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REFLEXÕES Nº 164 — 15/06/2025

Máquina de escrever antiga
Imagem criada com a ferramenta de IA ChatGPT

AUTOR LUIZ PRIMATI

IG: @luizprimati 

LUIZ PRIMATI é escritor de vários gêneros literários, no entanto, seu primeiro livro foi infantil: "REVOLUÇÃO NA MATA", publicado pela Amazon/2018. Depois escreveu romances, crônicas e contos. Hoje é editor na Valleti Books. Em março lançou seu livro de Prosas Poéticas, "Melancolias Outonais" e o romance de suspense "Peter manda lembranças do paraíso" estará disponível em julho de 2025.

QUANDO EU PARTIR...


Quando eu morrer, quero estar presente no meu funeral. Não como um espectador silencioso, preso ao peso de um corpo que já cumpriu sua missão, mas como uma brisa leve, dançando entre as pessoas, sussurrando memórias e sorrisos. Quero ver os rostos que cruzaram meu caminho, as mãos que segurei, os corações que toquei. Quero estar lá, não para me despedir, mas para lembrar a todos que a vida é um rio que segue fluindo, mesmo quando uma gota se junta ao oceano.


Não quero lágrimas pesadas, nem lamentos que carreguem o ar como nuvens de tempestade. Se alguém chorar, que seja de alegria, por tudo que vivemos juntos – as risadas que ecoaram como sinos, as conversas que se estenderam como estrelas no céu da madrugada. A morte não é um ponto final, mas uma vírgula, uma pausa suave antes de um novo capítulo. Meu corpo pode descansar no caixão, como uma concha vazia na praia, mas minha alma? Ela é um pássaro que já alçou voo, livre, eterna, voando além do horizonte.


Quero que meu funeral seja uma festa, um brinde à vida que pulsei. Que toquem músicas que fizeram meu coração pulsar, que contem histórias que tragam risos, que compartilhem sonhos que plantei como sementes. A morte não é o fim, é apenas uma porta que se abre para o infinito. Minha essência não se apaga; ela se transforma, como a luz do sol que se torna arco-íris após a chuva.


Então, quando eu partir, não se prendam à ideia de perda. Celebrem a jornada, pois a alma não termina ali, no silêncio do caixão. Ela vive nas memórias, nos amores, nos instantes que eternizamos juntos. E eu estarei lá, não no caixão, mas no vento que acaricia, na música que embala, no amor que nunca morre. Porque a alma, meus amigos, é um rio sem fim, correndo para o mar da eternidade.

 

AUTORA STELLA_GASPAR

IG: @stella_maria_gaspar 

STELLA GASPAR é natural de João Pessoa - Paraíba. Pedagoga. Professora adjunta da Universidade Federal da Paraíba do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia. Mestre em Educação. Doutora em Educação. Pós-doutorado em Educação. Escritora e poetisa. Autora do livro “Um amor em poesias como uma Flor de Lótus”. Autora de livros Técnicos e Didáticos na área das Ciências Humanas. Coautora de várias Antologias. Colunista do Blog da Editora Valleti Books. Colunista da Revista Internacional The Bard. Apaixonada pelas letras e livros encontrou na poesia uma forma de expressar sentimentos. A força do amor e as flores são suas grandes inspirações.

ESTAMOS VIVOS


Li uma linda frase, que ressoa como um convite, ela diz assim: “viver a eternidade dos melhores momentos”. Estamos vivos, mesmo com culpas, medos e angústias, o ontem se foi, o sonho de hoje é outro. O amanhã, deixa chegar.


Estaremos sempre nos descobrindo, procurando saber quem somos, de onde viemos, para onde vamos. São questões sem respostas imediatas, constituem mergulhos no mundo das profundezas vitais.


Estamos vivos; é lindo descobrirmos as luzes naturais do mundo, as cores e os movimentos.

Ah! Somos privilegiados em assistirmos o desvelar das borboletas, coloridas, no silêncio que acaricia a nossa audição.


Belezas e alegrias e muita energia, viver é mágico, como aquele momento em que sentimos que nossos braços se transformam em asas e voamos.


Viver é crescer, evoluir, fazer história, sonhar, romper com os pesos e amar.


Viva, seja a sua inspiração!


AUTOR ANDRÉ FERREIRA

IG: @andréluis253

ANDRÉ FERREIRA, 46 anos, solteiro, é natural de São Paulo, cidade onde vive até hoje. De religião cristã, André valoriza profundamente os ensinamentos de sua fé. Filho de Elza, uma paulistana determinada, e de Luís, um bon-vivant, André foi criado com amor e sabedoria por sua avó Maria, a melhor das avós. Apaixonado por atividades físicas, André também aprecia uma boa conversa, a leitura de livros enriquecedores, além de se encantar com a arte e a poesia.

