EDUARDO GRABOVSKI
Eduardo Grabovski, 49 anos, original de São Paulo, poeta e escritor, construindo o seu mundo poético, no Universo do Tio Dudú! Com temas de resiliência, gastronomia e ciclismo, membro da equipe de Marketing da Revista The Bard.
Instagram: @eduardograbovski
1 - MONTANHA FIBROSA
Escalo montanhas altivas
farto de ansiosa premissa
coração acelerado, pulsa de forma furtiva
em chegar ao final, antes da partida
tornar meu senso motriz
árido de olhar que me motiva
ao cume, vislumbrar, não de tédio
mas de ardor encontrar minha lida
lidando com raízes fortes
porém não muito amistas
como encontrar abrigo sem sorte
em quem nunca apoia sua vida
faz me sentir ao sentar e mirar o norte
do alto do final da escalada cansativa
de quem pode sim alcançar firme e forte
o valor máximo de seu sonho de vida
pois cada sinônimo autoeloquente
que de dentro pra fora, versa na mente
a vontade pura e singela, de lutar por sua auto aurora
impõe em seus atos, a força de(VIDA)
cala ou ilude, quem nunca acreditou , aposta ou acredita
que sua vitória é certiva, tendo olhar que apavora
mas supera seus medos, antes até da partida
2 - SOPA DE PAZ
É sempre bom estar em um cantinho.
onde se pode refletir, sonhar, descansar
e até o Brilho do Sol deixar nos tocar
Afinal que Boa Energia a Luz pode nos dar
E para vários e novos caminhos fazer trilhar
Um Bom Apetite para todos aqueles de boas intenções.
que o sabor e aroma do tempero das sopas
alimentem as faces da mente e estimulem os corações.
Como cores sem cor, ódio sem rancor, sofrer sem furor
seguir o trilho do trilhar desejável do que for
Que invada de luz, a senzala de seu eu a indispor.
Que o pincel, que a alma acaricia,
na aquarela da vida
novamente se faça sobrepor.
Onde em alma de alegria,
Não exista mais o rancor...
3 - ESTAÇÃO EM PROSA
Uma canção de Primavera pode conter inúmeras formas e tons. Nuances e efemeridades. Num palco onde a poesia se molda ao retumbar de um picadeiro. E a eletrizante re (toada) dos sons do peito, retoma seu compasso e criva nos horizontes as venturas desventuradas...onde a flor sempre retoma suas pétalas, despetaladas no inverno...reverenciando como a Fênix, o renascer, se refazendo. De nova estação, Re(decolando) e se refutando de venturas. Que venha em fases e estações sem medidas a se mensurar o novo dia... Que de novo, seja o infindouro caminho no sentido ao alto e avante. Que do orvalho da manhã, se inspira e rege o tenro aroma do fruto da amoreira a cruzar as estações do ego, e trilhar seus horizontes. Como sorriso de criança, que brinca e sente no peito, alegria de carinho e tímido no olhar, que enche nosso corpo de esperança
5 - DEVANEIO DE INSPIRAÇÃO
De Poesia a música.
De rebento a bons fluidos.
Do Alimento ao tenro
Doce e suave humor suprimido.
Até a alimentação e renovação
Do melhor caminho escolhido.
Que de boas flores a chuva traga.
Sem desmazelo tom de tristeza e dor.
Ondes no Âmago jaz escondido.
Supere se no alimentar
De bons desejos revividos
Do medo, a fraqueza não se vicia.
Das melhores atitudes e belas sensações.
Os intensos resultados jamais se tardia...
Pois do mais puro zelo e afago que se quista
As mais belas intensões transcendem
Do mar de insano desconforto que és lista
Em breves momentos que convergem
Frutificando no peito o sabor da conquista