BECO DOS POETAS Nº 45 — 29/02/2024
- Luiz Primati
- 29 de fev. de 2024
- 10 min de leitura
Grandes textos, grandes poesias! Leiam, comentem, compartilhem!


AUTOR LUIZ PRIMATI
Luiz Primati é escritor de vários gêneros literários, no entanto, seu primeiro livro foi infantil: "REVOLUÇÃO NA MATA", publicado pela Amazon/2018. Depois escreveu romances, crônicas e contos. Hoje é editor na Valleti Books e retorna para o tema da infância com histórias para crianças de 3 a 6 anos e assim as mães terão novas histórias para ler para seus filhos.
QUANDO O OUTONO CHEGAR
À medida que o outono se aproxima, sussurra um adeus ao verão - essa estação de calor envolvente, que excedeu nossas expectativas. Agora, abre-se o palco para o melancólico abraço do outono.
Recordações de amores estivais, aqueles que floresceram sob o sol vibrante, devem ser guardadas como tesouros da memória, pois talvez seus caminhos nunca mais se cruzem. Contudo, os amores que transcenderam a estação, esses sim, partilharão conosco o aconchego dos dias mais frios.
Encontro-me na doce companhia de um amor que promete ser o farol nos dias nublados, a força que me sustenta quando as sombras da tristeza e da melancolia tentarem se adensar ao meu redor.
Com a chegada da frieza outonal, sei que posso me envolver em um cobertor de compreensão e, em um abraço compartilhado, encontrar o calor que emana de corpos entrelaçados, a doçura de beijos trocados, a ternura de carícias sussurradas.
Imaginemos um filme romântico a desenrolar-se na tela, enquanto, juntos, compartilhamos sonhos e esperanças. Lágrimas, símbolos de nossa emoção compartilhada, umedecerão o refúgio do nosso amor.
O outono é apenas o preâmbulo de um capítulo ainda mais desafiador: o inverno. E nesse capítulo, novamente, a presença desse amor será o meu porto seguro.
E você, já encontrou um amor para ser seu abrigo nas noites frias de outono?

AUTORA SIMONE GONÇALVES
Simone Gonçalves, poetisa/escritora. Colaboradora no Blog da @valletibooks e presidente da Revista Cronópolis, sendo uma das organizadoras da Copa de Poesias. Lançou seu primeiro livro nesse ano de 2022: POESIAS AO LUAR - Confissões para a lua.
VERSOS DE OUTONO
Entre... aconchegue-se
Devagarinho
De leve
Que nosso outono está chegando
E logo mais nossos abraços
Tomarão formas e sabores
Que só nós dois conhecemos
E desejamos...mais uma vez
Sem medo, venha
Me diga tudo novamente
Como na primeira vez... lembra?
Aquelas palavras que formam versos poéticos
Que só você consegue me falar
Porque você, com a alma apaixonada
Vem trazendo junto a intensidade dos sentimentos
Que nos envolve...
Desejo
Ternura
Prazer
Paixão...um pacote completo
Junto dos beijos guardados
Para nesse próximo outono
Nos embriagarmos do amor que sentimos
Um pelo outro
E por tantos e tantos outonos mais
Possamos ficar entrelaçados pelo destino
Por tantas vidas mais
Que haveremos de ter...