A TRISTEZA DE UMA DESPEDIDA


Enfim, a filha ingrata chegou

igual uma Madalena arrependida,

e após ter aceitado uma proposta sórdida e de ter se tornado uma mulher perdida deixando a sua

mãe totalmente desiludida

e desacorçoada com

a sua vida.


Agora, com a alma sofrida

e precedendo o final da despedida

Madalena chegou dizendo que foi iludida, e muito humilhada e

ofendida nessa aventura malsucedida que só foi

interrompida depois que

ela sentiu essa dor tão doída;

ao saber que sua mãe

foi atingida em casa,

por uma bala perdida.


Naquele momento, Madalena compreendeu o que sua mãe sentiu no dia da sua despedida

e se deparou com um triste dilema de não ter como fugir da dor que agora habita na sua consciência

e que está confrontando a sua prepotência e que sem dó e

sem piedade, está julgando

a sua existência dizendo

que é hora de pagar pelas suas

consequências assim, Madalena chorou copiosamente em cima

do caixão de sua mãe, pedindo desesperadamente o seu perdão.


Tarde demais

para arrependimentos,

tarde demais para dizer

eu te amo, dizem que ao tocar a marcha fúnebre o filho que mais chora é aquele que tem a

consciência mais pesada,

portanto, honre seus pais,

cuide bem deles e diga

que os ama diariamente

porque a qualquer

momento pode se o último.

 

AUTORA KENIA PAULI

IG: @keniamariapaulimachado

Olá, eu sou a KENIA MARIA PAULI. Nasci em Colatina ES, mas já venho desbravando o mundo por duas décadas. Hoje, nesse atual momento moro na Inglaterra. E trabalho de forma que facilito e auxilio a conscientização nos sistemas. Sistemas esses, em que nós, de alguma forma nos relacionamos, quer seja de forma ativa ou passiva. Sou Conscientizadora Sistêmica. Escritora há dois anos com três co-autorias: "LEGADO - O VALOR DE UMA VIDA vol 3", "SEMENTES DE PAZ", "O PODER DA VOZ FEMININA NA LITERATURA". No final de 2024 lancei meu primeiro livro "INESQUECÍVEIS SÃO AS MARCAS QUE CARREGO EM MIM", pela editora Valleti Books; em março de 2025, mais dois lançamentos: "CRÔNICAS PARA MELHOR VIVER" e "CUIDANDO DE SI PARA CUIDAR DOS OUTROS", ambos pela editora Valleti Books. Também atuo como Consteladora Familiar, Palestrante Internacional, Hipnoterapeuta clinica, Coach sistêmica, Título renomado como terapeuta internacional pela ABRATH (Associação Brasileira de Terapeutas). Sou graduada em Gestão Comercial e efetuei várias mentorias e cursos que me ajudaram nessa linda jornada.

A ARTE DE SER FIRME SEM SER RÍGIDO


Há uma forma sutil de lidar com a vida que poucos de nós conseguimos executar: a de nos mantermos firmes sem nos tornarmos rígidos.


Em muitos momentos da vida, essa lição me foi apresentada, quase como um mantra, por uma conhecida que, com serenidade e sabedoria, sempre me falava sobre posicionamento. Uma palavra, simples à primeira vista, que carrega uma profundidade que só o tempo se encarregaria de me revelar.


No início, eu via o posicionamento como um gesto de força, de demarcar território, de fincar os pés no chão e resistir. Como se, para afirmar quem sou, fosse necessário erguer um escudo constante, intransponível. Afinal, sem clareza de valores e limites, corremos o risco de nos dissolver na vontade dos outros, de sermos levados pelas correntezas do mundo.


Mas a vida, essa mestra incansável, foi me mostrando que o verdadeiro posicionamento vai além da simples firmeza. Ele exige discernimento, mas também humildade. Porque tudo ao redor pulsa em constante transformação: os dias, as certezas, as emoções, as pessoas. O que ontem parecia inquestionável, hoje pode ganhar novos contornos, novas verdades.


Ser rígido, aprendi, é como ser um galho seco: diante da primeira ventania, ele se quebra.


