DAVID BARROS
DAVID BARROS, tem 17 anos. Estuda no segundo ano do ensino médio. Poeta e escritor do Ceará, mora Quixeramobim, é baterista e joga handebol. Aos 14 anos começou a escrever poemas. Seu potencial foi reconhecido por amigos. Com esse importante incentivo prosseguiu e constantemente posta nas redes sociais.
Instagram: @um_lobo_
1 - Abismo carnal e suas mentiras
Crítico erro de uma não verdade
Verdade que uma mentira não conta,
Errado ao procurar sinceridade
Assim como é errado está a procura
de amor de verdade.
Buscando algo em seus olhos
Que não me mostram nada a tempos.
Buscando em suas palavras o que se sumiu
Ah muito mais tempo,
"sentimentos" .
Busco compreensão,
favorecimento e confiança
Busco ficar sã, a busca de amor e esperança.
Quão errado parece se ter um coração?
Parece ser errado assim como ser "pagão"
Pode ser que apenas seja errado, eu ter um coração.
Buscando verdades em seu abismo carnal e suas mentiras.
2 - A vida da morte ou a morte da vida?
O som das enchentes que recriam pensamentos infinitos
O som dormente nas cores e vozes dos espiritos.
Um estridente amor do retrato da criação
O papel retratado no jogo da atração.
Nenhuma forma de amor é ruim se vem do coração
Mas é ruim o amor que não passa de uma paixão.
A morte de fato não existe sem a vida
Mas a vida não nasceu sozinha.
Listados no podar da morte
Estão os seres que buscam ser fortes.
Nada fácil viver sem o medo de errar
Nada fácil errar sem ter uma vida.
É uma pena o quanto a morte é linda
Vista do paraiso de onde foi nascida.
3 - Olhos de Sol e Lua
Em dias nublados, não os vejo brilhar
Brilhos que iluminam a vida, eles me dão um lar.
Apaixonado sou pelos seus olhos, os castanhos escuros formosos
Brilhando como fogo, destruindo e devastando o cosmos.
Olhos que queimam de amor, o meu coração
Olhos do início e do fim da criação.
Teus olhos, que são os olhos mais quentes, iluminam a terra
Também são os mais frios que congelam o coração do mar.
São teus olhos que mantém a esperança do amor em meu coração
Um olhar além de mil palavras, superam mil canções.
Claro, o fato de eu te amar,
nunca muda
Você é meu sonho
E teus olhos são meu Sol e Lua.
4 - Fatos Estrelados
Que palavras me faltam
Quando me faltam palavras?
Se para você o que sinto é nada
Me diz então o que é.
No branco eu me perco não é lua,
são seus olhos...
Mesmo de perto não me vejo
não no espelho, no seu relógio.
O que posso te dar quando me faltam palavras?
Sem as palavras, me falta tudo, não te dou nada...
É que... em palavras me perco, me deixo, me jogo
E desmaio.
Nas águas mergulho, me sujo, me lavo, me mato.
Sou arte infinita, papel e tinta.
Barro e menina, mais lixo na pilha.
Longe estou de tu, de você, da sanidade
Próxima está dele, daquele de estar com ele
Orgulho morto.
Com medo vivo, de longe morto, cobiça o vivo
Pequeno mundo, abismo e paraíso prenderam o jovem menino.
5 - Soneto do espirito
Ao lado do tempo, caindo no esquecimento
As palavras ecoam, varridas pelo vento
Buscando compreensão limitando a visão
Formando paralelos em meu coração.
Medo, mostrando-se aos moribundos
Criando infortúnios, trazendo caos ao meu mundo.
Ecoando no vazio, sentimentos
Palavras tragadas, carregadas pelo tempo.
Ouço as vozes em meio ao silêncio
Vozes nos discos, nos dismos, em livros
Vozes dos textos lidos em meio ao tormento.
Escrevendo ditos de um coração vazio...
Escrevendo os fatos do mundo que crio...
Escrevendo agora o paraiso sombrio...
Escrevendo o Amor.