AUTORA STELLA_GASPAR
Natural de João Pessoa - Paraíba. Pedagoga. Professora adjunta da Universidade Federal da Paraíba do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia. Mestre em Educação. Doutora em Educação. Pós-doutorado em Educação. Escritora e poetisa. Autora do livro “Um amor em poesias como uma Flor de Lótus”. Autora de livros Técnicos e Didáticos na área das Ciências Humanas. Coautora de várias Antologias. Colunista do Blog da Editora Valleti Books. Colunista da Revista Internacional The Bard. Apaixonada pelas letras e livros encontrou na poesia uma forma de expressar sentimentos. A força do amor e as flores são suas grandes inspirações.
COMO UMA FOLHA DE PAPEL
A palavra folha de papel
Tem vários sentidos
Aqui na poesia que escrevemos
Refiro-me às jogadas ao vento
Com nossos sentimentos
Deixando cansaços na alma.
Puxa, como determinadas pessoas
São pontos de tristezas.
Fazendo-nos constatar,
que somos para elas insignificantes.
Nos fazendo sentir
Como folhas de papel
Riscadas, amassadas, rasgadas
Descartadas da vida de uma vida.
Desprezos e sumiços
Sem nenhuma explicação
Quantas poesias morrem assim
Nas ausências e nos silêncios.
Quero aprender sempre
Que mesmo, sentindo-me,
em alguns momentos
Como uma folha de papel
Quero viver com as possibilidades
De realizar minhas aspirações.
Desejo o amor e a amizade
Com as conexões das amorosidades.
Finalizando...
Destaco uma parte da canção do compositor e poeta
(Oswaldo Montenegro, 2023)
“Meu amor
Me ensina a escrever
A folha em branco me assusta
Eu quero inventar dicionários
Palavras que possam tecer
A rede em que você descansa
E os sonhos que você tiver.”

AUTORA RIZZON RAMOS
Rizzon Ramos, é alagoana da cidade de Penedo, atualmente mora em Itaguaí Costa Verde do estado do Rio de Janeiro. Escritora em verso, prosa e contos, autora de Rosas no Varal, coautores de Antologias, poeta, compositora, e apaixonada por fotografias.
27 DE FEVEREIRO
Nem sempre
Por trás de
Uma Bela Poesia
Há alegria.
Com toda Elegância
Que só Ela traduz,
A Poesia esconde
Às lágrimas de
Quem à produz.
A minha infância não foi perfeita,
Mas na medida certa , foi perfeitamente feita.
Minha doce e linda infância, te tenho em minhas lembranças, de você nunca esqueci.
Me tens como uma dança no compasso com o tempo.

AUTORA MARI RICOMINI
Mari Ricomini é Escritora, Representante Literária da Comunidade Efêmera Sintonia, Revisora Colaborativa da Produtora e Comunidade Fênixart, Professora de Língua Portuguesa (Ciclo II e Ensino Médio) e também leciona para os Anos Iniciais e Finais, possui uma Obra Literária Infantil, com texto e ilustrações próprias (“Titi um Cãozinho sem Igual!”) publicada em 2021 pela Editora Scortecci. Ganhou algumas premiações desde sua mais tenra infância, por parte dos seus professores e atualmente participa de Antologias, Coletâneas de Contos, Crônicas e Poesias. Sua Crônica: “Como Cães e Gatos”, consta na Coletânea da Antologia + Humor da Selo off Flip/ 2022/23. Seu Conto Infantil: “Lembranças”, faz parte da Antologia de Contos Infantis, Era uma Vez… da Editora Az7/ 2023. Sua Crônica: “Meu Doce Desconhecido”, está presente na Coletânea da Antologia dos Embalos Literários da Editora Persona/2023. Participações com sua Poesia premiada em terceiro lugar: “As Flores”, no Concurso Literário de José Endoença Martins/2018/19, na Revista Artes do Multiverso II Edição e III Edição/2023, com seu Conto : “O Tigre de Bengala” e sua famosa Crônica: “Como Cães e Gatos”. Já tem confirmada seleções de Poesias na Antologia Metamorfose, Poesia e Evolução (Quatro Amigas), Prêmio Mangangá de Literatura com cinco Poesias autorais e Antologia do Sertão do Nordeste com seu Conto/ Poesia: “Tributo ao Nordeste”, Hexaeditora e parceria com a Comunidade Efêmera Sintonia.
A DICOTOMIA: "BRASIL"?
Escritores do passado,
Enviaram seu recado,
Questionavam, achincalhavam,
Criticavam os brasileiros!
Qual seria o motivo?
“Comandados” pela Coroa Portuguesa,
Sufocavam suas vozes,
Deviam- lhe obediência?
O nome “Brasil”, foi refutado
Preferiam que fosse Pindorama,
Ilha de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz,
Menos o tal nome, “Brasil”!
Este nome foi atribuído ao nosso país,
Devido a cor avermelhada encontrada…
Aonde?
Nas árvores de Pau- Brasil!