AUTORA ILZE MATOS

IG: @ilzepoesias

ILZE MARIA DE ALMEIDA MATOS nasceu em Caxias, Maranhão, terra de Gonçalves Dias, e é engenheira agrônoma, ex-bancária e poeta. Atualmente, mora em São Luís do Maranhão. Sempre teve na alma e no coração poesia, música e muitos sonhos. Acredita no amor e nas pessoas, convicta de que tudo pode mudar e de que o amor de Deus transforma vidas. É casada e mãe de três filhos. Sua trajetória começou no Rio de Janeiro, no Parque Guinle, onde, refletindo sobre a vida e observando as pessoas ao seu redor, começou a rabiscar no caderno tudo o que via. Ela é apaixonada pelo mar, pela lua, pelas estrelas, pelas montanhas, pela música e pela dança. Esses elementos são fontes de inspiração constante para sua poesia, e a cada um deles dedica uma admiração profunda. A poesia surge para ela de diversas formas: em conversas, risos e nos momentos do convívio diário, transformando o simples cotidiano em poesia. Gosta de escutar as pessoas e está sempre pronta para oferecer um conselho ou um aconchego a quem se aproxima dela. A escrita é uma forma de expressar os sentimentos guardados em seu coração, e ela vibra quando suas palavras tocam o coração de alguém. Escreve simplesmente para tocar corações. Sempre procurou algo a mais, algo que a tocasse profundamente, e a poesia é o que faz seu coração transbordar de lindos sentimentos, de maneira que todos possam compreender.


SONHO E REALIDADE


O futuro é um sonho,

o presente uma realidade,

a realidade um dia foi um sonho.


Então…

seguimos costurando esperanças,

realizando momentos

e sonhando de novo.


Porque a vida

é um sonhar

e realizar.

 

AUTORA ZÉLIA OLIVEIRA

IG: @zeliamel25

ZÉLIA OLIVEIRA é natural de Fortuna/MA, reside em Caxias-MA, desde os 6 anos. É escritora, poetisa, antologista. Pós-graduada em Língua Portuguesa, pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Professora da rede pública municipal e estadual. Membro Imortal da Academia Interamericana de Escritores (cadeira 12, patronesse Jane Austen). No coração de Zélia, a poesia ocupa um lugar especial, gosta de escrever, afinal, a poesia traz leveza à vida. Publica no Recanto das Letras, participa com frequência de antologias poéticas, coletâneas, feiras e eventos literários. É organizadora e coautora do livro inspirador "Poetizando na Escola Raimunda Barbosa". Coautora do livro “Versificando a Vida”.

VIVER É ASSIM


A vida não é um mar de rosas,

Também nem sempre é um vulcão em erupção;

É um misto de emoção...

Viver é tropeçar, errar,

É cair e levantar,

Mas sempre perseverar

E recomeçar.


É refletir, agir, prosseguir,

Jamais desistir.

O foco é sempre persistir.


Nesse percurso,

Há dias alegres,

Quentes e nublados.

Às vezes, você está bem;

Em outras, sente-se arrasado.


Há os solitários,

Outros, bem acompanhados;

Relacionamentos com cumplicidade,

Outros vivendo um disfarce,

Fingindo uma realidade.


Na busca do amor,

Trilham-se caminhos incertos,

Deparam-se com desafetos.

Há os que vivem amores;

Outros, encontram dissabores.


O passado serve de aprendizado;

Você terá a oportunidade

De reescrever outra história,

Com um desfecho de vitória.


AUTORA MARINALVA ALMADA

IG: @marinalva.almada

MARINALVA ALMADA é diplomada em Letras Português / Literatura e com uma pós-graduação em Alfabetização e Letramento pelo CESC/UEMA, encontrei no ensino a oportunidade de semear conhecimento e despertar amor pelas palavras. Sou professora nas redes públicas municipal e estadual. Tenho como missão transformar vidas através da educação e da leitura literária. Deleito-me com a boa música, a poesia, a natureza, os livros e as flores, elementos que refletem em mim uma personalidade multifacetada. Escrevo regularmente no Recanto das Letras, participo com frequência de concursos literários, antologias e feiras literárias. Em 2023 realizei o sonho de publicar pela Valleti Books, o livro Versificando a vida, juntamente com as amigas Cláudia Lima e Zélia Oliveira.

FELICIDADE CLANDESTINA


Quem já leu "Felicidade Clandestina", de Clarice Lispector?

Se ainda não leu, leia, por favor!

Pois bem, é sobre isso que quero falar.

Quem ainda não teve aquela "felicidade clandestina" de demorar dá uma informação, uma explicação, uma sugestão ou aquela brilhante ideia, que todos estão ansiosos para ouvir?

Só para ter o gostinho de ficar com aquilo que o outro quer?

Você já vivenciou essa experiência?

O que você sentiu?

Leia Felicidade Clandestina, de Clarice Lispector. Você vai amar!


AUTOR WAGNER PLANAS

IG: @sitedasletras

WAGNER PLANAS é nascido em 28 de maio de 1972, na Capital Paulista, estado de São Paulo, Membro da A.I.S.L.A — Academia Internacional Sênior de Letras e Artes entre outras academias brasileiras. Membro imortal da ALALS – Academia Letras Arttes Luso-Suiça com sede em Genebra. Eleito Membro Polimata 2023 da Editora Filos; Moção de Aplausos da Câmara Municipal de Mairinque pelo vereador Edicarlos da Padaria. Certificado do presidente da Câmara Municipal do  Oliveira de Azemeis de Portugal. Autor de mais de 120 livros entre diversos temas literários, além de ser participante de 165 Antologias através de seu nome ou de seus heterônimos.

