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REFLEXÕES Nº 163 — 08/06/2025

Atualizado: 8 de jun.

Máquina de escrever antiga
Imagem criada com a ferramenta de IA ChatGPT
AUTOR LUIZ PRIMATI
LUIZ PRIMATI é escritor de vários gêneros literários, no entanto, seu primeiro livro foi infantil: "REVOLUÇÃO NA MATA", publicado pela Amazon/2018. Depois escreveu romances, crônicas e contos. Hoje é editor na Valleti Books. Em março lançou seu livro de Prosas Poéticas, "Melancolias Outonais" e o romance de suspense "Peter manda lembranças do paraíso" estará disponível em julho de 2025.

DIFERENTE


Olhe ao seu redor. Quantas pessoas tentam se encaixar, seguir o mesmo padrão, usar as mesmas roupas, repetir as mesmas ideias? Agora, pare e pense: você é igual a elas? Ou há algo em você que pulsa diferente, que se recusa a se dissolver na multidão? Ser diferente não é um defeito, é uma força. Não há nada de errado em se destacar, em ter um jeito único de ver o mundo, de criar, de existir.


Ruim mesmo é ser igual a todo mundo. A uniformidade apaga, dilui, faz você desaparecer no meio de milhões. Para brilhar em um planeta com bilhões de almas, é preciso coragem para ser autêntico. Os iguais passam despercebidos, confundem-se na paisagem, tornam-se apenas mais um rosto na multidão. Mas você? Você quer isso? Se a resposta for sim, talvez esteja no planeta errado. Aqui, todos nós viemos para deixar uma marca, para sermos notados, para iluminarmos o mundo com algo que só nós podemos oferecer.


Ser diferente é o que move a história. É o que faz artistas criarem obras-primas, cientistas descobrirem o impossível, sonhadores transformarem realidades. Cada pessoa que já mudou o mundo foi, de alguma forma, um "diferente" — alguém que não teve medo de ser singular. Então, por que você deveria se esconder? Por que tentar se moldar a um padrão que não reflete quem você é?


Abrace o que te torna único. Sua voz, suas ideias, seus sonhos — eles são sua assinatura no universo. Não se trata de ser melhor que os outros, mas de ser fiel a si mesmo. Porque, no fim, o que realmente importa é viver uma vida que seja sua, não uma cópia do que os outros esperam.


E então, o que você vai escolher: apagar-se na multidão ou brilhar sendo quem você realmente é?

 

AUTORA STELLA_GASPAR
STELLA GASPAR é natural de João Pessoa - Paraíba. Pedagoga. Professora adjunta da Universidade Federal da Paraíba do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia. Mestre em Educação. Doutora em Educação. Pós-doutorado em Educação. Escritora e poetisa. Autora do livro “Um amor em poesias como uma Flor de Lótus”. Autora de livros Técnicos e Didáticos na área das Ciências Humanas. Coautora de várias Antologias. Colunista do Blog da Editora Valleti Books. Colunista da Revista Internacional The Bard. Apaixonada pelas letras e livros encontrou na poesia uma forma de expressar sentimentos. A força do amor e as flores são suas grandes inspirações.

AS PALAVRAS PODEM SER MARAVILHOSAS


As palavras são como um caleidoscópio, produzindo belas mensagens. Penso que assim, deveriam ser. Palavras sábias formando um conjunto de ensinamentos, pronunciadas como uma delicada melodia, ecoando sentimentos e inspirações, estimulando sonhos e alegrias. Dizem que as palavras têm poderes, como a doçura do otimismo, provocando ânimo naqueles que sofrem, ressuscitando suas alegrias.         


Com as nossas palavras somos capazes de tirar asperezas, arestas e tristezas, acariciando a nossa alma poética. Independente se são ditas ou escritas, o que importa é que elas cheguem até o destinatário. Escolher o que dizer, o que escrever, é produzir coisas boas, é uma voz, uma mensagem que em palavras deixam ternuras.


Podemos fazer de uma palavra, simples ou erudita, uma teia de amabilidades, um curto aforismo como um relâmpago iluminando o céu, como as belas imagens de um caleidoscópio de palavras curtas que transmitem uma mensagem direta.