AUTOR WALTER BERG
WALTER BERG, pseudônimo de Valter Alves da Silva, poeta contemporâneo, professor de Língua Portuguesa, Licenciado em Letras Português e Literatura pela Universidade Estadual do Maranhão-UEMA, especialista em Gestão, Supervisão e Coordenação escolar pela FAVENI, tem participação em várias antologias nacionais.
A PORTA
Da porta da frente recebo a visita e o carteiro.
Da porta de trás vejo silencioso o pôr do sol.
Da porta da frente despacho os meros resíduos caseiros.
Da porta de trás contemplo calmamente a noite fotografada.
Da porta da frente vem boletos pra gente.
Da porta de trás miro o morro escurecendo,
mulheres findando seu dia, varrendo, cozinhando.
Escuto rumores de atritos entre casais.
Da porta da frente vejo gente de toda natureza,
negros, brancos, mocinhas seminuas, magros, gordos e
mascarados de 2020.
Da porta de trás sinto o vento frio de boa noite.
Tocam-me famintos e esqueléticos seres hematófagos
buscando alimentar-se do sangue da gente.
Da porta da frente vigio a rua, vejo crianças e meninos ficarem moços
empinando pipas.
Vejo velhos sentados esperando o fim dos dias.
Vejo pombas e bem-ti-vis, da porta da frente.
Da porta da frente recebo a aurora.
Da porta de trás o crepúsculo me engana ligeiramente.
Pela porta da frente alucinados seres entram e saem iluminados.
Pela porta da frente noivos entram, saem casados e felizes.
Pela porta da frente entram os enfermos esperançosos.
Pela porta de trás saem corpos pra mãe terra receber.
Os vivos entram e saem pela porta da frente para guardar entes queridos.
No céu pela porta estreita
Deus a espera, porque lá, não tem porta dos fundos.

AUTORA GABRIELY BRANDÃO
Gabriely Brandão Ramos, 28 anos, nascida em Itaguaí – Rio de Janeiro. Técnica em mecânica, poeta, participou da sétima e oitava edição da coletânea de jovens poetas na cidade de Itaguaí. Viu na escrita uma forma de expressão da arte e cultura. Escritora na antologia suspiros poéticos.
PAÇOCA
Uma amizade genuína é de grande valor. Isso é um presente divino. Deus nos deu amigos para não estarmos sozinhos, e assim Ele me concedeu você, Paçoca. Já são dez anos de amor e lealdade, dez anos de cuidado constante. Eu sei que você foi o melhor presente que já recebi, porque quando me vi sozinha, você estava ao meu lado. Quando eu enfrentei dificuldades, você esteve lá por mim. Quando a ansiedade tomou conta de mim, você acalmou minha mente agitada. Como não ser grata a Deus por esse lindo presente em minha vida? Você é minha companheira fiel por toda uma vida. Às vezes penso no fato de que seu tempo aqui será breve, e um dia não terei mais sua presença ao meu lado, minha grande amiga, minha companheira. Um presentinho do céu! Sei que um dia virará uma estrela, e isso me dói saber que não haverá ninguém esperando por mim na porta. Ninguém para fazer festa quando eu chegar em casa. Mas mesmo assim serei grata pelo tempo maravilhoso juntas!

