AUTOR LUIZ PRIMATI
LUIZ PRIMATI é escritor de vários gêneros literários, no entanto, seu primeiro livro foi infantil: "REVOLUÇÃO NA MATA", publicado pela Amazon/2018. Depois escreveu romances, crônicas e contos. Hoje é editor na Valleti Books. Em março lançou seu livro de Prosas Poéticas, "Melancolias Outonais" e o romance de suspense "Peter manda lembranças do paraíso" estará disponível em julho de 2024.
ESPERANÇA
A existência humana é comparável a uma extensa jornada, na qual cada um de nós persegue objetivos distintos. Para mim, essa busca culmina na minha própria transformação.
A essência da minha fé reside na evolução pessoal, e, nesta peregrinação, a esperança é meu farol inextinguível.
Ao longo do caminho, enfrentei perdas incontáveis: familiares, amigos, recursos financeiros, amores, e até posses. Mas, foi a fé — esse elo indissociável com a esperança — que me sustentou.
Fé e esperança entrelaçam-se, formando um alicerce unificado de crença.
Certamente, muitos estão familiarizados com o fenômeno do efeito placebo. Mas e o efeito noscebo? Ele representa o impacto da mente sobre o corpo, onde a convicção de potenciais malefícios ou resultados adversos pode, de fato, gerar manifestações físicas ou psíquicas dessas negatividades.
A ausência de esperança em algumas pessoas deve-se à falta de estímulos para alterarem sua percepção pessimista. A teoria de que uma mente positiva, quando adequadamente incentivada, pode transformar nossas vidas foi evidenciada por um estudo realizado pela Universidade de Harvard nos anos 1950.
Numa pequena escola, após analisar as notas, atividades e testes de QI dos estudantes, os pesquisadores selecionaram os 50 melhores aluno. Durante um encontro com pais e professores para divulgar os resultados, um professor, surpreso, interrompeu a apresentação, sugerindo um erro na lista, pois, aqueles eram os piores alunos. Os pesquisadores, porém, após verificarem, afirmaram estar correta, destacando que deveriam olhar os valores intrínsecos dos estudantes.
Este experimento visava demonstrar que o desempenho acadêmico pode ser elevado com o devido reconhecimento e fé no potencial do aluno. Dois anos mais tarde, esses estudantes figuravam entre os 100 mais bem-sucedidos.
Essa vivência revela uma lição crucial: jamais deveríamos enxergar o próximo como incapaz ou vencido, mas sim com esperança. Empreste sua fé até que ela possa ser internalizada, possibilitando uma genuína evolução.
A falta de esperança pode precipitar o fim da vida antes mesmo do esgotamento das forças. Todos, em algum momento, enfrentamos desafios como depressão, angústia, fobias e medo. No entanto, é fundamental manter a convicção de que tais adversidades são temporárias e serão superadas.
Mesmo nos instantes em que parece haver um abandono divino, mantenha inabalável a sua fé. Não desista jamais.
Aqueles que desistem poderiam testemunhar uma mudança, se apenas perseverassem um pouco mais, com fé. Reflita sobre isso.
Nunca perca a esperança em Deus, pois Ele jamais desiste de você.
A esperança é a manifestação da fé, e toda adversidade, por fim, se dissipa. Basta termos fé!
AUTORA ARLÉTE CREAZZO
ARLÉTE CREAZZO (1965), nasceu e cresceu em Jundiaí, interior de São Paulo, onde reside até hoje. Formou-se no antigo Magistério, tornando-se professora primária. Sempre participou de eventos ligados à arte. Na década de 80 fez parte do grupo TER – Teatro Estudantil Rosa, por 5 anos. Também na década de 80, participou do coral Som e Arte por 4 anos. Sempre gostou de escrever, limitando-se às redações escolares na época estudantil. No professorado, costumava escrever os textos de quase todos, para o jornal da escola. Divide seu tempo entre ser mãe, esposa, avó, a empresa de móveis onde trabalha com o marido, o curso de teatro da Práxis - Religarte, e a paixão pela escrita. Gosta de escrever poemas também, mas crônicas têm sido sua atividade principal, onde são publicadas todo domingo, no grupo “Você é o que Escreve”. Escrever sempre foi um hobby, mas tem o sonho de publicar um livro, adulto ou infantil.
O CÉU PODE SER AQUI
Nesta época de Páscoa se fala muito sobre jejum e penitências, que são esquecidas assim que as celebrações terminam.
Nestes momentos a maioria cogita o fato de irmos ao céu após nossa morte.
Mas o que é o céu?
Cada pessoa tem sua visão: alguns dizem ser um campo florido onde as pessoas passam o dia meditando e sorrindo.
Outras acreditam que o céu seja um local de aprendizado, aonde vamos para entender a vida que tivemos.
Alguns acreditam que o céu é similar ao mundo em que vivemos, onde teremos trabalhos e obrigações.
Mas o que todos pensam em comum é que o céu é um lugar de paz.
Então porque não transformarmos o mundo em que vivemos em céu?
O que é preciso para termos a paz?
O perdão.