As palavras enaltecedoras podem rachar rochas, como uma flor a brotar entre as fendas, então, acredite no possível e deixe sua beleza interior usufruir de palavras alegres, de uma beleza que até faz chorar.


Com palavras do coração, a vida segue. As conversas são rituais mágicos, prazerosos e parece que foram escritos, pelas estrelas e ditos com especial apreço.


Deixo duas palavras para vocês: que alegria!


AUTOR ANDRÉ FERREIRA
ANDRÉ FERREIRA, 46 anos, solteiro, é natural de São Paulo, cidade onde vive até hoje. De religião cristã, André valoriza profundamente os ensinamentos de sua fé. Filho de Elza, uma paulistana determinada, e de Luís, um bon-vivant, André foi criado com amor e sabedoria por sua avó Maria, a melhor das avós. Apaixonado por atividades físicas, André também aprecia uma boa conversa, a leitura de livros enriquecedores, além de se encantar com a arte e a poesia.

GRITOS NA MULTIDÃO


O centro de São Paulo

se tornou o caos com

quadrilhas especializadas em todo tipo de roubo, vai da gangue da pedrada até a loteria premiada, mas o alvo principal são

celulares que desbloqueados

geram autovalores.

E nessa dicotomia em meio à multidão jovens ficam à espera

de uma oportunidade para

dar o bote certo no cidadão,

que aprecia a feira na estação

da liberdade, mas em um

momento de distração o

meliante acaba cometendo

essa maldade.


Deixando mais uma vítima em prantos, um grito de dor, um grito de impotência que se transformou em matéria nos telejornais por

conta dessa brutal violência

na cidade de São Paulo,

que não aguenta mais

esses anos de negligência

que sofremos na mão

desses marginais.


Enquanto isso, o nobre Deputado se protege em seu carro blindado

e com o poder na mão vossas excelências observam a distância esses animais roubando e matando por coisas tão banais e diante desse caos o grito da sociedade ecoa na multidão

por leis mais severas, por mais segurança e por uma justiça

digna para o cidadão que

vive um senso de impunidade.

 

AUTORA KENIA PAULI
Olá, eu sou a KENIA MARIA PAULI. Nasci em Colatina ES, mas já venho desbravando o mundo por duas décadas. Hoje, nesse atual momento moro na Inglaterra. E trabalho de forma que facilito e auxilio a conscientização nos sistemas. Sistemas esses, em que nós, de alguma forma nos relacionamos, quer seja de forma ativa ou passiva. Sou Conscientizadora Sistêmica. Escritora há dois anos com três co-autorias: "LEGADO - O VALOR DE UMA VIDA vol 3", "SEMENTES DE PAZ", "O PODER DA VOZ FEMININA NA LITERATURA". No final de 2024 lancei meu primeiro livro "INESQUECÍVEIS SÃO AS MARCAS QUE CARREGO EM MIM", pela editora Valleti Books; em março de 2025, mais dois lançamentos: "CRÔNICAS PARA MELHOR VIVER" e "CUIDANDO DE SI PARA CUIDAR DOS OUTROS", ambos pela editora Valleti Books. Também atuo como Consteladora Familiar, Palestrante Internacional, Hipnoterapeuta clinica, Coach sistêmica, Título renomado como terapeuta internacional pela ABRATH (Associação Brasileira de Terapeutas). Sou graduada em Gestão Comercial e efetuei várias mentorias e cursos que me ajudaram nessa linda jornada.

SERÁ QUE A VIDA É SÓ ISSO?


Em certos momentos, uma pergunta inquietante pode surgir, mesmo no meio da rotina mais comum: será que a vida se resume a isso? Frequentemente, essa incerteza aparece de forma inesperada — no silêncio de um fim de dia exaustivo, no vazio que permanece após cumprir todas as tarefas ou até mesmo diante de conquistas que, por algum motivo, não parecem completas.


A sociedade nos impulsiona a uma vida agitada, onde trabalho, produtividade e acúmulo tornaram-se quase sinônimos de conforto. No entanto, algo persiste: uma sensação de que a existência não se limita a acordar, correr, consumir, dormir e recomeçar. Essa sensação de desconexão não significa fracasso, mas sim uma oportunidade de despertar.


