


Os leigos ficam a criticar pesquisas, como se não houvesse critérios, muito disse me disse, fake news, muita conversa sem sentido. E a observação é só um dos critérios de suma importância para clareza em discussões e ações em benefício social. Além de, poder evitar situações problemas na vida de cada ser humano, em sua vida pessoal, bem como profissional.


A observação é o início de um processo, mostrando o quão devemos estar atentos a questões éticas, morais, não perder o rumo da democracia, do caráter, da integridade, do benefício da sociedade como um todo.


 

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