Estamos sempre pensando em justiça, acreditando que não temos o que merecemos e isso nos faz querer sempre mais.
Podemos até ter mais, mas sem tirar o que já é do outro.
Desejamos ter o que o outro tem, mas não queremos trabalhar como o outro trabalha, e isso nos tira a paz.
Valorizamos as famílias ano nosso redor, mas não conseguimos melhorar a família que temos, pois não sabemos perdoar os pequenos erros cometidos.
Desprezamos nosso trabalho, desejando sempre o trabalho alheio, mas não tentamos evoluir, e tudo isso nos tira a paz.
Nos tira a paz por não perdoarmos aos outros e a nós mesmos.
Agradecer o que conquistamos e batalhar para alcançarmos o que desejamos, nos perdoando pelos erros cometidos para que possamos tentar novamente, poderia nos trazer a paz.
Nos acomodamos e com essa acomodação não conseguimos dar passos na direção da paz.
Para termos a paz desejada é preciso trabalho, e perdoar dá trabalho.
Desejamos encontrar a paz no céu, mas não sabemos ao certo como será o nosso céu.
Ao perdoarmos as pessoas que acreditamos nos fazerem mal, nos tornamos mais leves.
Mas o perdão leva tempo e somos imediatistas.
Quando soubermos agradecer o que temos e perdoar as nossas culpas e as culpas que pensamos terem os outros, traremos a paz para nossas vidas, fazendo deste nosso mundo o céu.
AUTORA STELLA_GASPAR
Natural de João Pessoa - Paraíba. Pedagoga. Professora adjunta da Universidade Federal da Paraíba do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia. Mestre em Educação. Doutora em Educação. Pós-doutorado em Educação. Escritora e poetisa. Autora do livro “Um amor em poesias como uma Flor de Lótus”. Autora de livros Técnicos e Didáticos na área das Ciências Humanas. Coautora de várias Antologias. Colunista do Blog da Editora Valleti Books. Colunista da Revista Internacional The Bard. Apaixonada pelas letras e livros encontrou na poesia uma forma de expressar sentimentos. A força do amor e as flores são suas grandes inspirações.
SOBRE AS EMOÇÕES
Falando em emoções, logo sentimos ela chegando, pois as mesmas nos movem e até mesmo nos dominam, em distintas situações na práxis da vida cotidiana. Muitos de nós a negamos, pois pensamos ser está do domínio racional, ambas estão ligadas, estamos sempre buscando o equilíbrio entre o que podemos fazer e o que não podemos.
Não há um ser que não a tenha. Aqui no nosso texto reflexivo, vamos falar na emoção do amor, o amor das convivências, interações, linguagens e conquistas. Não se vive sem sentir, perceber e fazer, toda a nossa existência tem dependências e estas dependências vem de alguém.
Os ecos das emoções, o querer, o desejar, são situações fundadas nas ações, nos sentimentos que nos movem em direções variadas, para mundos e pessoas, diversidades, sonhos e realidades. Podemos dizer que estar vivendo, é poder estar se emocionando, aceitando o outro em nossas vidas, reconhecendo nossas histórias afetivas, envolventes e amplas.
Somos seres de acolhimentos, de buscas por nosso bem-estar, necessitamos compartilhar com dinamismos para participar em atividades sociais e cooperativas. A emoção nos faz sentirmos parte de um todo, acariciando nossas alegrias vinculadas às sensações de pertencimentos. A linguagem por exemplo; é um instrumento de comunicação nos desenvolvimentos: físico, comportamental, psíquico, social e espiritual.
Convido-os a refletir sobre como vocês reconhecem e dominam suas emoções, nos entrelaçamentos do emocional com o racional.
Considero que o tema da reflexão em apreço, é uma maravilhosa porta de entrada para pensarmos na importância do nosso corpo, sentimentos e razões constituindo-se no mundo a partir das linguagens e laços afetivos.
Viver é um processo de reescritas constantes de conhecimentos e afetividades, na trajetória do emocionar no nosso viver... na nossa vida.
AUTORA MARINALVA ALMADA
MARINALVA ALMADA é diplomada em Letras Português/Literatura e com uma pós-graduação em Alfabetização e Letramento pelo CESC/UEMA, encontrou no ensino a oportunidade de semear conhecimento e despertar amor pelas palavras. É professora nas redes públicas municipal e estadual. Tem como missão transformar vidas através da educação e da leitura literária. Deleita-se com a boa música, a poesia, a natureza, os livros e as flores, elementos que refletem sua personalidade multifacetada. Escreve regularmente no Recanto das Letras, participa com frequência de concursos literários, antologias e feiras literárias. Em 2023 realizou o sonho de publicar pela Valleti Books, o livro Versificando a vida, juntamente com as amigas Cláudia Lima e Zélia Oliveira.
ESPECIAL MULHER
É a primeira que levanta e prepara o café.
Vai para o trabalho de bicicleta, de moto, de ônibus, de carro ou a pé.
É a última que deita e agradece, por mais um dia vencido, com sua oração de fé.
Escrever sem temor, onde sua imaginação pousar. Belos textos, eternas reflexões que se entrelaçam em movimentos criativos e literários. ✨