Questionar o propósito da vida não é sinal de fraqueza, e sim de coragem. É o primeiro passo para sair do modo automático e observar o mundo com mais atenção. Nesse momento de incerteza, passamos a valorizar aquilo que não cabe em metas ou prazos: uma conversa sincera, um instante de silêncio, um abraço demorado, a beleza do que é simples.


Talvez a vida não tenha um sentido fixo ou um objetivo universal. Talvez cada um precise descobri-lo aos poucos, tornando sua própria jornada significativa. E é nessa construção constante, feita de tentativas e recomeços, que se revela, justamente, a plenitude de viver.


Não, a vida não se resume somente a isso. Mas descobrir o que ela pode ser é uma viagem que exige presença, atenção e coragem. E essa busca, por si só, já é uma forma intensa de viver.


AUTORA ILZE MATOS
ILZE MARIA DE ALMEIDA MATOS nasceu em Caxias, Maranhão, terra de Gonçalves Dias, e é engenheira agrônoma, ex-bancária e poeta. Atualmente, mora em São Luís do Maranhão. Sempre teve na alma e no coração poesia, música e muitos sonhos. Acredita no amor e nas pessoas, convicta de que tudo pode mudar e de que o amor de Deus transforma vidas. É casada e mãe de três filhos. Sua trajetória começou no Rio de Janeiro, no Parque Guinle, onde, refletindo sobre a vida e observando as pessoas ao seu redor, começou a rabiscar no caderno tudo o que via. Ela é apaixonada pelo mar, pela lua, pelas estrelas, pelas montanhas, pela música e pela dança. Esses elementos são fontes de inspiração constante para sua poesia, e a cada um deles dedica uma admiração profunda. A poesia surge para ela de diversas formas: em conversas, risos e nos momentos do convívio diário, transformando o simples cotidiano em poesia. Gosta de escutar as pessoas e está sempre pronta para oferecer um conselho ou um aconchego a quem se aproxima dela. A escrita é uma forma de expressar os sentimentos guardados em seu coração, e ela vibra quando suas palavras tocam o coração de alguém. Escreve simplesmente para tocar corações. Sempre procurou algo a mais, algo que a tocasse profundamente, e a poesia é o que faz seu coração transbordar de lindos sentimentos, de maneira que todos possam compreender.

DESAPERTAR UM APERTO


O que é um aperto no coração?

Pode ser tantas coisas…

Só sabe onde aperta esse aperto

quem sente ou já sentiu.


Um aperto pode ser saudade, medo,

ansiedade, dor, amor…

ou a falta dele. Às vezes, nem é físico,

mas parece pesar no peito como se fosse.


Então… como desapertar um aperto?


Às vezes, desapertar é aceitar o aperto.

E aos poucos, o coração vai se ajeitando

até bater leve de novo.

 

AUTORA ZÉLIA OLIVEIRA
ZÉLIA OLIVEIRA é natural de Fortuna/MA, reside em Caxias-MA, desde os 6 anos. É escritora, poetisa, antologista. Pós-graduada em Língua Portuguesa, pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Professora da rede pública municipal e estadual. Membro Imortal da Academia Interamericana de Escritores (cadeira 12, patronesse Jane Austen). No coração de Zélia, a poesia ocupa um lugar especial, gosta de escrever, afinal, a poesia traz leveza à vida. Publica no Recanto das Letras, participa com frequência de antologias poéticas, coletâneas, feiras e eventos literários. É organizadora e coautora do livro inspirador "Poetizando na Escola Raimunda Barbosa". Coautora do livro “Versificando a Vida”.

AMIZADE É ABNEGAÇÃO


A vida é maravilhosa,

Embora, às vezes, surjam situações dolorosas

Que tentam ofuscar a beleza do viver,

Tornando dura a jornada,

Deixando a alma sobrecarregada.


Bons amigos são essenciais:

Ajudam a lidar com os espinhos,

São apoio diante dos ais.


Muitas vezes, enfrentam

Problemas mais difíceis,

Por um instante deixam sua dor de lado

E ajudam com o nosso fardo.


Ter amigos verdadeiros

É possuir um tesouro inestimável;

É ser ajudado em qualquer situação,

Pois amizade é abnegação.