SOMBRAS SILENCIOSAS


Sombras silenciosas,

Me dominam a noite,

São noites horrorosas,

Feito um açoite.


O medo de morrer sozinho,

Em uma vida solitária,

Sem uma alma solidária,

Para me guiar pelos caminhos.


As sombras vindo da escuridão,

Vida sem compaixão,

Vida sem alegria…


Passar pelo umbral sem um guia,

Me deixando desesperado,

Passar pela vida, sem ter amado.


AUTORA SIMONE GONÇALVES

IG: @apoetizar_se 

SIMONE GONÇALVES, poetisa/escritora. Colaboradora no Blog da @valletibooks e presidente da Revista Cronópolis, sendo uma das organizadoras da Copa de Poesias. Lançou seu primeiro livro nesse ano de 2022: POESIAS AO LUAR - Confissões para a lua.

REFLEXO DA REALIDADE


Todos os dias,

Me vejo no espelho da vida

Minha imagem marcada

Devido a várias cicatrizes

Que atingem até o coração

Permitindo que eu veja a essência

Da pessoa que posso ser

Se permitir que a verdade se manifeste.


Todos os dias,

Devido a tantos caminhos já trilhados.

Eu me encaro diante de mim mesma.

Vejo através do espelho da verdade.

Tudo que ainda não me dei permissão para transformar minha vida.

Sinto que ainda posso muito mais.

Posso ser diferente

E contribuir com tanta coisa

Para ajudar o próximo

E assim

Espero conseguir percorrer meu caminho com a cabeça erguida.

Até a descoberta da alegria.

Que tanto anseia o meu coração...


AUTORA ARLÉTE CREAZZO

IG: @arletecreazzo 

ARLÉTE CREAZZO (1965), nasceu e cresceu em Jundiaí, interior de São Paulo, onde reside até hoje. Formou-se no antigo Magistério, tornando-se professora primária. Sempre participou de eventos ligados à arte. Na década de 80 fez parte do grupo TER – Teatro Estudantil Rosa, por 5 anos. Também na década de 80, participou do coral Som e Arte por 4 anos. Sempre gostou de escrever, limitando-se às redações escolares na época estudantil. No professorado, costumava escrever os textos de quase todos, para o jornal da escola. Divide seu tempo entre ser mãe, esposa, avó, a empresa de móveis onde trabalha com o marido, o curso de teatro da Práxis - Religarte, e a paixão pela escrita. Gosta de escrever poemas também, mas crônicas têm sido sua atividade principal, onde são publicadas todo domingo, no grupo “Você é o que Escreve”. Escrever sempre foi um hobby, mas tem o sonho de publicar um livro, adulto ou infantil.

O TEMPO CURA, MAS DEIXA CICATRIZES


Quando perdemos um ente muito querido, levamos um tempo para assimilar o que aconteceu.

Por diversas vezes, nos esquecemos de que se foi e falamos como se ainda estivesse entre nós.


No último dia cinco, se completou um ano que minha mãe mudou de plano, e ainda falo dela como se estivesse por aqui.


Ao passar em uma padaria, penso logo em comprar aquele pão sovado que ela tanto gostava.


Viajo para Minas visitar minha filha e penso em lhe trazer doce de leite, um de seus favoritos.

Passo por uma feira e penso em lhe comprar um pastel. Amava uma friturinha.


Hoje mesmo pensei em ligar-lhe chamando-a para festa junina na escola de minha neta.


Quando estou com minha irmã também. Paramos em qualquer lugar, começamos a falar de levar-lhe algo e nos lembramos que ela não poderá mais usufruir do mesmo.



As lágrimas muitas vezes ainda nos vem aos olhos. O coração ainda fica pequeno por diversas lembranças.


Embora ela tenha partido em paz, agradecida pela vida que teve, nos faz muita falta.


Fico feliz por ela ter feito este agradecimento, afinal isso até faz com que nós os filhos, tenhamos a sensação de que fizemos a coisa certa.


Jamais a esquecerei, pois sempre foi meu porto seguro. Segurou minha mão com firmeza quando precisei e quando ela estava no hospital, pude retribuir-lhe o favor.


Tudo vai se tornando lembranças. Aos poucos a ferida vai se fechando, a dor até passa a diminuir, mas a cicatriz ficará para sempre.



2 comentarios


Um encanto de sentir. Cada texto deixa um regozijar da alma. Lindas reflexões que tocam a alma.

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Viver é tanto… que nem sabemos por onde começar… Vivam seus melhores instantes, escritores de alma e coração em crescimentos 🌹🌹🌹👏🏻👏🏻

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