AUTORA ALESSANDRA VALLE
Alessandra Valle é escritora para infância e teve seu primeiro livro publicado em 2021 - A MENINA BEL E O GATO GRATO - o qual teve mais de 200 downloads e 400 livros físicos distribuídos pelo Brasil. Com foco no autoconhecimento, a escritora busca em suas histórias a identificação dos personagens com os leitores e os leva a refletir sobre suas condutas visando o despertar de virtudes na consciência.
O SABOR QUE A VIDA TEM
Na vastidão da vida, há quem perca a mão,
Em rotinas sem tempero, sem sabor, sem gosto.
Sob o manto da mesmice, sem sal, sem cor,
Vagueiam almas buscando um novo amor.
Mas a vida é um banquete vasto,
Repleto de sabores, de aromas, de contrastes.
Não se contente em ser apenas mais um grão,
Brilhe como o sal, que dá sabor ao pão.
Liberte-se das receitas prontas, do tédio e da monotonia,
Sinta o cheiro de cada especiaria.
Cada instante é uma panela com tudo pronto para mexer,
Com experiências únicas para viver.
Portanto, não tema adicionar o tempero,
À jornada da vida, seja o próprio cozinheiro.
Descubra novos sabores, novas emoções,
E torne cada momento digno de poemas e canções.
Pois a vida é um banquete de luz,
E só os que se atrevem a provar, a conduz.
Então, celebre cada dia, cada gesto, cada ato,
E nunca deixe sua vida ser apenas "sem sal", de fato.

AUTORA MIGUELA RABELO
Miguela Rabelo escritora de crônicas, contos e poemas, com seu primeiro livro solo de poemas: "Estações". Também é mãe atípica e professora da Educação Especial no município de Uberlândia / MG.
PAUSAS
Em alguns momentos
a vida parece pacata,
sem frondosos roteiros
de destinos...
e por isso,
assim ficamos estacionados
A sentir o que reverbera
Todo aquela inércia...
Em outros momentos
Ela, vida travessa
Nos apresenta inúmeros
Caminhos...
Nos deixando estacionados
Mais uma vez na preciosa
Escolha do melhor destino
A partir...
Entendendo assim,
Que o aquietar-se da alma
Se dá independente
Da presença ou ausência
De trajetos...
Ela se faz presente,
Necessariamente
Para escutarmos
A voz que clama mansa
E serena...
Em forma de intuição
Que emana do coração,
Mas também conhecida
Como....
A Voz de Deus.

AUTORA LUCÉLIA SANTOS
Lucélia Santos, natural de Itabuna-Bahia, escritora, poetisa, cronista e contista e antologista. Escreve desde os 13 anos. É autora do livro "O Amor vai te abraçar" e coautora em diversas coletâneas poéticas. Seu ponto forte na escrita é falar de amor e escreve poemas e minicontos infantis.
TORMENTA
Todas as rosas que me deste até agora
Guardei-as, meu amor, em segredo
Como recordação minha e tua
Com lágrimas rego a saudade do teu beijo
O vento trás teu cheiro e bate nos portões
Meu sorriso acaba em choro lentamente
Sutilmente o perfume vai embora
Deixando um toque nas rosas docemente
A uma taça de cristal entrego-me
Bebo sem moderação essa saudade amarga
Ela é forte, cruel, intensa e desequilibra
Sem limites, leva-me ao chão e me embriaga
E aquele anel de pedra preciosa
Lavado de lágrimas em minha mão
Faz-me lembrar de toda dor que carrego
Aprisionada estou, ao passado em vão
De todas as lembranças, a mais dura
A que é uma tormenta noite e dia
Foram as palavras de desamor
Que me falaste, aquele dia…