AUTORA MARINALVA ALMADA
MARINALVA ALMADA é diplomada em Letras Português / Literatura e com uma pós-graduação em Alfabetização e Letramento pelo CESC/UEMA, encontrei no ensino a oportunidade de semear conhecimento e despertar amor pelas palavras. Sou professora nas redes públicas municipal e estadual. Tenho como missão transformar vidas através da educação e da leitura literária. Deleito-me com a boa música, a poesia, a natureza, os livros e as flores, elementos que refletem em mim uma personalidade multifacetada. Escrevo regularmente no Recanto das Letras, participo com frequência de concursos literários, antologias e feiras literárias. Em 2023 realizei o sonho de publicar pela Valleti Books, o livro Versificando a vida, juntamente com as amigas Cláudia Lima e Zélia Oliveira.

QUEM QUER NÃO PODE, QUEM PODE NÃO QUER


Essa frase nos faz refletir sobre algumas situações da vida, principalmente a respeito da aquisição de um bem, especificamente, de uma casa.


Quantas pessoas vivem ainda de aluguel porque ainda não conseguiram comprar uma casa, por mais simples que seja?


Como deve ser difícil ficar mudando de um lugar para o outro. Não se adquire uma identidade de moradia. A mudança é necessária, mas nem sempre é boa.


Quantas vezes nos deparamos com pessoas que desejam algo com todas as suas forças, mas não têm os meios necessários para alcançar? E, por outro lado, há aquelas que têm tudo ao seu alcance, mas não têm o desejo para aproveitar, investir?


É algo até contraditório, mas faz parte da vida.


A luta é grande para conquistarmos nossos desejos e objetivos.


Vida que segue e nos move rumo à felicidade, apesar de todos os obstáculos enfrentados pelo caminho.


AUTOR WAGNER PLANAS
WAGNER PLANAS é nascido em 28 de maio de 1972, na Capital Paulista, estado de São Paulo, Membro da A.I.S.L.A — Academia Internacional Sênior de Letras e Artes entre outras academias brasileiras. Membro imortal da ALALS – Academia Letras Arttes Luso-Suiça com sede em Genebra. Eleito Membro Polimata 2023 da Editora Filos; Moção de Aplausos da Câmara Municipal de Mairinque pelo vereador Edicarlos da Padaria. Certificado do presidente da Câmara Municipal do  Oliveira de Azemeis de Portugal. Autor de mais de 120 livros entre diversos temas literários, além de ser participante de 165 Antologias através de seu nome ou de seus heterônimos.

O AMOR QUE SE DESFAZ


O amor que se desfaz,

Feito algodão doce na boca,

Simplesmente desaparece,

Esta sensação, é que me traz


A explosão de sabor é momentânea,

Uma sensação quase louca,

Feito flash de foto instantânea,

Um registro, que logo se esquece.


Assim é o Desamor,

Um prazer instantâneo,

Algo tal momentâneo,

Que sobra apenas dor


A amargura e a solidão,

Lembranças de um dia de verão.


AUTORA SIMONE GONÇALVES
SIMONE GONÇALVES, poetisa/escritora. Colaboradora no Blog da @valletibooks e presidente da Revista Cronópolis, sendo uma das organizadoras da Copa de Poesias. Lançou seu primeiro livro nesse ano de 2022: POESIAS AO LUAR - Confissões para a lua.

O NASCER DO DIA


Tudo o que necessito é...

Sentir o sol sob meu rosto

Ao amanhecer , com a vida começando a se descortinar.

Pisar na terra úmida

Do orvalho da madrugada

Experimentar o aroma da flor da qual,acabou de abrir as pétalas.


Não há prazer maior

Que o despertar para o novo seja...

Novo momento para (re)começar.

Sorrisos e abraços renovados.

Ou para os que não conseguimos alcançar.

No decorrer do dia a dia

Deixar acontecer como a última chance

Para a vida se iluminar...


AUTORA ARLÉTE CREAZZO
ARLÉTE CREAZZO (1965), nasceu e cresceu em Jundiaí, interior de São Paulo, onde reside até hoje. Formou-se no antigo Magistério, tornando-se professora primária. Sempre participou de eventos ligados à arte. Na década de 80 fez parte do grupo TER – Teatro Estudantil Rosa, por 5 anos. Também na década de 80, participou do coral Som e Arte por 4 anos. Sempre gostou de escrever, limitando-se às redações escolares na época estudantil. No professorado, costumava escrever os textos de quase todos, para o jornal da escola. Divide seu tempo entre ser mãe, esposa, avó, a empresa de móveis onde trabalha com o marido, o curso de teatro da Práxis - Religarte, e a paixão pela escrita. Gosta de escrever poemas também, mas crônicas têm sido sua atividade principal, onde são publicadas todo domingo, no grupo “Você é o que Escreve”. Escrever sempre foi um hobby, mas tem o sonho de publicar um livro, adulto ou infantil.

MEUS SEMELHANTES


No decorrer dos tempos já vi muitas pessoas se indisporem com outras, simplesmente por se julgarem melhores. Por acreditarem que os “diferentes”, são inferiores.


Mas afinal o que nos torna iguais? Quem são então os meus semelhantes?


Analisando a história do mundo e a história do meu mundo, consegui chegar à conclusão destas questões.


Descobri que o meu semelhante é aquele que passa por mim e diz bom dia.


Que acaricia um animal ou brinca com uma criança.


Estende a mão para ajudar um amigo ou necessitado, mesmo que estranho.


Meu semelhante é quem ri comigo e não de mim, é o que me mostra um outro lado da vida e me diz que estou errada quando realmente estou.


É aquele que elogia sem sentir inveja e senta comigo para um cafezinho rápido, o qual leva três horas para acabar.


Meu semelhante ama jogar conversa fora, só por estar em minha companhia e eu na dele.


Não trilha o mesmo caminho, mas muitas vezes tem um mesmo ideal.


Se faz de forte para que seus semelhantes sigam fortes também.


Ama a vida e ainda tem fé na humanidade.


Meus semelhantes não pensam como eu, mas me mostram outras formas de pensar.


AUTOR AKIRA ORDINE
AKIRA ORDINE é um escritor, poeta e músico carioca. Desde cedo apaixonado pela literatura, utiliza a arte como espaço de luta e refúgio, colocando bastante de si em tudo o que escreve. Tem muitos livros, vários deles, verdadeiros amigos.

MÓRBIDO


Nunca fui uma pessoa religiosa, embora não me considere ateu e curta estudar as diferentes religiões do mundo. Porém, como alguém de família espírita e que estudou a vida inteira em colégio católico, sempre ouvi a frase "Ame ao próximo como a ti mesmo". Acho interessante e enfaticamente triste notar como aquilo que deveria ser o princípio básico de toda a convivência humana tem sido a passos largos ignorado.


Em que momento foi definido que não se pode amar o próximo por ele ser de determinado jeito, ter determinado status, seguir determinada crença? Não foi. Por que o princípio é um só: "Ame ao próximo como a ti mesmo."


Por isso, vejo todo esse cenário de desvalorização dos laços coletivos como mórbido. A relevância das mercadorias e das posses tem aumentado de forma inversamente proporcional em relação ao valor daquilo que tem o mais simbólico dos valores: a dignidade humana.


Infelizmente vivemos uma situação onde as pessoas são postas em rótulos e por isso cada vez mais se afastam umas das outras. Ao mesmo tempo, julga-se tudo, até aquilo que não se tem conhecimento acerca da situação dos outros e assim formamos cada vez mais uma sociedade repleta de pré-conceitos.


Ultimamente tenho quebrado a minha cabeça para pensar em uma solução para essa questão. Por ora, confesso que não encontro. Apenas me vem na cabeça a tradicional frase: "Ame ao próximo como a ti mesmo". Hoje em dia está difícil, mas acho que sempre vale tentar.



1 Comment


"Para brilhar em um planeta com bilhões de almas, é preciso coragem para ser autêntico". (Luiz Primati) Eu amei seu texto, o exercício de cuidar de quem somos, exige aceitar que todos somos iguais, com singularidades diferentes. Os demais textos, estão ricos em conteúdos reflexivos💯, nos deixando com gostinhos de quero ler mais.

Feliz domingo e adorável nova semana à frente.


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