AUTORA MARINALVA ALMADA
Marinalva Almada é diplomada em Letras Português/Literatura e com uma pós-graduação em Alfabetização e Letramento pelo CESC/UEMA, encontrei no ensino a oportunidade de semear conhecimento e despertar amor pelas palavras. Sou professora nas redes públicas municipal e estadual. Tenho como missão transformar vidas através da educação e da leitura literária. Deleito-me com a boa música, a poesia, a natureza, os livros e as flores, elementos que refletem em mim uma personalidade multifacetada. Escrevo regularmente no Recanto das Letras, participo com frequência de concursos literários, antologias e feiras literárias. Em 2023 realizei o sonho de publicar pela Valleti Books, o livro Versificando a vida, juntamente com as amigas Cláudia Lima e Zélia Oliveira.
CIDADE ENCANTADA
Procura-se uma cidade
onde se possa viver em paz.
Onde se possa sair cedo para trabalhar,
E poder à noite para casa voltar.
Procura-se uma cidade
Onde a saúde e a educação
Não sejam meras promessas políticas,
Mas que sejam de verdade e de qualidade.
Procura-se uma cidade encantada
pela força do amor,
Onde crianças, jovens, adultos e idosos
enfrentem a vida com ardor.
Procura- se uma cidade bendita
Onde todos creiam no mesmo Deus Criador
Trabalhem juntos em prol do reino
onde perdure o Amor.
Procura-se uma cidade tranquila
Onde as coisas funcionem,
das coisas mais simples,
começando do tempo nas filas.
Procura-se uma cidade bem organizada
Desde a limpeza pública
aos direitos da população respeitados.
Procura-se uma cidade arborizada
Onde as crianças desde cedo aprendam
que a natureza deve ser respeitada.
Procura-se uma cidade
onde os seres humanos,
amem-se uns aos outros sem distinção.
Que as pessoas se deixem dominar
pelo amor e não pela ambição.
Procura-se uma cidade
que varra de suas ruas toda violência.
Onde todos possam viver em PAZ.
Peço a quem encontrar essa cidade
Que anuncie no rádio, na internet, em revistas,
jornais, na TV.
Enfim, em todos os meios de comunicação da Terra.
Porque é lá que todos querem viver.

AUTORA CLÁUDIA LIMA
Meu nome é ANA CLÁUDIA LIMA OLIVEIRA. Nasci no dia 25 de abril de 1973, na cidade de Caxias (MA), a Princesinha do Sertão Maranhense. Sou filha de Antonio José de Abreu Oliveira, um policial militar reformado, e de Maria de Fátima Lima Oliveira, uma dedicada dona de casa. Fui casada com o motorista Josué Marques do Nascimento e tenho três filhos: Ana Mariane, João Marcelo e Ana Mel. Formada em Letras/Língua Portuguesa e Literaturas, pelo CESC/UEMA, aprofundei ainda mais meu amor pela língua portuguesa ao me tornar Especialista em Alfabetização e Letramento. Atuei como redatora, editora de imagens, produtora e apresentadora na antiga TV Paraíso. Fiz locução nas rádios Esperança e Guanaré. Atualmente, atuo como Articuladora de Itinerários Formativos no Centro de Ensino Cristóvão Colombo. Resido na cidade que sempre chamei de lar, acompanhada de minhas duas filhas.
DÓI
Que dor é essa
Que me corrói por dentro?
Um só alento
E a loucura do momento.
É uma dor sem limites,
Cruel e covarde.
Basta apenas
Um simples gesto de liberdade
E ela está lá
Como a dizer:
Não sairás tão fácil assim
Das amarguras da vida.
É uma insana solidão,
Que vai além dos muros
Da paixão pela vida.
Dói perceber
Que sentir dor
É também estar viva
E a cada dia
Tentar dirimir as cinzas do medo.
Porém, o que dói hoje
Se transformará
Numa breve lembrança,
Melancólica,
Vazia,
Jogada ao vento.
E assim vou poder dizer:
Doeu, mas não dói mais.
Um caderno de belos contextos, de vida e poesia, sentimentos e sabedorias. Parabéns, vamos adiante, com nossas sonhadas poesias 😍💐